13 Freen Pov's

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Pode conter erros por que estou com sono

Subi para o escritório assim que terminei minha breve conversa com Rebecca, sentei em frente a mesa onde o notebook estava aberto e suspirei, estava cansada, mas precisava resolver algumas coisas do trabalho, teria um julgamento importante em alguns dias aonde estaria mostrando a todos que eu tinha potencial para tomar o cargo de juíza, cargo esse que eu tanto almejava desde que havia me formado e começado a trabalhar no ramo.

Tornei um gole do meu café e suspirei voltando a ler o um dos arquivos que havia acabado de abrir, assim que terminei o café deixei a xícara sobre a mesa e me concentrei totalmente no arquivo.

Apoiei-me no encosto da cadeira ajeitando minha posta e me perdi nas palavras que haviam ali, minha concentração foi tirada do documento ao sentir um corpo escalar o meu, olhei para Cassidy que tinha a cabeça deitada em meu peito enquanto passava a mão nos cabelos que estavam em seu rosto, a analisei em silêncio vendo-a fechar os olhos e neguei com a cabeça ajeitando-a em meus braços enquanto lhe afagava os cabelos voltando a atenção ao trabalho

Eu não tinha muito jeito com crianças, nem mesmo pensava em ter filhos e eu também não fazia ideia de como Cassidy havia começado a gostar de mim a ponto de esquecer sua mãe após os pesadelos, já que muitas vezes eu havia sido acordada durante a madrugada.com Rebecca levantando para ir coloca la na cama novamente, mas eu não the diria que ela não podia me procurar após um pesadelo, que essa era a função de sua mãe e não a minha, por mais que não fosse, eu não era monstro como todos pensavaim.

Escutei seu ressonar e bocejei, fechando a tela do notebook, me levantei com cuidado a ajeitando no colo e desci para coloca la na cama.

A semana que se passou foi um grande fiasco, eu estava completamente estressada e exausta, tinha dormido e me alimentado mal durante todos esses dias, mal ficava em casa, parecia uma coisa de louco.

O mês passou com a mesma correria,  e o mesmo estresse  e a mesma exaustão, além da ansiedade para saber se eu estava ou não na lista dos dez novos juizes de Nova York, claro que isso implicaria em mais trabalho, mais seguranças e principalmente mais ameaças de morte, mas assim como sempre, eu não me importava.

Meus saltos batiam contra o assoalho fazendo um pequeno eco enquanto eu andava de um lado para o outro, Kade, junto a Heng e meu pai estavam sentados no chao da minha sala.

- Sente-se, Freen, você está me deixando impaciente - Meu pai disse.

- Alguma atualização do site? - Perguntei a Kade ignorando-o, o vi revirar os olhos

- Hm... Nada ainda

-Incompetentes, já deveriam ter...

- Atualizaram -Disse me fazendo parar de falar e de andar

-Diga de uma vez - Esbravejei

-Gina Roberts, Sloan Davis... - Começou a dizer os nomes que estavam na lista me deixando mais tensa do que já estava.

9.

-Acho melhor chamarmos um médico -Escutei Heng dizer enquanto continuava encarando um ponto fixo que nem mesmo me era atrativo.

A lista havia sido lida como primeiros ca que seriam dado a cada um dos novos juizes, erarm grandes casos, tão interrsos quanto os que eu havia ganho.

-Frenny, querida -Escutei a voz tranquila do meu pai, mas não me movi, eu estava sem ar, sem reação.

- Eu realmente acho que deveriamos chamar um médico, isso está demorando mais do que a última vez que isso aconteceu.

- Eu trouxe uma água com açúcar.

- Tira esse copo de perto dela ou ela vai jogar em você - Heng disse e eu só não revirei os olhos com aquilo, por não me lembrar como fazer aquilo naquele momento.

Senti um alago no meu ombro e sabia que era o meu pai, mas ele não me tranquilizaria naquele momento.

-Vamos querida, eu irei leva la pra casa - Senti sua mão segurar meu braço e a outra em minhas costas fazendo meu corpo enrijerer.

Minhas pemas obedeciam os comandos do meu pai que me guiavam para fora do prédio, mas não ao meu cérebro que me obrigava a voltar a ter alguma reação, isso ora algo que parecia completamente fora de questão.

Escutei a porta do carro ser aberta e meu corpo ser guiado para fora do carro, logo estávamos dentro da casa.

-O que aconteceu? - A voz de Rebecca ecoou em meus ouvidos, então imaginei que já era tarde para ela estar em casa.

- Irei leva-la ao quarto e volto para conversarmos - Automaticamente meu corpo obedeceu os comandos dados por meu pai e aquilo já começava a me irritar, minha mente parecia um completo breu.

Eu estava sendo prisioneira da minha mente e aquilo era agonizante, mas eu não sabia como fazer para sair daquela prisão, senti meu corpo ser deitado na cama e coberto, mas nada fiz, senti quando meu pai depositou um casto beijo em minha testa e logo o som da porta se fechando.

Meus olhos abriram-se um tempo depois após um movimento da cama fazendo-me perceber que eu havia dormir, encarei o par de olhos azuis em minha frente.

- Oi -Sussurrou passando a mão por meus cabelos - Preparei seu banho - Disse tranquilamente, mas ou nada disse, nem mesmo parecia saber falar mais.

Continuei pressa na imensidão castanha que eram os olhos de Rebecca até sentir sua mão puxando-me para fora da cama, levando-me para o banheiro, onde me despiu tranquilamente e me ajudou a entrar na banheira.

Suspirei sentindo a água morna e logo a bucha macia foi passada por meus ombros e costas, Rebecca ficou em silêncio todo o processo enquanto eu finalmente me permitia processar o que estava acontecendo após a lista ter sido divulgada.

- George Harms - Sussurrei sentindo a garganta fechar - Eu julgarei o caso do homem que mandou me matar - Eu não me abalava com aquele assunto há anos e novamente eu estava ali, diante do que de longe fora meu pior pesadelo.

Rebecca continuou em silêncio, acariciando minhas costas com a bucha, seu toque ao mesmo tempo que me fazia enrijecer, fazia meu corpo relaxar, passei as mãos no rosto.

-Quando será o julgamento? -Finalmente se pronunciou..

-Em duas semanas -Sussurrei, a única vez que eu havia me sentindo tão frágil como naquele momento após a morte da minha mãe, havia sido durante o meu sequestro e eu estava me sentindo, tão frágil como naquele dia ou talvez mais.

Saí do banho após alguns minutos e me vesti deitando, e me cobrindo.

- Não quer comer nada?

- Nao -Disse olhando-a vendo-a afirmar e acariciar meus cabelos, tudo o que eu queria era que Rebecca não fizesse aquilo, que não se tomarsse o meu ponto de principal debilidade.

Eu sabia que seria um grande perigo se ela estivesse na mira de George, se ela fosse meu tendão de Aquiles, eu seria um alvo fácil, mas eu estava abalada demais para afasta la.


Por conveniência - freenbecky Onde histórias criam vida. Descubra agora