Quando acordei Freen já não estava na cama, olhei para o relógio de cabeceira vendo que já se passava dás nove e levantei, tomei um breve banho e coloquei um maió para o caso de resolver entrar na piscina depois desci, a mesa de café ainda estava posta, peguei uma xícara de café e escutei risos.
Caminhei em direção às portas de vidro que davam para a área da piscina avistando as meninas dentro da água com Richard, Nadine e Freen que estava sentada na borda enquanto Cassidy apoiava-se em suas pernas.
Observei o corpo alvo de Freen,usava um maio negro de alças, mas ele escondia as cicatrizes de suas costas, o cabelo preso em um coque e no rosto seus óculos de sol, olhei em volta não vendo nenhum segurança e analisei seu semblante, não muito bem, pois ela estava de perfil, mas dava pra notar sua feição tranquila, mesmo perto de Nadine.
Como se notasse que estava sendo observada, seu rosto virou e sorriu de canto ao me ver, sorri de volta e voltei para a sala de jantar terminando meu breve e solitário café, logo indo ao seu encontro.
5.
- Vem Freen, você prometeu me ensinar aquele nado - Cassidy lhe cobrou, ela não tinha a mania de deixar nada passar, certamente havia aprendido comiga.
- Okay, vocês venceram.
Freen entrou na água tirando os óculos escuros deixando-os ao meu lado e começou a ensinar as duas, manobras dentro da água prendendo suas atenções e a minha, era tão estranho vê-la a vontade em um lugar que não fosse nosso quarto, mas eu estava gostando daquilo.
As meninas seguiram todos os seus comandos tentando diversas vezes, mas nada ficava como Freen havia ensinado, acertavam uma coisa ou outra e isso já era um começo.
Passamos toda manhä na piscina assim como no dia anterior, após o almoço o tempo fechou e não pudemos voltar, as meninas logo se distrairam no quarto com seus livros e filmes enquanto nós quarto ficamos na sala, o clima era bom, ameno e tranquilo.
Freen parecia um pouco mais tranquila do que nas últimas semanas e isso me fazia ficar igualmente tranquila, suas conversas com Nadine estavam começando a passar de frases curtas e semblante fechado e eu conseguia ver a satisfação nos olhos de Richard.
5.
Após o jantar a chuva estava mais forte, raios e trovões lhes faziam companhia, quando o cansaço se fez presente em nossos corpo, nos despedimos e seguimos para nossos quartos. Adentrei o comodo na frente de Freen e segui para o closet começando a me despi e colocar meu pijama para poder finalmente descansar.
- Estou feliz que esteja mais comunicativa com Nadine, ela é uma boa mulher.
- Ela precisa de mais do que um bom papo para me fazer vê-la como uma boa mulher -Disse tirando a blusa e deixando na poltrona - Ainda não confio nela - Seu sutiã tomou o rumo da blusa e colocou o pijama curto de seda.
- Ao menos começou a conversar mais do que frases monossilabicas com ela e eu estou orgulhosa por você estar tentando, Richard merece isso - Disse acariando-a no colo dos seios ao me aproximar.
- Eu sei que ele merece.
-E um grande passo reconhecer isso.
- Não é como se jamais tivesse reconhecido, eu só não fico falando o tempo inteiro como ele é importante ou coisas do tipo, palavras costumam ser vagas a maior parte do tempo, posso dizer o que quiser e você acreditar no que achar melhor, prefiro atos, eles sim são provas do que pensamos e queremos.
-Okay meritíssima, vamos deitar.
- Você falando meritíssima chega a ser uma perdição, Rebecca - Dei risada e fui para o quarto,
°•
-Você está muito quieta - Disse olhando-a enquanto lhe acariciava o colo dos seios com as pontas dos dedos.
- Não é nada.
- Não está me olhando nos olhos - Ela colou seu olhar ao meu.
- Não estou pensando em nada.
- Mesmo?
- Sim.
- E me contaría se estivesse?
- Se fosse algo importante - Disse e me beijou os lábios lentamente, segurei seu rosto dando- lhe passagem para que sua lingua tocasse a minha iniciando um briga apenas nossa.
Seu corpo virou-se sobre o meu ficando entre minhas pernas, parcialmente ajoelhada sobre o colchão, minhas mãos apertaram suas coxas deslizando por seu corpo, enquanto meus lábios foram sugados com força e meu pescoço atacado, eu gostava de sua fúria ao me possuir, ao mesmo tempo que tinha necessidade, tinha cuidado, como se quisesse não me fazer sentir a dor que sentiu quando o ato fora feito tantas e tantas vezes em si.
Apertei sua nuca prendendo meus dedas em seus fios castanhos e a puxei pra mim voltando a atacar aos seus lábios, suas mãos puxaram minhas coxas fazendo-me cruza-las em sua cintura e suas unhas firmaram-se ali, dando-me uma deliciosa sensação de dor sobre sua palma quente.
Nossas linguas brigavam, nossos corpos queimavam, era sempre sobre isso e apenas isso, o mar de sensações, o desejo, o delicioso desejo que eu tinha por Freen e que parecia tão reciproco a ponto de me fazer esquecer todas as frustrações já sentidas antes, a ponto de esquecer qualquer outra frustração.
- Deveria parar de ser tão irresistível senhora Armstrong Chankimha, eu não posso perder minha pose de mulher fria em frente aos outros - Disse mordendo meu lábio.
Estávamos ofegantes, quentes, intensas, sedentas, lhe apertei na nuca puxando-a para mim após sorrir, ela não havia tensionado ao meu toque, era a primeira vez que acontecia.
- Verei o que posso fazer - Sussurrei contra seus lábios mordendo o Suas mãos adentraram meu pijama apertando meu seio, fazendo me soltar uma lufada de ar, sentiria que fosse morrer pelo pouco ar e pelo desejo demasiado que me corroia, sua lingua deslizou por meu pescoço e seu ar foi solto quando a maçaneta foi girada.
Freen escondeu o rosto em meu pescoço tirando as mãos de dentro do meu pijama, olhei para Cassidy na porta.
- Mamãe, eu tive um pesadelo.
- Venha querida - Lhe chamei enquanto Freen saia de cima de mim e seguia para o banheiro.
Cassidy subiu na cama engatinhando até mim e deitou enquanto eu lhe afagava os cabelos lentamente, logo Freen se juntou a nós tendo a atenção de Cassidy que encolheu-se contra seu corpo com o rosto em seu pescoço, Freen me olhou tão surpresa quanto eu estava e a segurou aproxitiando-se mais de mim.
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Por conveniência - freenbecky
FanfictionUma única solução para todos os problemas... Ο casamento. Afinal, o que pode dar errado em um contrato? Talvez se apaixonar pela esposa. Por um contrato e uma conveniência... Porque às vezes até o amor precisa de um empurrãozinho.