⃟⃔✺⃘⃔⃔⃛ ⃧ ⃟⃔✺⃘⃔⃔⃛ ⃧ ⃨↬ 𝐎 que você faria caso fosse constantemente atormentado por algo ou 'alguém'? O que faria caso não conseguisse fechar os olhos ao anoitecer com medo do que essa "força sobrenatural" pudesse fazer? 𝐒ua sanidade ficaria intacta...
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𝑎𝑛𝑔𝑒𝑙𝑖𝑐𝑎𝑙 ׅ 𝐋𝐄𝐄 𝐅𝐄𝐋𝐈𝐗 ּ 𐇔
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ㅤ⏂ㅤㅤ𝖉. ㅤ sᧉxx𝗱𝗲ırıumㅤㅤ──
' O ambiente do quarto compartilhado encontrava-se tranquilo e silencioso. Devido à falta de intimidade entre eles, não havia muitos assuntos a serem discutidos naquele momento. Felix, sentindo o desconforto do silêncio, limpou a garganta e se levantou, indo descartar o potinho vazio de macarrão instantâneo no lixo. Ao olhar por cima do ombro, notou que Bang Chan o observava atentamente com um sorriso divertido nos lábios avermelhados.
"O que há de errado com esse cara? Isso me parece suspeito... Não, pare com isso, Felix! Isso é apenas sua cabeça te pregando peças. Ele provavelmente está apenas curioso e nada mais", Felix disse a si mesmo, tentando acalmar seus pensamentos inquietos.
' Apesar disso, Felix sabia que algo não estava certo, mas queria acreditar que as coisas estavam se acalmando. Respirando fundo e fechando os olhos por um momento, ele foi até sua mochila no chão e procurou por roupas confortáveis para usar. Optou por uma blusa preta e um short curto da mesma cor.
' Cansado, Felix entrou no banheiro e observou seu reflexo no pequeno espelho oval acima da pia. Seu rosto parecia cansado, com algumas olheiras visíveis. Ao abaixar o olhar para colocar as roupas sobre o balcão da pia, Felix teve a impressão de ver um vulto atrás de si, piscando várias vezes para confirmar sua visão.
"Esqueça, Felix. Se você fingir que não está vendo, ele não vai te importunar", pensou, sacudindo a cabeça. Felix ficou de frente para o box de vidro do chuveiro, despiu-se e ligou a água quente, pois o frio em Seul naquela estação era congelante. A água quente escorreu por seu corpo, e nuvens de vapor se espalharam pelo banheiro, embaçando o espelho.
' Felix demorou mais tempo do que o normal no banho, desejando relaxar completamente e se sentir limpo de qualquer coisa que o incomodava. Enrolado em uma toalha, ele se apressou em se secar e vestir as roupas. Embora estivesse frio, Felix preferia dormir de short, pois era mais confortável para ele.
' Depois de escovar os dentes, Felix foi rapidamente para o quarto, enfiando-se sob as cobertas quentinhas e sentindo aquela felicidade momentânea de estar aquecido. Com um sorriso nos lábios, ele olhou para Bang Chan, que parecia irritado enquanto mexia no celular, lembrando-o de idosos tentando usar o aparelho.
"Problemas com o celular?", Felix perguntou baixinho, sem desfazer o sorriso. Bang Chan o olhou com um beicinho nos lábios e as sobrancelhas arqueadas.
"Eu desisto, isso fica mais difícil de usar conforme os tempos passam", reclamou Bang Chan, desligando o celular e colocando-o sobre a cômoda próxima à cama. Ele então se virou na direção de Felix.
' Felix achou um pouco estranho um adulto de sua idade reclamar sobre um telefone, mas concluiu que talvez o aparelho estivesse com algum defeito.
"Você se importaria se eu apagasse as luzes para dormir? Tive um dia cheio e estou exausto...", Felix disse, após um breve silêncio. Bang Chan sorriu de lado e confirmou com a cabeça. Felix se virou de lado, encolhendo-se sob as cobertas.
' Quando a luz foi apagada e o silêncio pairou sobre o quarto, o coração de Felix bateu forte, a adrenalina se fazendo presente. Demorou horas até que ele finalmente conseguisse pegar no sono.
' Desta vez, a escuridão era completa. Senti algo sobre mim, mas não havia aquele cheiro pútrido ou o doce perfume de rosas vermelhas ao qual estava acostumado. Em seu lugar, um aroma forte de lírios impregnava o ar. Não conseguia enxergar nada a minha frente, até que meu cobertor foi bruscamente retirado de cima de mim, fazendo-me estremecer com o frio da madrugada.
' Por um momento, pensei que fosse Bang Chan tentando me pregar alguma peça, mas ao sentir longas unhas arranhando levemente meu abdômen, tive a certeza de que se tratava de algo muito mais sinistro. Minha blusa foi erguida e algo úmido e espesso passou por minha barriga, semelhante à sensação de uma língua. Essa língua percorreu meus mamilos, fazendo-me ofegar e tentar suprimir qualquer som, pois não saberia como explicar a Bang Chan, caso ele acordasse e me visse naquela situação constrangedora.
' A língua continuou sua descida, chegando à base de minha barriga, e então senti que aquela criatura tentava retirar meus shorts. Debati-me, mas nada adiantou, até que de repente senti meu corpo leve, como se nada mais estivesse sobre mim.
' Então, o silêncio foi quebrado por ruídos pela casa, como se algo estivesse sendo quebrado. O chão tremeu e eu me encolhi na cama, percebendo que havia recuperado a mobilidade. Puxei os cobertores, cobrindo-me, e estendi a mão para acender meu abajur, mas a iluminação era fraca. Os barulhos ficaram mais altos, então peguei meu celular, ligando o flash com as mãos trêmulas. Para meu horror, pude ver Bang Chan caído no chão, sendo enforcado por aquele demônio, o mesmo que me aterrorizava todas as noites.
"O que está acontecendo? Pare! Está machucando ele, PARE!" gritei, preocupado com meu amigo. Era evidente que aquela criatura sem escrúpulos estava tentando se aproximar de mim novamente, mas por que o cheiro era diferente desta vez? A criatura me olhou, soltando Bang Chan, e veio em minha direção. Recuei com medo, enquanto ela ofegava, e eu podia sentir sua fúria. Estava encurralado, preso contra a parede, encarando o ser demoníaco. O cheiro de rosas vermelhas e sangue invadiu minhas narinas - esse era ele, mas o que explicaria o aroma de lírios?
"Vá embora... Vá embora..." Falei trêmulo, entre lágrimas. Fechei os olhos com força, mas os abri ao sentir dedos gélidos em minha bochecha, secando minhas lágrimas.
"Já acabou, meu doce anjo... Você tem que vir comigo agora, farei você ver as mais belas luzes vermelhas." Aquele ser que antes possuía uma forma demoníaca, agora tinha cabelos vermelhos vívidos e uma aparência humana, um sorriso maroto pintava aqueles lábios cheinhos e seus olhos tinham o olhar mais quente que o inferno. Havia uma pequena pinta embaixo do seu olho tão adorável que quase me fez repensar suas origens demoníacas. Sua pele era gelada e pálida, e eu teria me apaixonado por aquela criatura, se não a tivesse visto há apenas alguns minutos atrás em sua horrenda forma demoníaca, com chifres enormes, olhos escuros e unhas longas. . . . . . . . É oque dizem, quem tá vivo sempre aparece... Desculpem aí pela demora, aconteceram muitas coisas comigo, inclusive entrei em um quadro grave de depressão e acabei tendo que mudar de escola por alguns motivos e a adaptação não está sendo nada fácil pra mim😅. Estou me recuperando por agora, então pretendo voltar a escrever. Esse capítulo em questão eu já havia começado a escrevê-lo, mas então eu parei no meio e só terminei para postar agora. É isso, meus brotinhos, aproveitem bem o capítulo e até a semana que vem! 🌱🩷
