(+18) (PLÁGIO É CRIME).
Duas pessoas completamente diferentes dividindo o mesmo espaço.
Ela potinho cheio, ele potinho vazio.
Mas, com algo em comum.
Até onde eles suportam fingir que não sentem nada?!
Animada com a oportunidade que recebi, decidi pedir lámen em um dos meus restaurantes de lámen preferidos.
- Oi, eu quero uma sopa de lámen, por favor. - Eu peço no balcão e me escoro esperando ficar pronto.
Dou uma olhada nas notificações no celular e nuns sites para ver se encontro algum apartamento barato para alugar. Meu pedido fica pronto e pego um táxi para voltar para a empresa. A noite ainda tenho faculdade.
- Chiara, sabe de algum apartamento para alugar? - Eu pergunto para minha colega.
- Olha, um conhecido do meu namorado está alugando um quarto no apartamento dele. É bem no centro da cidade, o aluguel não é alto e ele passa o dia todo fora, chega tarde da noite... - Ela fala, me mostrando o anúncio.
- Ah não... Eu não vou dividir apartamento com ninguém... Muito menos alugar um quarto na casa de um estranho. Um homem ainda... - Eu falo, enquanto como.
- Você que perguntou... Tomara que ache algum nesse valor, então. Mas, acho difícil... - Ela fala, saindo.
Entro no site outra vez, encontrando uns que me agradam e marco com o corretor para fazer uma avaliação. Termino de almoçar e volto para minha sala. Preciso focar na nova coleção. Ainda sou só uma assistente.
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YOONGI
Chego no estudo onde dou as aulas de música e meu primeiro aluno já estava me esperando.
- Vamos? - Eu lhe chamo para irmos para a sala.
Se tem um lugar onde me sinto bem, é aqui. Eu amo dar aulas e amo passar tudo que sei para eles. Ver suas evoluções, sua sensibilidade se aprimorando a cada aula, me deixa feliz. O dia e a noite passam que nem percebo, perco total a noção do tempo quando estou dando as aulas. Já são 22:25h e estou terminando de arrumar as coisas para ir para casa. Meu dia começa bem cedo e termina bem tarde, mas é bom... Apesar de eu odiar estudar e dormir pouco, é necessário o sacrifício. Eu tenho planos e pretendo realiza-los. Chego em casa, tomo banho, dou ração para minha gatinha e vou direto para a cama. Estou exausto. Mas, quando deito a cabeça no travesseiro, percebo o quanto o silêncio desse apartamento me incomoda. Eu pensei em me mudar, quando o Will faleceu, mas eu ralei tanto para conseguir compra-lo e foram tantas coisas boas que vivemos aqui que não tive coragem. Saudade dos nosso finais de semana produzindo musicas que nunca foram tocadas por ninguém, compondo letras que ninguém nunca cantou... Se minha alma gritar alto, será que ele volta?! Será que a dor passa?! Ou será que vou ter que aprender a conviver com a solidão?!... Como dizia o Will... A vida continua...
