vinte e oito

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Saquarema


Carol POV


Depois de almoçarmos juntas e colocarmos os papos em dia, foi a hora de nos separarmos. Rosa já tinha me mandando algumas mensagens para saber que horas iríamos nos ver. Segundo ela era porque sua mãe e irmã tinham aproveitado que era hora do cochilo de Laurinha e dormiram um pouco também, então a oposta estava entediada. Rafael também já tinha mandado algumas mensagens para Thaisa dizendo que precisava ser resgatado pois Leia tinha cismado em colocar ele para trabalhar. Ele já tinha ido no sapateiro, na lavanderia e no mercado. Eu só queria saber como que um homem daquele tamanho se deixa intimidar por uma mulher metade do seu tamanho.

Ao chegar de volta no CDV eu mando mensagem para Rosamaria e digo que estou indo para meu quarto tomar um banho e que podemos ficar por lá até a hora que sua família já estivesse pronta para irmos fazer alguma coisa.

Eu entro no meu quarto e deixo a porta destravada já que Rosamaria estaria a caminho e vou estar tomando banho quando ela chegar. Separo minhas coisas e vou em direção ao banheiro.

Enquanto estou debaixo d'água eu consigo relaxar meus músculos que estão levemente doloridos e penso sobre meu almoço com Thaisa, e como era bom ter Thaisa e Pri de volta em minha vida. Lembro de inúmeras conversas que tive com Rosamaria nas quais ela me dizia que bastava nós sentarmos de baixa guarda uma com a outra que as coisas se resolvem, e foi exatamente isso que aconteceu. Como que aquela mulher pode estar sempre certa? Pelo amor, imagina o quão insuportável ela ficaria se soubesse que esse pensamento passou pela minha cabeça. Com isso em mente eu acabo soltando uma suave risada.

"O que tá te fazendo rir assim no banho hein?" O susto que eu peguei ao ouvir a voz de Rosamaria ali no banheiro foi tão grande que eu quase escorreguei e caí.

"Caralho sua filha da puta!! Eu sou velha, se cair é morte na certa!" Eu exclamo e brinco com a minha própria idade.

"Ai Cá, não morre ainda não. Tu ainda nem viu o que eu queria te mostrar." Ela diz e logo abre a porta do box e me deixa vê-la. Ela está totalmente nua me olhando com uma leve sobrancelha arqueada. "E ai? Gostou?"

Minha garganta estava totalmente seca, e a minha quase queda foi totalmente esquecida ao vê-la daquela forma.

"Mulher! Se ocê não me matar com a queda, vai ser do coração com certeza!" Eu exclamo enquanto continuo a apreciar a vista. Já que ela ainda estava do lado de fora do box e batia um vento mais friozinho, seus mamilos estavam completamente enrijecidos e praticamente me imploravam para serem chupados. "Que cê tá fazendo Maria? Ontem não foi o suficiente não?" Eu resolvo perguntar e ver se ela vai querer conversar sobre o que tá acontecendo.

"Não deu pra entender Caroline? Eu quero te comer." Ela me diz com o sorriso mais safado que eu já vi na vida. E aquilo foi o suficiente para eu desligar o chuveiro e pegar uma toalha e me enrolar. Ela apenas me olhou surpresa e sem entender nada. "Desculpa Cá. Achei que não tinha problema eu dizer o que eu to afim. Se tu não quer não tem probl-" Eu nem deixei ela terminar de falar e logo avancei sobre seus lábios enquanto uma de minhas mãos ia em direção ao seu seio esquerdo e a outra se emaranhava em seus cabelos.

Depois desse beijo desesperado eu me afasto e olho dentro dos seus olhos antes de dizer.

"Você até pode me comer, mas só depois da minha vez." Eu pontuo a minha frase com um selinho no final. "Mas vamos pra cama porque eu não vou correr risco de ocê se machuca às vésperas de uma olimpíada." Ao terminar de falar eu mordo seu lábio e logo começo um novo beijo enquanto nos encaminhamos para cama onde passamos o resto da tarde.

—--

Depois de nossas atividades daquela tarde, ficamos apenas curtindo o momento ali deitadas e grudadas. Literalmente grudadas já que o suor tinha secado e estávamos preguentas. Porém o carinho que ela fazia em minha cabeça era muito bom para eu simplesmente para-la.

Apparently, it was meant to be?!Onde histórias criam vida. Descubra agora