Apparently, it was meant to be?!

trinta e oito

Paris, França

Rosamaria POV

"Acorda Carol!" Eu exclamo quando eu despertei assustada com o celular dela tocando. Já era a quarta vez que ele tocava e agora já não dava mais para ignorar. Eu fiquei preocupada que pudesse ser algum problema sério.

"Credo! Quem que tá ligando pra perturbar?" Ela pergunta sem abrir os olhos, porém parece estar tateando procurando pelo celular na mesa de cabeceira. Quando ela acha, ela atende sem nem ao menos olhar quem ligava.

"Ela tá aqui. Lógico que vamos, ela tá terminando de se arrumar cês sabem como ela é. Daqui a pouco estamos aí, podem começar a encher a cara que depois a gente acompanha." Enquanto ela fala eu olho o meu celular e vejo que tenho inúmeras ligações e mensagens e vejo a hora. Puta merda! Depois que transamos acabamos dormindo e perdendo a hora! Tinha a festa de comemoração e eu precisava me arrumar correndo. Eu pulo da cama e vou andando às pressas em direção ao banheiro, mas antes de passar pela porta eu falo para Carol:

"Cá, cê separa alguma roupa sua pra eu usar por favor? Eu não trouxe comigo, ainda bem que eu trouxe minha mochila e tem minhas maquiagens e calcinha e sutiã lá." Eu falo sem esperar uma resposta dela enquanto entro no banheiro e ligo o chuveiro.

Enquanto estou com a mão embaixo da água esperando ver se já está quente para eu poder entrar, Carol entra no banheiro e escova seus dentes e eu não posso evitar de admirar seu físico. Aquela mulher é muito linda. Que corpo senhoras e senhores, sem nunca ter feito nenhuma plástica, ela era espetacular. Dou um assobio em sua direção fazendo com que ela me olhe. Eu então dou pisco com um olho pra ela e menciono com a mão para seu corpo e levanto o polegar em forma de joinha. Ela apenas rir com a pasta de dente escorrendo da sua boca e sujando seu queixo, o que me faz rir e quebra qualquer clima. Eu então entro no box e começo a tomar meu banho e depois ela entra atrás de mim.

"Não Cá! Vai ser só banho, porque se não a gente não vai sair daqui tão cedo." Eu digo quando ela começa a distribuir beijos nas minhas costas.

"Eu sei, só que cê levantou sem nem dar oi, então queria um beijinho." Ela fala com um bico enorme a ponto de eu conseguir senti-lo nas minhas costas. Eu me viro e passo meus braços ao redor de seu pescoço e lhe dou um beijo como ela queria. Depois daquele beijo eu volto a tomar banho e troco de posição com Caroline para ela ficar embaixo da água quente. Vou te falar, compartilhar banho só é bom quando se tem segundas intenções porque ficar esperando sua vez de se molhar é uma merda com o vento frio que fica batendo.

Após terminarmos de nos arrumar saímos do quarto de Carol em direção ao elevador pois íamos passar no quarto de minha mãe para dar um beijo nela e na Dona Cidinha que estava lá com ela segundo a mensagem que haviam me mandado. Entramos no elevador e Carol aperta o botão do andar do quarto da minha mãe e em seguida se vira para o espelho do elevador fazendo com que eu faça o mesmo e admire nosso reflexo. Nós fazíamos um casal bonito mesmo, então eu puxo meu celular e bato uma foto nossa antes de postar no meus stories. Eu estava com um braço por cima do ombro de Caroline e a outra mão segurando a medalha que ainda estava pendurada no meu pescoço. Enquanto estou tentando postar a foto nos stories, o elevador abre suas portas e saímos em direção ao quarto de minha mãe.

Carol bate na porta e esperamos ela ser aberta. Quando a porta se abre, é Dona Cidinha que está do outro lado, enquanto minha mãe ainda está deitada em sua cama. Carol dá um beijo na bochecha de sua mãe e entra no quarto indo em direção a cama onde minha mãe está para cumprimentá-la. Eu faço o mesmo antes de fechar a porta do quarto e depois de cumprimentar minha mãe me sento em sua cama.

"Mas porque essa cara de morte mãe? Tá doente?" Eu fiquei um pouco preocupada pois ela parecia estar bem acabada. Quem responde é Dona Cidinha.

"Na verdade isso é ressaca Rosamaria. Ela bebeu muito vinho no nosso almoço e agora tá assim." Quando ela termina de falar eu olho surpresa para minha mãe e depois olho para Carol.