Capítulo 17 - O deus da vida.

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- "Ok, ok, OK, a batalha de verdade vai começar, as runas já tão prontas?" - Cleópatra fala com sua valkyria na mente.

- "Kenaz vai demorar ainda uns 3 a 5 minutos, o resto está pronto para uso." - Skamold avisa a humana.

O deus, com um braço disponível, crava sua arma no chão e faz o mesmo sinal de mão, e invoca mais um mar de cobras contra a humana, enquanto isso ele pega sua arma novamente e avança junto de suas invocações contra a humana.

- EU VOU TE DESTRUIR. - Cleópatra exclama, enquanto vai pra cima de seus inimigos. - POR MIM E POR MEU POVO! ANSUZ - Cleópatra encosta na sua runa, e após isso encosta em sua testa, onde ela encostou surge uma espécie de terceiro olho mecânico, enquanto seu olho esquerdo se fecha.

Todas as cobras atacam Cleópatra ao mesmo tempo, enquanto Quetzalcoatl estava logo atrás, mas a humana incrivelmente desvia de todas as milhares de cobras no campo de batalha, saindo completamente ilesa da situação, e ela avança diretamente contra o deus, em uma velocidade avassaladora, conseguindo trocar vários golpes contra o mesmo, mas dessa vez Cleópatra que sai na vantagem, acertando quatro cortes limpos no deus, que se vê obrigado a recuar enquanto suas invocações atacam Cleópatra, a mesma novamente, desvia de todos os ataques e começa a matar as cobras.

- "Ansuz... Ela significa sabedoria divina..." - Quetz indaga na sua mente. - "Nenhum humano deveria conseguir suportar tal coisa..." - EU QUERO MUITO TE MATAR!

O deus, novamente faz outro sinal de invocação, desta vez diferente, focando sua mão no chão, enquanto saí uma espécie de faísca do chão, a terra que estava lá começa a se contorcer, enquanto sobe para cima como se algo estivesse saindo dela, e logo o deus grita:

- Xiuhcoatl - Uma serpente gigante sai da terra, com seu corpo envolto em chamas, tendo olhos brilhantes como o sol, ela parte para cima da humana, a mesma desvia novamente e contra-ataca todos, enquanto isso Quetzal se prepara para atacar a garota com sua arma.

# Na plateia divina #

- Quetzalcoatl, eu nunca vi uma magia de criação assim... - Rá fala isso olhando para a arena, com os olhos fixados no deus. - O que vocês fizeram pra criar "algo" assim?

- Eu e meus irmãos fomos criados por um ser, um deus primordial, cada um de nós recebemos uma dons dele. - Huitz começa explicando. - Eu recebi o dom da luz do Sol e o dom da coragem, Tezcatlipoca o dom da escuridão da Lua e o dom da ambição, Xipe Totec recebeu o dom das plantas e o dom da renovação, por último, Quetzalcoatl recebeu o dom da criação e o dom da benevolência...

Rá riu. - Dons? Vocês não parecem nada com isso. Nunca demonstram emoção alguma, parecem mais bonecos sem vida...

- Até porque, recebemos apenas essas características, não fomos feitos para sentir nada além disso...

- Se é assim, porque o Quetzalcoatl tá lutando?

- Não sei, eu não entendo a emoção que ele sente...

- Que família unida em.

- Quetzalcoatl sempre foi um mistério, fazendo coisas que nenhum outro deus faria, ninguém, eu repito, ninguém o entende...

Quetzalcoatl era um deus isolado. Mesmo após sua criação, ele nunca conversava, nunca opinava sobre nada, parecia que não queria estar ali. Até que, pouco a pouco, Tezcatlipoca começou a se aproximar dele, criando um vínculo. Os dois sempre eram vistos juntos.

- Ei, irmão, por que você fala comigo? - Quetzalcoatl perguntou um dia.

- Eu sempre te via sozinho, então me senti obrigado a falar com você - respondeu Tezcatlipoca.

Ragnarok - A guerra do quinto solOnde histórias criam vida. Descubra agora