Foi numa noite silenciosa que a mudança final ocorreu. Peter a levou para um cômodo da casa que ela nunca tinha visto antes. As paredes estavam cobertas de fotografias dela, tiradas sem que ela soubesse, capturando momentos de sua vida antes do cativeiro. A obsessão de Peter estava exposta ali, em cada imagem.
Este é o seu lugar, Sophie - disse ele, acariciando seu rosto com uma ternura inquietante.
- Você sempre foi destinada a estar aqui comigo.
Ela olhou ao redor, sentindo um turbilhão de emoções. Parte dela queria resistir, gritar, lutar contra o controle absoluto que ele tinha sobre sua vida. Mas outra parte, uma parte que ela odiava admitir, sentia-se estranhamente segura na presença dele.
Nos dias que se seguiram, Sophie começou a colaborar mais ativamente com Peter. Ela seguia suas regras, antecipava seus desejos e, em troca, ele a recompensava com momentos de gentileza que ela nunca havia experimentado antes. Era um ciclo vicioso de dor e prazer, controle e submissão, que os envolvia em uma dinâmica complexa e perturbadora.
Peter passava horas com ela, treinando-a para ser a submissa perfeita. Ele a ensinava a atender seus comandos sem questionar, a encontrar prazer na dor que ele infligia. Sophie, por sua vez, descobriu que ceder ao controle de Peter a fazia sentir uma estranha forma de paz. Ela não precisava mais lutar, não precisava mais decidir. Tudo o que ela precisava fazer era obedecer.
Uma tarde, Peter a levou para o jardim da casa. Era um espaço fechado, protegido por altos muros de pedra. Ele a conduziu até um pequeno banco sob uma árvore, e ambos sentaram. Pela primeira vez, ele começou a contar sobre sua própria vida, sobre os traumas que moldaram sua mente distorcida. Sophie ouviu em silêncio, absorvendo cada palavra.
Você entende, Sophie? - perguntou ele, seus olhos fixos nos dela.
- Nós somos iguais. Dois seres quebrados que encontraram um no outro o que nunca encontraram em ninguém mais.
Ela assentiu lentamente, sentindo as lágrimas encherem seus olhos. Pela primeira vez, ela viu Peter como mais do que apenas seu captor. Ele era um homem tão perdido quanto ela, tentando encontrar sentido em um mundo que parecia não ter lugar para eles.
Com o tempo, a identidade de Sophie se dissolveu completamente na figura de Baby. Ela aceitou seu papel, não porque foi forçada, mas porque a sua psique fraturada encontrou um propósito na submissão. Peter, por sua vez, encontrou na total rendição de Sophie uma satisfação que ele nunca havia experimentado antes.
O que começou como uma relação de predador e presa se transformou em uma simbiose doentia. Sophie se tornou uma extensão da vontade de Peter, e ele, a âncora que ela nunca teve em sua vida tumultuada. A dor e o prazer se entrelaçavam em um ciclo interminável, onde ambos encontravam uma estranha forma de realização.
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Ele a fodia, em tantas posições que seu coração se descontrolava, chupava sua boceta com vinho, a segurava tão cruamente como se quisesse estar completamente imerso e dentro do corpo dela, e ela nunca havia se sentido tão feliz e livre, mesmo presa, estava presa com ele,
Ele a batia, chicoteava, espancava, mordia, cortava, todos os dias,e ela tinha fome e necessidade daquilo. e depois, ele a enchia de beijos, de carinhos, dava banho em uma banheira com sabonete de lavanda, o preferido de sophie, eles ouviam música juntos, cozinhavam, comiam, ele a vestia com lingeries transparentes com decotes, penteava seu cabelo, trançava, beijava seus pés, a tratava como uma princesinha, e a colocava pra dormir, bem ali em seu peito, mesmo no porão, ele se sentia tão confortavél como não se sentia há anos, toda noite entrelaçado a sophie.
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Babygirl XXX
RomanceUma masoquista, um predador...um conto de fadas erótico, um dark romance caótico.