❝ Seu nome tatuado em meus órgãos ❞

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    Ele sente que vai desmoronar. Se não fosse pelo odor do banheiro, Jake poderia considerar a idéia de dormir naquela posição. Seus joelhos estão doloridos, eles ficaram limitados ao chão por muito tempo e as articulações estão enfraquecidas. Seus globos acumulados de lágrimas e inchados, os vasos sanguíneos de seus globos similares a raios interligados e furiosos. Correndo em uma única direção, ignorando o som depois da porta. O ruído dos lábios cortados de James caído no chão, o sangue acumulando ao lado da cabeça em pingos grossos de seu rosto.

    Jake segura com firmeza a roupa de Miles, entre tanto, Miles fita seus cabelos loiros e em seguida, com um suspiro ele ajuda o mais novo se reerguer. O loiro mal tem tempo de proferir qualquer palavra além de um som de desaprovação, seu pai o ajuda com uma mão por de baixo do braço e no ombro.

      — Vamos lá, você consegue garoto — suas palavras são incentivos, Jake morde seus lábios e puxa Miles como uma alavanca. O pai esboça uma expressão preocupada, os olhos castanhos correndo pelos pulsos marcados. — tudo bem?


   Seus pés trêmulos parecem ter pouca força, se esforçando tanto pra lutar contra James que ele está esgotado. Ele sustenta-se aos poucos, até estar de pé com sua postura correta, ele inspira uma vez e nota-se que uma lágrima solitária cai de seu rosto suado e vermelho. Miles está adiante, a cabine aberta enquanto olha de relance o rosto incerto do pai. Sua cabeça se move vagarosamente. O sangue escurecendo,  em seu rosto se tornando um vinho, James engasga, zunindo como uma mosca. Os sons nojentos e úmidos, o loiro não sente nenhuma pena, tudo que sente é raiva. Ele se aproxima fechando os punhos, porém não havia mais nada pra socar. Tudo já estava cortado e vazando.

      — Seu merda! — Exclama ele irritado chutando o lado de seu braço, o homem se encolhe com o efeito. O chute foi fraco comparado ao de Miles, mas Jake não se importa.

   Isso ocasiona na postura de Jake, curvando-se e cuspindo em seu rosto sangrento e nojento. Miles o segurou pelos ombros no tempo que o loiro encarava o homem.

      — Jake, Jake...— Miles o chamou, levando o garoto pelos ombros. Suas mãos em contato ao casaco, ele não teve visão de sua expressão, mas podia dizer que era tristeza em mistura com amargura. — Já chega, vamos pra casa. — Diz Miles, os olhos azuis o abraçam com um brilho involuntário. O mais velho parece inofensivo agora, visto como ele agiu minutos atrás. Jake deixa-se guiar pelo mais velho, abrindo a porta e em seguida se encolhendo com o tumuldo de pessoas curiosas. Os berros, e os olhares que fazem o loiro se agarrar em Miles e tentar esconder-se de qualquer modo.

   “ Alguém chama um médico!?” são palavras faladas de diferentes jeitos, mas todos estão agitados. Tropeçando e debatendo-se, Jake é puxado por Miles quando ele fica entre as pessoas. Três delas atingem o ombro de Miles ele parece desatendo, Jake fita por segundos até as mãos deles juntas. O som das chaves, os passos do mais velho rejeitando as pessoas que seguem em sua direção fazendo perguntas, mas ele passa por elas sem nenhuma atenção. Ele abre a porta de entrada, os cabelos loiros chicoteados para os lados e Jake põe as mãos no casaco no segundo que o mais velho desfaz contato e destrava o carro.

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⏰ Última atualização: Jun 07 ⏰

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𝑫𝑬𝑺𝑰𝑹𝑬 - 𝑹𝒐𝒎𝒂𝒏𝒄𝒆 𝑮𝒂𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora