𝒒𝘂𝗶𝗻𝘇𝗲. proposta

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❛ ainda 'tá de pé aquela proposta? você faz aquilo só pra mim, eu faço o que você gosta, não me enrola, não demora que hoje eu 'to afim

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❛ ainda 'tá de pé aquela proposta? você faz aquilo só pra mim, eu faço o que você gosta, não me enrola, não demora que hoje eu 'to afim. 'to daquele jeitin'. me dá logo essa resposta ❜
proposta, gilsons

Eu não sou a pessoa mais entusiasmada quando se tratava de clubes de festa. Sinceramente, eu preferia estar em um churrasco do que enfurnada em um espaço minúsculo cheio de pessoas, onde tudo está escuro, e tem bebida pra todos os lados. Sem falar na falta de comida.

Ficamos na casa de Jude durante aquela noite da final, mas nem deu tempo de vê-lo direito. Vimos os meninos na final, brevemente, mas marquei minha presença como pé quente e pude abraçar todos que amo e parabeniza-los. Foi lindo de ver o brilho nos olhos deles. Jantamos com a família Bellingham, tive conversas de madrugada com sua mãe e senti o amor mais puro.

Sei que ele é um garoto de ouro porque cresceu cercado pelo brilho, e eu não estava falando de dinheiro.

Voltamos para Madrid porque o time, com toda razão, comemoraria na cidade com seus fãs pelo triunfo. São horas de comemorações nas ruas, muitos áudios e vídeos bêbados de todos no nosso grupo, depois mais um pouco de festa no estádio Berbabeu. O ponto final seria uma social na casa de Vini, a qual estamos prontas para sair.

A minha escolha da noite foi um body preto, que tinha uma grande abertura nas costas, com uma jaqueta de couro (indicação de Jude). Pra completar uma mini saia da mesma cor, assim como o saltinho aberto no fundo, e meu cabelo preso em um rabo de cavalo muito bem feito. A maquiagem leve, porém brilhosa, foi o toque final para mim.

— Bella, me passa o brilho labial? — Isa, sentada ao meu lado na escrivaninha, apontou para o utensílio de boca no canto da cama.

— 'Toma. — Me estico pra buscar, entregando a ela.

— Olha, eu acho que um batom matte vai ser melhor pra você. — Ela mostra o que ela tinha, me fazendo ponderar. Já tinha feito a marcação com o lápis de boca, mas eu geralmente odiava coisa matte porque meus lábios já são naturalmente secos.

No momento, estou tentando não ficar nervosa, e só por isso piora a situação.

— Por quê? — Seguro o batom na minha mão, ponderando sobre a situação.

— Porque... — Parece buscar uma resposta, o que é suspeito. — É mais prático em festas. Não precisa ficar preocupada se tá intacto.

— Entendi... — Desconfio, mas concordo.

Bebo bastante água antes de passar o batom, até derramando um pouco na calça, tentando resolver a falta de hidratação na minha garganta, por pura culpa dos meus mil pensamentos por hora. Não é culpa minha que eu nasci assim, preocupada com antecedência, sofrendo por algo que ainda não sofri.

TROPICANA   |   JUDE BELLINGHAMOnde histórias criam vida. Descubra agora