𝒗𝗶𝗻𝘁𝗲. deixa fluir

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❛ deixa fluir, não precisa de nome

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❛ deixa fluir, não precisa de nome. entre nós dois não haverá ruim. a vida põe e eu deixo que me tome, pois sei que ninguém sente nada sozinho. não, não deixe que nada atinja o que vem antes do amor. um sinal um, um jeito, uma pista pra ser feliz onde for ❜
deixa fluir, big up feat. gilsons












Um raio de sol atinge os meus olhos e percebo que esquecemos de fechar as cortinas corretamente na noite passada. É difícil raciocinar nos primeiros segundos do dia, enquanto espreguiço meu corpo completamente até que eu tenha o mínimo de disposição para olhar ao redor e entender de onde estava saindo aquele barulho. Fui tirado do meu sono pelo toque de uma ligação.

— Alô? — Escuto Bella dizer.

Olho para trás e a garota também está se levantando aos poucos, com uma carinha de sono, cabelos cacheados e bagunçados porque a touca que colocou para dormir escapou da cabeça. Tudo que faço é sorrir porque até assim ela é estupidamente radiante.

Finalmente troco minha atenção para as palavras dela, enquanto fala no celular.

— Oi, Trent. — A garota faz uma cara estranha e assustada, como se não entendesse a razão do meu amigo estar ligando, ou ter seu número se quer. — Eu estou bem, e você?

Estou igualmente intrigado.

Já vi a garota se apresentando para novas pessoas diversas vezes e ela é gentil quando se comunica. Não é como se colocasse uma capa falsa de si mesma, mas está sempre fazendo as pessoas se sentirem bem-vindas e queridas. Não apenas educada, mas bastante calorosa.

— Isso é ótimo... É, ele está aqui sim. Quer falar com ele? — Ela troca o olhar focado nos lençóis para mim, mas aparentemente ele não quer falar comigo porque ela desvia o olhar. Traidor. — Certo, eu digo sim.

— O que? — Pergunto, em um tom baixo, que nem mesmo eu sei a razão. Ainda quero saber porque diabos Trent está ligando para Isabella e como conseguiu seu número.

— Muito prazer falar com você, de verdade. Depois você tem que me contar todos os podres dele, por favor. — Ela da risada, e eu bufo, sabendo que provavelmente Trent estava dizendo coisas super legais para agradá-la. E claramente, ela também faz isso. — Tchau, Trent!

Ainda com um sorriso no rosto, ela desliga a ligação. Busco pelo seu toque, deslizando minha mão pela cama até chegar na sua coxa, descansando no local. Em seguida, ela segura minha mão, sorrindo para mim.

— O que ele queria?

— Dizer que está feliz que o plano de conquistar a garota deu certo, mas que você poderia ter avisado a sua família antes disso. — Seu sorriso está envergonhado, como se sentisse um pouco culpada por isso.

TROPICANA   |   JUDE BELLINGHAMOnde histórias criam vida. Descubra agora