𝒒𝘂𝗮𝗿𝗲𝗻𝘁𝗮 𝗲 𝒖𝗺. de janeiro a janeiro

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❛ olhe bem no fundo dos meus olhos e sinta a emoção que nascera quando você me olhar

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❛ olhe bem no fundo dos meus olhos e sinta a emoção que nascera quando você me olhar. o universo conspira ao nosso favor. a consequência do destino é o amor, pra sempre vou te amar. mas talvez, você não entenda essa coisa de fazer o mundo acreditar que meu amor não será passageiro. te amarei de janeiro a janeiro até o mundo acabar. ❜
janeiro a janeiro, roberta campos












Não tenho noção de quantas vezes escutei Isabella dizer que me odeia em um único dia. Sinceramente, foi por merecer.

Desde o momento em que ganhamos 3 troféus durante essa temporada e estamos muito perto de completar o quarto, para "fechar" a temporada - mesmo que outra já esteja se iniciando - um evento super chique com todos os patrocinadores do time e toda equipe responsável pela organização do clube. Obviamente eu iria chamar Bella como minha acompanhante, mas esqueci do mísero detalhe que era realmente chamá-la e só a aviso um dia antes do evento.

De acordo com ela a minha sorte é que havia comprado um vestido um tempo atrás quando estávamos brigados e que tinha o que usar, porque se não, eu teria que viajar o mundo inteiro com ela a procura de um único vestido.

Estou dentro do carro há alguns minutos, olhando meu celular e esperando que me avise que está pronta. Dessa vez, não conseguimos chamar todas as meninas porque as vagas de familiares já estavam preenchidas. Como meu pai estava com Jobe na Inglaterra, minha mãe ficou com um ingresso e sobrou um para Bella - e mesmo que ele estivesse aqui eu ia dar um jeito dela entrar.

No banco de trás há um buquê de flores rosas, sua cor favorita, porque ela simplesmente merece por me aguentar. Uma notificação com seu contato aparece na tela, me avisando que estaria pronta, e agradeço aos céus. Saio do carro e me dirijo até a porta do prédio, adentrando com a chave que ganhei dela, e um chaveiro com a silhueta do Brasil que comprei quando estive no país.

Subo as escadas até o primeiro andar e destranco a porta. Não escuto nada além de uma música brasileira bem alta vindo do quarto de Isabella. Bato na porta antes de entrar e então abro, precisando dar um passo para trás e apoiar a mão no meu peito esquerdo ao observar a cena mais linda e entusiasmante que já vi na minha vida. Meu coração quase rasgou a pele e saiu de mim no momento que coloquei meus olhos em Isabella.

Linda. — Falo em português, me lembrando da palavra que mais me marcava ela. — Não tenho mais palavras pra você.

— Gostou? — Ela me dá um giro e um sorriso brilhante, mesmo que envergonhado. Nesse momento faço questão de observar cada curva do seu corpo.

— Gostar é muito pouco. Tô começando a ficar com vontade de nem sair daqui. — Meus olhos sobem até o seu rosto, me aproximando aos poucos dela e envolvendo meus braços em sua cintura.

TROPICANA   |   JUDE BELLINGHAMOnde histórias criam vida. Descubra agora