𝒕𝗿𝗲𝘇𝗲. qual é a sua?

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❛ não me faça falar de nós

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❛ não me faça falar de nós. eu não sei falar, vou falar demais. você passa, aí, meu Deus do céu. é você aqui, nem me preparei. que me olha, sei que me adora, sei que me quer. qual é a sua?❜
qual é a sua?, mahmundi












Era um sábado quando recebi um dos convites mais impactantes da minha vida, que eu não saberia que era até meses depois.

Na última semana, fomos até a casa do Vinicius para aproveitar a última noite antes dos compromissos que eles teriam. Depois da final da Champions League, Vini e Rodrygo iriam para os Estados Unidos, treinar para a Copa América, junto com meu irmão que já estava no lugar. Jude se juntaria ao seu time na Inglaterra, assim como Tchouameni e Camavinga, para os treinos da Eurocopa.

Ou seja, a gente só se veria na festa de comemoração ao triunfo do Real Madrid, aqui mesmo na Espanha, isso se eles ganhassem, o que eu acredito que vá acontecer. Eu tenho rezado por isso. E acho que por essa razão Jude me chamou pra a sua casa naquela tarde, enviando um motorista seu. Eu até mesmo decorei o horário da sua mensagem: 14:37, porque pra mim isso era importante demais para não ser decorado aos mínimos detalhes.

A questão é: eu fui a única chamada. E não deveria ser algo muito grande. Eu entendo o motivo dele ter convidado eu, particularmente, já que nós nos aproximamos muito mais. Posso dizer que, inclusive, ele passou a ser um dos meus amigos mais próximos. Na noite passada, por exemplo, ficamos horas conversando por mensagem sobre qualquer coisa. Tudo fluía muito bem.

Eu estava usando uma calça jeans de lavagem clara com uma blusa branca. Meu cabelo ainda estava liso porque obriguei Isadora a não só dormir na nossa casa ontem, mas também me ajudar a escovar meu cabelo. Gostava dessa mudança as vezes. O segurança de Jude, que está na porta da casa, parece me reconhecer quando chego em frente à entrada, porque ele sorri minimamente, o que retribuo. A porta se abre e Jobe solta um risinho quando me vê.

— O que? Você de novo aqui? Que saco! — Brinca comigo, me fazendo dar risada. Me aproximo do garoto, o abraçando.

— Culpa do seu irmão.

— Óbvio que é culpa dele. — Fecha a porta atrás de nós, me acompanhando pelos corredores.

— Onde ele tá? — Pergunto, observando alguns detalhes da casa que não havia notado da última vez.

— Lá fora. — Aponta com a cabeça para o vidro enorme, que mostrava o jardim. — Acho que ele não tava esperando você agora.

— Culpa minha. Não avisei que estava chegando.

— Se você for de fininho até ele e colocar a mão na cintura dele, vai assusta-lo. Confia em mim. — Jobe sugere uma forma de espanta-lo, enquanto sobe as escadas da casa.

TROPICANA   |   JUDE BELLINGHAMOnde histórias criam vida. Descubra agora