Aquele cara na minha frente estava me irritando. Eu tinha que matá-lo! Eu queria tirar aquela cabeça e queimar seus restos. Vampiros insignificantes como ele merecem morrer dolorosa e lentamente. Ele que esperasse. Qualquer deslize e ele estaria em minhas mãos. Eu não conseguiria descrever o quão prazeroso seria se eu pudesse matá-lo. Aquele desgraçado já estava me perseguindo há muito tempo. Ele tinha algum tipo de obcessão por mim. Idiota! Estava selando a própria morte. A sorte dele é que eu não apareci antes. Eu devia tomar conta desse corpo para evitar esse tipo de coisa. Não deixaria que a fraqueza voltasse. Eu estava tomando o controle! Não conseguia entender essa relutância em não matar. Todos queria tomar minha vida, então por que poupar alguém? Lei da sobrevivência: matar ou morrer. Era bastante simples! Qual era a dificuldade em entender? Mas dessa vez eu cheguei para ficar. Nem tinha mais porque me segurar. Agora estava sozinha de novo. Aliás, eu nunca deveria ter deixado de ficar sozinha. Família, afeto, amor; tudo não passava de vulnerabilidades desnecessárias. Eu nasci para matar! Desde humana eu já era uma assassina. Não tinha porque negar essa natureza. Não tinha porque negar quem eu realmente era. Quanto antes eu assumisse aquilo, melhor.
Ele tinha me colocado naquele jato. Provavelmente estava me levando pro covil dos Volturi. Ah! Outros que eu tinha muita vontade de ter as cabeças em minhas mãos. Eu seria a mais temida de todos os vampiros se pudesse exibir a cabeça daqueles três vampiros almofadinhas. Fora que seria um alívio, já que eles não paravam de mandar vampiros para me capturar. Será que eram tão fortes assim? Provavelmente não eram. O fato é que tudo não passava de uma hierarquia política e burocrática criada no mundo vampiro por conta de uma especulação de que eles seriam os mais velhos, tendo gerado todos os outros. Isso era ridículo! Mas eu iria provar como eles eram patéticos. Eu mataria um por um e carregaria suas cabeças na minha cintura, como um troféu. Se eu queria poder? Não! Aquilo não me interessava. Eu queria matar! Quanto mais vampiros morressem, melhor. Matar humanos não tinha graça, eram muito fracos. Não tinha nada melhor que lutar contra alguém extremamente forte, aquele sentimento de superação, de que eu era melhor do os outros, era tudo que eu precisava. Felicidade? Amor? Paz? Harmonia? Pra que? Aquilo era inútil! Tudo que eu queria era ser reconhecida, ser a melhor! E não importa se me intitulassem de cruel, assassina, vil. Desde que me reconhecessem de alguma forma, não importava as nomenclaturas que me dessem.
Aquelas correntes estavam me irritando! Elas apertavam meu pescoço e minhas mãos. Eu sentia que ela estava sugando minhas forças e isso me irritava. Eu não gostava de me sentir fraca. E quanto mais fraca eu me sentia, mais vontade de matar aquele vampiro arrogante eu tinha! Ele olhava para mim com um sorriso debochado no rosto. Eu queria fazê-lo engolir aquele sorriso. Quebrar todos aqueles dentes! Ah! Seria ótimo!
– Então, com medo? – ele me perguntou debochado.
– De você? – gargalhei. – Você não passa de um escroto, mas tenho que admitir que tem um grande senso de humor. – falei e ele também gargalhou.
– Não menti quando disse que você é minha presa preferida. Está nessa situação e não demonstra sequer respeito por aquele que está te dominando. Com certeza você não tem medo da morte.
– Me dominando? Você? Nem nos seus sonhos! Você até pode ter controle sobre minha força temporariamente, mas me dominar? Jamais! Jamais me rebaixaria de tal forma. Você nunca conseguirá fazer com que eu me submeta a você. – disse com desdém.
– E é isso que eu mais aprecio em você, madeimoselle. – ele disse segurando em meu queixo com a mão.
Era muito atrevimento! Como ele ousava me tocar? Não perdi tempo, movi minha cabeça, bem rápido, e mordi a sua mão. Ele gritou de dor e socou minha cabeça para que eu soltasse. E quem foi que disse que eu soltei? Mordi ainda mais forte. Ele socava minha cabeça cada vez com mais força. Se ele continuasse socando eu voltaria ao meu estado de vulnerabilidade e naquela situação seria péssimo. Achei melhor soltar. Fiquei com o gosto daquele veneno na boca. Delícia! Comecei a rir com gosto enquanto ele me olhava com ódio nos olhos. Aquele olhar me excitava! Quanto mais ódio, mais forte a pessoa se torna. Quanto mais forte, melhor o desafio e maior o troféu. Ele não conseguiria me intimidar.
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Lágrimas de amor
Fiksi PenggemarPrimeira fic de Twilight. Carlisle se encontra acidentalmente com alguém. Mas esse encontro irá mudar não só sua vida, como também de toda família Cullen. #ATENÇÃO: Spankfic# #Contém palmadas disciplinares. Não gosta, não leia.# Twilight não me pert...