Capítulo 5: O Beco Diagonal (parte 1).

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- Escrevendo enquanto não congelo.

- Gente, que frio! 🥶

- Está frio onde vocês moram?

Mas enfim, aproveitem o capítulo!

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No dia seguinte, todos se reuniram novamente na Sala Precisa para começar mais um capítulo.

- Quem quer ler? - Harry perguntou.

- Eu. - disse Alice e o livro voou em sua mão - Capítulo 5: O Beco Diagonal.

James e Lilian se sentiram estranhos, queriam estar com Harry nesse momento.

"Harry acordou cedo na manhã seguinte. Embora soubesse que já era dia, continuou com os olhos bem fechados.
"Foi um sonho", disse a si mesmo com firmeza. "Sonhei que um gigante chamado Rúbeo Hagrid veio me dizer que eu ia para uma escola de magia. Quando abrir os olhos estarei em casa no meu armário." "

- Então né. - disse Sirius rindo.

"De repente ouviu um ruído alto de batidas.
"É a tia Petúnia batendo na porta", pensou Harry, desanimando. Mas, ainda assim, não abriu os olhos. Tinha sido um sonho tão bom.
Bum. Bum. Bum.
- Está bem - resmungou Harry - já estou levantando.
Sentou-se e o pesado casaco de Hagrid escorregou de seu corpo. O casebre estava inundado de sol, a tempestade passara, o próprio Hagrid estava dormindo no sofá desmontado e havia uma coruja batendo com a garra na janela, trazendo um jornal no bico.
Harry ergueu-se de um pulo, sentia-se feliz como se houvesse um grande balão crescendo dentro dele. Foi direto à janela e abriu-a com um puxão. A coruja entrou voando e deixou cair o jornal em cima de Hagrid, que nem acordou. A coruja então voou pelo chão e começou a atacar o casaco do gigante Hagrid.
- Não faça isso.
Harry tentou espantar a coruja, mas ela o ameaçou com o bico e continuou a atacar ferozmente o casaco.
- Rúbeo! - chamou Harry alto. - Tem uma coruja...
- Pague a ela - resmungou Hagrid dentro do sofá.
- Quê?
- Ela quer receber o pagamento pela entrega do jornal. Procure nos bolsos
O casaco de Hagrid parecia ser feito só de bolsos, molhos de chaves, fichas de metal, rolinhos de barbante, balas de hortelã, saquinhos de chá... E finalmente, Harry puxou um punhado de moedas estranhas.
- Dê a ela cinco Nuques - disse Hagrid sonolento.
- Nuques?
- As moedinhas de bronze.
Harry contou cinco moedinhas de bronze e a coruja esticou a perna para ele enfiar o dinheiro numa carteirinha de couro que trazia presa. Em seguida saiu voando pela janela aberta.
Hagrid bocejou alto, sentou-se, espreguiçou-se.
- É melhor nos despacharmos, Harry, temos muito que fazer hoje, temos que ir a Londres comprar todo o seu material escolar.
Harry revirava as moedas mágicas para examiná-las. Acabara de pensar em uma coisa que o fez se sentir como se o balão da felicidade que havia dentro dele tivesse furado.
- Hum... Hagrid?
- Hum? - respondeu Rúbeo, calçando as enormes botas.
- Não tenho dinheiro nenhum, e você ouviu tio Válter à noite passada, ele não vai pagar para eu aprender magia."

Era dos Marotos lendo: Harry Potter e a Pedra Filosofal.Onde histórias criam vida. Descubra agora