Era dos Marotos lendo: Harry Potter e a Pedra Filosofal.

Capítulo 2: O vidro que sumiu. (parte 1)

- Ok, então eu leio. - Harry disse pegando o livro e abrindo no segundo capítulo. - Capítulo 2: O vidro que sumiu.

- Sumiu? - Alice perguntou.

- Magia acidental? - Remo deu um palpite, sabia que Harry não falaria.

"Quase dez anos haviam se passado desde o dia em que os Dursley acordaram e encontraram o sobrinho no batente da porta, mas a Rua dos Alfeneiros não mudara praticamente nada. O sol nascia para os mesmos jardins cuidados e iluminava o número quatro de bronze à porta de entrada dos Dursley, e penetrava sorrateiro a sala de estar que continuava quase igual ao que fora na noite em o Sr. Dursley ouvira a funesta notícia sobre as corujas.
Somente as fotografias sobre o console da lareira mostravam o tempo que já passara. Dez anos antes havia uma porção de fotografias de uma coisa que parecia uma grande bola de brincar na praia, usando diferentes chapéus coloridos, mas Duda Dursley não era mais bebê, e agora as fotografias mostravam um menino grande e louro na primeira bicicleta, no carrossel de uma feira, brincando com o computador do pai, recebendo um beijo e um abraço da mãe. A sala não continha nenhuma indicação de que havia, outro menino na casa."

- Alguém foi buscar você? - Lilian perguntou esperançosa.

Ele somente negou fazendo a ruiva bufar irritada.

"No entanto Harry Potter continuava lá, no momento adormecido, mas não por muito tempo. Sua tia Petúnia acordara e foi sua voz aguda que produziu o primeiro ruído do dia.
- Acorde! Levante-se! Agora!"

- Isso não é jeito de acordar alguém. - James disse irritado, estava gostando cada vez menos da irmã de Lilian.

Lilian só não deu um tapa na irmã, porquê ela não estava na sala.

"Harry acordou assustado. A tia bateu à porta outra vez.
- Acorde! - gritou.
Harry ouviu-a caminhar em direção à cozinha e em seguida uma frigideira bater no fogão. Virou-se de costas e tentou se lembrar do sonho em que estava. Era um sonho gostoso. Havia uma motocicleta. Tinha a estranha sensação que já vira esse sonho antes."

- É uma lembrança, não um sonho. - Alice disse com um meio sorriso.

Temos que concordar, Harry tem uma ótima memória.

...

Pra certas coisas.

"A tia voltara a porta.
- Você já se levantou? - perguntou.
- Quase - respondeu Harry.
- Bem, ande depressa, quero que você tome conta do bacon. E não se atreva a deixá-lo queimar."

- Como assim? - Lilian perguntou - Você cozinhava?

- Sim. - respondeu em voz baixa.

- Desde quando? - respondeu tentando ficar calma.

- Desde que alcancei o fogão.

James e Lilian respiraram fundo, mas não iriam surtar agora.

"Quero tudo perfeito no aniversário de Duda.
Harry gemeu.
- Que foi que você disse? - perguntou a tia com rispidez.
- Nada, nada...
O aniversário de Duda - como podia ter esquecido? Harry levantou-se devagar e começou a procurar as meias. Encontrou-as debaixo da cama e depois de retirar uma aranha de um pé, calçou-as."

- Aranha? - Lilian perguntou, mas não teve resposta, tudo que Harry fez foi continuar a ler.

"Harry estava acostumado com aranhas, porque o armário sob a escada vivia cheio delas e era ali que ele dormia."

- O QUE?! - James, Lilian, Sirius e Marlene gritaram.

- Não era tão ruim. - ele disse sem se importar.