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- Verdade, olha só a sua mãe, é a melhor da classe. - James disse e Lilian lhe deu um meio sorriso.
Snape não gostou nada disso.
"Enquanto conversavam, o trem saiu de Londres. Agora corriam por campos cheios de vacas e carneiros. Ficaram calados por um tempo, contemplando os campos e as estradinhas passarem num lampejo.
Por volta do meio-dia e meia ouviram um grande barulho no corredor e uma mulher toda sorrisos e covinhas abriu a porta e perguntou:
— Querem alguma coisa do carrinho, queridos?
Harry, que não tomara café da manhã ergueu-se de um salto, mas as orelhas de Rony ficaram vermelhas outra vez e ele murmurou que trouxera sanduíches. Harry foi até o corredor.
Nunca tivera dinheiro para doces na casa dos Dursley e agora que seus bolsos retiniam com moedas de ouro e prata, estava disposto a comprar quantas barrinhas de chocolate pudesse carregar, mas a mulher não tinha barrinhas. Tinha feijoezinhos de todos os sabores, balas de goma, chicles de bola, sapos de chocolate, tortinhas de abóbora, bolos de caldeirão, varinhas de alcaçuz e várias outras coisas estranhas que Harry nunca vira na sua vida."- Mas você vai gostar, pode comprar que são ótimos. - James disse como se o Harry de 11 anos estivesse ali.
Harry e Rony trocaram um olhar com meio sorriso.
"Não querendo perder nada, ele comprou uma de cada e pagou à mulher onze sicles de prata e sete nuques.
Rony arregalou os olhos quando Harry trouxe tudo para a cabine e despejou no assento vazio.
— Que fome, hein?
— Morrendo de fome — respondeu Harry, dando uma grande dentada na tortinha de abóbora.
Rony tirara um embrulho encaroçado e abriu-o. Havia quatro sanduíches dentro. Abriu um e disse:
— Ela sempre se esquece que não gosto de carne enlatada.
— Troco com você por um desses — propôs Harry, oferecendo um pastelão de carne. — Tome..."Lilian gostou de ouvir aquilo, saber que seu filho não era egoísta com todo aquele dinheiro na mão lhe deixou feliz.
"— Você não vai querer isso, é muito seco. Ela não tem muito tempo — acrescentou depressa. — Você sabe, somos cinco.
— Come... Coma um pastelão — disse Harry, que nunca tivera nada para dividir com alguém antes, aliás, nem ninguém com quem dividir. Era uma sensação gostosa, sentar-se ali com Rony, acabar com todas as tortas e bolos de Harry (os sanduíches ficaram esquecidos).
— Que é isso? — perguntou Harry a Rony, mostrando um pacote de sapos de chocolate. — Eles não são sapos de verdade, são? — Estava começando a achar que nada o surpreenderia.
— Não. Mas vê qual é a figurinha, está me faltando a Agripa.
— O quê?
— Claro que você não sabe, os sapos de chocolate têm figurinhas dentro, sabe, para colecionar, bruxas e bruxos famosos. Tenho umas quinhentas, mas não tenho a Agripa nem o Ptolomeu.
Harry abriu o sapo de chocolate e puxou a figurinha. Era a cara de um homem. Usava óculos de meia-lua, tinha um nariz comprido e torto, cabelos esvoaçantes cor de prata, barba e bigode. Sob o retrato havia o nome Alvo Dumbledore.
— Então este é Dumbledore! — exclamou Harry.
— Não me diga que nunca ouviu falar de Dumbledore! Quer me dar um sapo? Quem sabe eu tiro a Agripa. Obrigado.
Harry virou o verso da figurinha e leu:
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Era dos Marotos lendo: Harry Potter e a Pedra Filosofal.
Fiksi PenggemarA Era dos Marotos vai embarcar numa aventura para ler a história do filho de James e Lilian Potter, mas tem um porém, nessa história, Harry não será o único filho da família, haverá outra pessoa. Ou melhor, duas pessoas, mas a segunda não é um(a) Po...