- Reencontro -

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- GABRIEL G. -
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NanáVc vai fazer alguma coisa hoje? 09:32

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Naná
Vc vai fazer alguma coisa hoje?
09:32

Oii
[Vc vai fazer alguma coisa...]
A Stella e o Rafa vem pra cá
hoje, vou buscar eles no aeroporto
mais tarde
Pq??
09:32

Ata
Ent deixa
09:32


Porque?
09:33

Nada
Depois eu te falo
09:33
____________________________________

E foi assim que começou minha manhã, já comecei o dia perturbando a Naná, mas foi por uma boa causa. Na verdade eu já sabia o que ela ia fazer, mas se tem uma coisa que ela odeia é quando eu não falo as coisas pra ela e eu não podia perder a oportunidade de perturbar a coitada.

Depois de quase um ano sem ver ela, a gente finalmente vai se reencontrar, o problema é que ela não sabe disso.

Depois que ela me disse que a amiga dela na faculdade era irmã do cellbit, as coisas já pareciam mais fáceis já que eu sou amigo dele. Ela comentou que a Stella ia visitar ela, então eu falei com eles e a gente combinou de ir juntos encontrar ela, o problema é que eles vão sair de Santa Catarina e eu do Rio, mas os nossos voos chegam com só 10 minutos de diferença em São Paulo.

Eu vou ficar em sp por umas duas semanas, os Lange me convidaram pra ficar na casa deles, mas é bem capaz que a Luna também que convide pra ficar na casa dela. Confesso que queria poder ficar muito mais tempo por lá, mas infelizmente não tem como. Talvez algum dia eu também me mude pra lá, talvez não, mas o que importa é o agora.

O voo demorou pouco mais de duas horas, e quando eu cheguei a Stella e o Rafa já estavam me esperando com as bagagens deles, então nós fomos pegar a minha para, finalmente, encontrar a Naná. Não demorou muito para as malas começarem a vir na esteira, mas o que durou uns 5 minutos pareciam uma eternidade, mas a mala chegou e nos três fomos em direção ao nosso portão.

— A Luna falou que tá em frente ao portão da saída E, — Disse a Stella procurando algo. — Aquele ali!

Ela apontou para um portão de saída bem próximo de onde nós estávamos, e a cada passo que nós dávamos em direção a ele eu ficava mais ansioso pra ver ela. Quando nós saímos por aquele portão a menina estava ali, na nossa frente. Por alguns segundos ela ficou em choque, era perceptível a confusão dela com o fato de eu estar ali, mas ela não pensou duas vezes e veio logo em nossa direção.

— Gou! — A Luna falou animada me abraçando.

É impressionante como um simples abraço pode fazer tantas coisas. Aquele abraço matou a saudade que eu tava dessa menina quase que por inteira instantaneamente, todo o nervosismo que eu tava sentindo, o medo de alguma coisa dar errado que tava lá no fundo, tudo passou. O abraço dessa garota consegue confortar qualquer um em qualquer situação. Pelo que eu me lembro, ela sempre adorou abraçar as pessoas que ela gosta, e não se cansa nunca. Ela diz que um abraço vale mais do que muita coisa, e ela tá completamente certa.

Como meus sonhos - Goularte Onde histórias criam vida. Descubra agora