Beleza são coisas acessas por dentro.
Quarta-feira | Rio de Janeiro
Arielly Almeida.point of view.
Hoje, acordei cem por cento melhor, acredito muito que foi o pote de sorvete que eu comi ontem que fez eu me sentir viva novamente e disposta.
Me arrumei e saí de casa indo trabalhar, sol hoje tava pra queimar nego. E já cheguei na loja suada. Abri o estabelecimento e em menos de cinco minutos a Maria Júlia chegou, me ajudando a arrumar a vitrine e fazer uns conteúdos agora de manhã para o insta da loja.
— Tá melhor? — ela me pergunta enquanto eu abro o caixa para funcionamento.
— Tô sim. Só uma febre só, aí corpo ficou todo doendo, consegui nem vir. — justifico. — foi mal ter te deixado sozinha.
— Que nada, Ary. — ela sorri de lado. — Telma ficou aqui ontem, me ajudou pra caralho. — se refere á Dona. — outra coisa. — olho pra ela. — quando você não estiver bem, mentalmente, não se esqueça que você tem duas amigas que te amam muito. — sorrio pra ela.
— Obrigada! — ela manda beijo se virando, indo atender uma cliente, e eu volto ao que eu estava fazendo.
Mais tarde, na hora do meu almoço, esquentei a minha marmita na loja mesmo, e me sentei no chão do pequeno corredor, comendo a comida maravilhosa da minha mãe.
Sinto meu celular vibrar no bolso, e pego vendo uma mensagem da Tia Carla, coloco no ouvido, ouvindo a voz doce e suave dela.
"Ary, boa tarde tudo bem? Será que assim que você sair do seu trabalho você pode passar aqui em casa?" Mensagem de voz. — Tia Carla.
Termino de engolir a minha comida e começo gravando o áudio.
"Bença Tia, umas quatro e meia assim que eu sair daqui, passo ai" Mensagem de voz. — Arielly.
Assim que respondo, ela só manda um joinha, termino de comer e me levanto, guardando minha marmita na sacola e colocando dentro da bolsa, escovo os dentes e volto para a loja.
— Tava pensando, podíamos ir no barzinho que abriu semana passada lá na sete, o que tu acha? — Maju da ideia e eu sorrio de lado.
— Acho uma boa. — concordo vendo ela sorrir e digitar umas coisas no celular.
Me viro, fazendo meus olhos se encontrarem com os do Renato que passava do outro lado da calçada. Senti minha pele queimar com o fogo do seu olhar, e uma sensação estranha percorrer meu corpo, perco ele de vistas e respiro fundo controlando minha respiração que se desregulou por algum motivo inexplicável.
Quando deu quatro e meia, fechamos a loja e subimos juntas hoje, porém Maju seguiu a rua direto e eu parei na casa da Tia Carla, abri o portão e deixei minha mochila em cima do banco, tirei o tênis e entrei vendo a porta aberta.
— Ô de casa. — bato palmas já entrando e o Podlle branco corre pulando nas minhas pernas me fazendo abaixar e brincar com ele. — Oi fofão. — rio vendo ele tentar lamber meu rosto.
— Da meia volta e coloca o chinelo Dona Arielly, tá besta é. — me levanto vendo ela aparecer, sorrio pegando na mão dela e pedindo bênção. — Deus lhe abençoe!
— Tirei porque meus pés estão latejando de dor. — respondo me sentando no sofá. — Cadê a Duda?
— Tá na casa de uma amiga. — me responde e eu só concordo. — aniversário do Guilherme é semana que vem, nunca fiz nada pra ele. Queria fazer um bolinho simples só para os mais próximos, uma janta, essas coisas. O que c acha? — pergunta em dúvida.
— Acho top. — sou sincera. — chamar só os amigos mais próximos dele e fazer um churrasco na laje. — só confirmo a ideia dela. — surpresa?
— Tô querendo que seja, se você me ajudar... — ela sorri de lado e eu me levanto sorrindo.
— Te ajudo sem problemas nenhum. — sou sincera. — hoje mesmo, vou sair com as meninas, falo com elas e depois dou um jeito de falar com os meninos. — me refiro ao Teco e Rw, únicos que sei que são próximos do meu primo. — Bom, vou indo. Amanhã a gente ce fala mais, beleza?
— Beleza, obrigada Ary! — fizemos um toque eu eu sorrio indo até a porta e calçando meus tênis.
— É nois. — saio pegando minha mochila, fecho o portão de ferro e subo menos de três metros, já chegando em casa. Abro o portão e em seguida a porta, ouvindo minha mãe cantar as músicas do Zezé de Camargo e Luciano. — se talento pra música fosse crime a senhora seria inocente. — me escoro na porta da cozinha vendo ela toda animada.
— Seu mal humor não me contagia mais. — solto uma risada alta me virando e indo para o meu quarto.
Tranco a porta e tiro minha roupa, indo para o banheiro e tomando um banho demorado e morno, assim que sai, passei hidratante corporal por toda a minha pele, passei desodorante e em seguida vesti a calcinha e meu sutiã, abri a porta do guarda roupa e procurei por alguma coisa. Obtei por um body liso preto de alça, e a minha saia jeans clara e uma sandália no pé. Coloquei meu relógio, pulseiras, brinco e colar, penteei meu cabelo e me sentei na penteadeira, começando a fazer uma maquiagem simples. E acabo me lembrando que marquei minha extensão de cílios para amanhã, e comemoro internamente por não ter que usar mais esse rimel que me constrangeu de altas formas.
Assim que fiquei totalmente pronta, tomei um banho de perfume e saí do quarto vendo o relógio marcar sete horas em ponto. Mandei mensagem no grupo avisando que estava pronta, e as meninas disseram que já estavam descendo pra cá.
— Você tá muito saidinha. — minha mãe diz assim que eu apareço na sala dando uma volta.
— Estou maravilhosa, sim ou com certeza? — Sorrio pra ela que faz a maior cara de deboche do mundo me analisando de cima a baixo
— Esperava mais. — desfaço a pose revirando os olhos e ela ri. — está linda, filha!
— Esqueci de te falar. — me lembro. — Tia Carla vai fazer uma janta e um bolinho surpresa para o Guilherme semana que vem, mas é surpresa. — conto. — ele não pode saber. — específico.
— Claro que se é surpresa ele não pode saber né, Arielly! — ela cruza os braços. — amanhã cedo eu vou lá. — concordo indo até a porta.
— Vou ir dar uma volta com as meninas aqui perto mesmo. — aviso e ela concorda me mandando juízo, fecho a porta descendo as três escadinhas e ando até o portão, destrancando e abrindo, me virando e trancando novamente. Olho pra cima vendo as duas descendo conversando.
•••
Uma pergunta, você já leu a minha história "para sempre você." Concluída no meu perfil?
M.
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Dentro de você.
Teen FictionUh uh yeah Fui deixando acontecer Sempre me amei primeiro Não queria me envolver Uh uh yeah Acho que foi o seu jeito Foi assim que me entreguei Acordei no seu travesseiro