17. E se?

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Uma semana se passou. O meu pai hoje vinha conhecer o Hans. Mas não tinha nenhuma notícia da Mary. Cada dia que se passava mais preocupada ficava.

Ligo-lhe uma vez.

Chamada não atendida.

Ligo-lhe outra vez.

Chamada não atendida outra vez.

Garanti que estava a marcar o numero certo e volto a ligar-lhe.

Chamada não atendida.

"O que se passa com ela?" Pergunto-me.

Mando-lhe uma mensagem por whatsapp.

Martina: Mary? Hallo, está tudo bem?

Mensagem não enviada. Ela não estava online à 5 dias. Ultima vez às 22:57 da noite.

Abro a foto de perfil dela. Desaparece.

Vou ao Instagram. Ela não posta nada à 5 dias também. Não é comum. Ela costuma postar 24 horas por dia. Não entendo o que se está a passar.

Decido mandar uma mensagem à Nora.

Martina: Hallo, sabes da Mary? Não falo com ela à cinco dias.

Nora: Hallo. Eu achava que ela estava contigo, não está?

Martina: Não está. Estou a ficar preocupada.

Nora: Vou perguntar à meninas se alguma delas sabe de alguma coisa dela.

Martina: OK

Espero algym tempo até que recebo uma notificação.

Nora: A última vez que a Emma a viu ela está extremamente contente. Disse que ia pela primeira vez à casa do Soren.

Soren... Soren. Tu não sabes com quem te meteste.

O Hans não estava em casa, mas ele tinha deixado o seu telemóvel em cima da mesa.

Merda... o telemóvel tem palavra passe , espera,  impressão digital.

Pego um pincel que tinha no meu quarto e farinhas, coloco no lugar do dedo. Vou buscar fita cola ao escritório e coloco no lugar. Primeiro passo concluído.

Segundo passo. Vou buscar à minha mala um pouco de barro, coloco sobre o meu polegar a argila e depois a fita cola, coloco rapidamente no forno depois de ter a certeza que o molde estava feito.

Tinha meia hora, o Hans tinha ido buscar o meu pai ao aeroporto e dar um mini tour por Bergen. O relógio contava.

Pego o telemóvel do Hans e experimento. Funcionou. Vou buscar os contactos.

Soren, baterista. Encontrei. Aponto o telemóvel no meu caderno de desenho.

Limpo o telemóvel e deixo-o no lugar onde estava.

Volto para o meu lugar e mando uma mensagem ao Soren.

Martina: Sabes da Mary? A última vez que eu e as meninas a vimos foi quando estava a ir ter contigo.

O meu pai chegou com o Hans. Eram 8 da noite. Dou dois beijos nas bochechas ao meu pai.

-Buonanotte papà, como estás te a sentir na Noruega?- Pergunto.

-Estou feliz. Sei que estás a realizar os teus sonhos.- ele depois sossurra-me- E ainda com o homem dos teus sonhos.

-Eu sei, eu sei.- Rio-me ligeiramente.- Vamos comer qualquer coisa?

- Vamos, eu e o teu pai passamos no Angry Bite e trouxemos duas pizas.

-Ainda bem... estou cheinha de fome.- Respondo.

Ponho a mesa e sentamo-nos à mesa a comer. Tinha o meu telemóvel em cima da mesa. Quando recebo uma mensagem de um número desconhecida.

X: Vê lá se o que aconteceu à Mary não acontece a ti também. Quem irá saber? Vai ser o nosso segredinho.

Viro imediatamente o telemóvel para baixo.

-Figlia, Martina, está tudo bem?- O meu pai pergunta.

-O quê? Está tudo bem. Nunca esteve melhor.- Minto.

-Se tu disses...

Eu tenho de descobrir quem era aquele número. E o que aconteceu à Mary. Mas tudo depois do meu pai sair daqui.



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