19. Chamada

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O meu pai já voltou para casa. Isto significava que podia continuar a trabalhar no caso da Mary.

Não podia ser mais ninguém além de Finn. Mas tinha de ter provas concretas.

Pego um caderno e começo a apontar tudo o que sabia, espera eu posso ligar à Emma e perguntar tudo.

...

Martina: Emma, preciso de profissionalismo. Quando foi a última vez que viste a Mary?

Emma: Há 8 dias.

Martina: Qual foi o motivo dela ter saido?

Emma: Tinha dito que ia sair com o Soren.

Martina: Mas o Soren disse que não a tinha convidado.

Emma: És tu que estás a contar a história?

Percebo que ela está a ser sarcástica.

Martina: A que horas é que ela saiu de casa.

Emma: Por volta das 20:46

Martina: Ela foi sozinha ou alguém alguém a veio buscar?

Emma: Eu levei-a.

Martina: Onde?

Emma: À antiga quase do Hans.

Martina: Na casa deles todos, não é mesmo?

Emma: Sim, sim.

Martina: Obrigada pela conversar.

Emma:Værsågod,ha det.

Martina: Ha det.

Bem agora sabia onde tinha de ir. Pego uma caneta para escrever todas as informações que tinha. Até que oiços passos. A porta abre-se. Era Hans.

-Ei, o que estás aqui a fazer?- Pergunto.

-Era para saber com quem estavas a falar, estrelinha?- Responde.

-Podes parar de me chamar estrelinha?- Pergunto meio irritada por ter me interrompido.

-Martina takk...- Ele diz- Deixa-me chamar-te estrelinha. É o meu apelido fofo para ti.- Ele olha para a minha mesa.- O que estás a fazer?

-Hmm...- Penso em alguma mentira credível.- Estou a ver se tenho ideias para o projeto do próximo ano da faculdade.

-Isso é que é, estrelinha. A minha namorada anda sempre um passo à frente. Ainda vai ter o trabalho feito antes dos professores sequer pedirem.

Antes de ir me deitar recebo uma notificação.

X: Cuidado. Já disse para parares de procurar a Mary. Terás o mesmo destino que ela. Será o nosso segredinho.

Este nosso amorOnde histórias criam vida. Descubra agora