Capítulo 11

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Dylan Markov

— Merda, eu desconfiava que ela estava grávida. — Digo rasgando o exame. Minha raiva no momento era eminente.

— Aqui está oque ela deve comer no período da gestação, ela deve comer alimentos saudáveis. — Diz o doutor.

— Ok.— Digo, e saiu do consultório frustrado.

Eu jamais contaria a Khaterine que ela estava esperando esse bastardo, o doutor aplicou em Khaterine a droga, e ela agora pensava que se chama Yulia Markov, casada comigo e que eu trabalho em uma empresa de advogacia e temos o casamento e a vida perfeita.

Sim, eu estudei direito, isso de ser advogado não era uma farsa.

Assim que chego na nossa casa, entro na mesma e Khaterine estava cozinhado.

Podia sentir o  cheiro bom que vinha da cozinha.

Menti para ela que ela não trabalhava este dias por conta de uma doença que tem que a faz esquecer as coisas.

E era para ela tomar os remédios pois faria com que ela melhorasse rapidamente.

— Meu amor, cheguei. — Digo indo directo a cozinha onde ela estava.

— Ah, que bom. O almoço já está pronto. Hoje fiz peru. De sobremesa teremos pudim. — A mesma diz.
Sento-me na mesa, enquanto Khaterine me serve o prato.

Eu sorriu e do uma garfada no mesmo, isso estava gosto de mais.

Khaterine definidamente era uma ótima cozinheira.

— Me conta como foi no trabalho. — A mesma se senta.

— Exaustivo não via a hora de vir para casa, e estar contigo. — Digo dando um beijo casto no dorso da sua mão.

Eu havia arranjado uma cozinheira e uma outra governanta para limpeza. Porém Khaterine insistia em ajudar nas tarefas pois diziam que ficava entediada quando não fazia nada.
...
Damian Cooper

Passaram-se três dias desde o sumiço dê Khaterine.

Saio do banheiro e olho-me no espelho minhas olheiras são profundas.

Não durmo, e não me alimento direito. Passo os dias investigando e procurando por pistas.

O gps da Khaterine foi retirado, única alternativa que eu tinha era armar um sequestro e sequestrar o filho do Yvon!

Talvez assim ele me devolvesse minha mulher.

O som do meu celular ecooa no local fazendo-me sair dos meus devaneios.

Eu estava na Rússia. Em Moscou, para ser exato.

— Alguma novidade? — Pergunto ao meu consiglere que estava do outro lado da linha.

— Conseguimos levar o filho do Yvon.— Sorriu com aquilo. Um pingo de esperança enche meu coração. Aquele era única filho que Yvon tinha, e sei que mesmo sendo desalmado faria de tudo para ter de volta seu único filho e sucessor pois as outras eram meninas.

— Traga-o, não podemos perder tempo. Preciso ligar para o Yvon e sei que ele estará desesperado pós tenho em minhas mãos o seu herdeiro.

Minutos depois o meu consiglere aparece junto do jovem que está algemado.

— Prazer em conhecê-lo Yerik. — Digo  ríspido.

— Sabes quem eu sou? — Perguntei.

O jovem parecia-me ter dezoito anos...

— Sei muito bem, e meu pai irá acabar contigo! Não sabe como nos deliciamos do corpo da sua mulher. — Diz sorriso.

Desfiro vários socos contra ele, o deixando completamente desfigurado até que meu consiglere intervém  e me tira de cima dele.

— Não pode matá-lo, precisamos dele vivo para a troca. — Me adverte Christian.

Meus homens o amaram em uma cadeira, e tapam sua boca com uma fitacola.

Ligo para Yvon e o mesmo atende.

— Tem alguém querendo falar contigo. — Digo.
Meus homens tirar a fitacola da boca do Yerik e o mesmo grita.

— Pai eles me acharam! Não deixe que eu morra.

— Oque você quer?

— Ainda pergunta? — Respondi a Yvon sem paciência. — Quero a Khaterine Parker Cooper. E é para ontem. Você tem até amanhã para devolver minha esposa. Faremos troca teu filho em troca de minha mulher. Enviarei as coordenadas.

Digo e corto a ligação.

—Não se atrevam a dá-lo água e nem comida. Que fique assim até que seu pai venha buscá-lo. — Digo.

Meu sangue ferve só de saber que Khaterine foi violada nas mãos desses animais.

Mas, eles me pagariam muito carro. Não sabem o plano que eu tinha em minha mente

Dia seguinte...

Yvon Vassiliev

Revirei todo o canto de Moscou, e outros locais de Rússia.

Mandei homens por todo o lado pois sabia que Dylan estava aqui.

Não poderia ter ido para outro local.

— Senhor o achamos. — Um dos meus homens diz e eu sorri-o.

— Tragam-o imediatamente e não toquem em um fio do cabelo da moça.— Digo ríspido.

Horas depois eles trazem Khaterine e Dylan.

Do Dylan eu cuidaria depois, agora minha atenção estava voltada para Khaterine que me olhava apavorada.

A redenção do mafioso (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora