Chucky 23

838 121 24
                                    

AINDA ANTES DO BAILE DA PRISCILA

- PORRA! Eu não acredito que a Flávia simplesmente escolheu acreditar na porra de uma mensagem daquela vadia e não me deixou explicar, eu estou com raiva dela e com um medo da porra que mesmo depois que ela esfriar a cabeça ainda não queira falar comigo eu não sei o que é isso que eu sinto por ela, quer dizer eu sei porém tenho medo de admitir para mim mesmo e pela primeira vez na vida sofrer por mulher. 

- O que foi coroa que está saindo até fumaça do seu coco? Caio pergunta fazendo graça e eu olho para ele puto. 

- Onde está a sua mãe? Pergunto entrando na casa deles. 

- Ela foi para Angra. Olho para ele e dou risada. 

- Fala uma coisa para a sua mãe, eu não estou mais relevando as gracinhas dela da próxima vez eu vou proibir a entrada dela nesse morro. Digo e ele me olha sem entender. 

- O que ela fez? Mostro a porra da mensagem para ele. - Porra a minha mãe não para cara. 

- E adivinha quem leu a mensagem?

- Porra pai. 

- Porra, porra é que se a Flávia não falar comigo eu vou arrancar os dedos da sua mãe para ela deixar de ser cuzona. Digo saindo da casa deles e indo para a minha, ligo para a Flávia mando mensagem e nada o que ela faz é me bloquear em tudo eu vou enlouquecer porra esqueço um pouco isso e vou resolver as pendências que tenho para resolver e mergulho no trabalho. 

- E a sua novinha nada ainda? Caio entra na minha sala perguntando. 

- Ela me bloqueou de tudo. Digo puto. 

- Hoje é terça ainda, sabádo tem o baile da cunhada dela deixa ela esfriar a mente e o no baile vocês conversam. Ele está certo o problema é a minha necessidade de estar perto dela o máximo possível entender isso. 

- Já gostou de alguém loucamente sem motivos a primeira vista sem saber explicar como aconteceu? Pergunto ao meu filho que encosta na cadeira e me olha. 

- Está nesse nível coroa?

- E eu nem tomei o chá ainda. Digo e ele ri. 

- Eu nunca senti isso não, mas pelo que diz está amando ela está de quatro por uma mulher pela primeira vez você está como o Duke e o Alemão foi chicoteado. Ele diz e eu tenho que concordar, eu quero a Flávia mais que tudo nesse mundo sou capaz de qualquer coisa por ela e não sei explicar mas meu peito parece escola de samba toda vez que a vejo. 

- Eu tenho medo filho, pela preimeira vez na vida eu sinto que se a Flávia se afastar de mim e não me quiser eu enlouqueça e pior, se a sua mãe estragar isso como ela já começou a fazer e ela conseguir não vai existir consideração que me faça não matar ela. Digo a verdade para ele que assente. 

- A Flávia vai te entender deixa ela esfriar a mente e sabádo vocês conversam e em questão a minha mãe eu vou dar o papo nela, ela precisa entender que acabou. 

- Eu agradeço por isso. Ele concorda e sai, a semana se arrasta eu ainda tento falar com a Flávia e nada o dia do baile chega e eu estou ansioso para um caralho hoje a minha novinha volta comigo nem que eu tenha que jogar ela por cima do meu ombro e a obrigar a me escutar. 

No caminho até a Maré Caio me zua o tempo inteiro eu ainda vou estar vivo para ver esse filho da puta paixonado e então será a minha vez, assim que chegamos subo para o camarote já a procurando com o olhar cumprimento os caras e vou até ela que está com as amigas a chamo de Flávinha ela odeia que eu a chame assim e beijo o canto da sua boca e saio. 

- Como é que anda a Sônia? Alemão pergunta. 

- Escondida, ela sabia que assim que eu chegasse no morro ela ia tomar um pau se mandou para Angra e está lá até agora. 

ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora