Quando eu digo que vagabundo não tem um minuto de sossego as pessoas acham que eu estou fazendo corpo mole eu mal dormi meu rádio e celular começam a tocar desesperadamente, me viro na cama e ignoro quando finalmente eles param começam a bater na porta de casa e só pode ser alguém conhecido que os vapor liberou a passagem, escuto a minha coroa abrindo a porta do meu quarto.
- Hugo o Jeff quer falar contigo.
- Porque esse vagabundo não sobe?
- Filho ele não está com a cara muito boa não.
- Já estou indo, vou colocar uma roupa. Digo para ela que sai eu me levanto coloco uma roupa escovo os dentes e lavo a cara então desço. - Qual é o B.O da vez? Jeff me olha com cara de que a merda é grande então ele sai e eu vou atrás dele.
- O Henrique matou o vapor que estava cuidando dele lá no parque e fugiu. Eu fico olhando para o Jeff esperando ele dizer que é brincadeira essa porra e quando ele sustenta o meu olhar a minha cabeça já começa a doer pego o telefone que era do Henrique e disco o número da Andressa no meu eu espero que ela não tenha trocado de número aínda, e eu esperei de mais o número da desligado.
- Ele vai atrás da garota. Digo e Jeff concorda.
- O Alemão já alertou todos os nossos aliados que ele é um estuprador. Concordo.
- Ele escolheu o destino dele eu ainda ia colocar em uma cova ele fugiu então escolheu a vala. Digo sabendo que quem pegar primeiro não vai ter piedade e nem consideração por mim ou pela minha mãe vai ser vala e talvez a gente nunca mais saíba do corpo.
- Vim te avisar porque sei lá vai que ele volte para tentar alguma coisa o vapor que estava cuidando dele era novato e ele foi rápido e matou o garoto e levou a arma então fica em alerta aí, já mandei o Pit reforçar a segurança da sua casa.
- Valeu irmão.
- E o garoto? Sorrio para ele.
- Não é um garoto. Ele ri. - Se chama Hanna e minha coroa está amarradona nela.
- Pelo menos uma coisa boa em meio a isso tudo, a Hanna vai ser motivo de muita felicidade para vocês agora vai dormir parceiro porque amanhã o nosso dia vai ser daquele jeito. Faço o toque com ele e entro, não vejo nem a minha coroa muito menos a Hanna vou para o meu quarto só tiro a camisa e deito estou naquele sono leve quando eu sinto algo na minha cama o cobertor levanta e eu abro os olhos Hanna.
- Eu não quero ficar sozinha, eu tenho medo. Eu estou tão cançado que só fecho os olhos ela deita e é mais rápido que um pensamento para dormir, durmo também tiro da minha mente Henrique, Andressa ou qualquer outra merda porque na moral eu preciso descansar a carcaça ou não vou raciocinar direito e vou ser um alvo fácil.
Não sei por quanto tempo eu dormi, mas quando acordo Hanna está espalhada na minha cama e eu estou quase caindo levanto e olho para a folga dessa garota vou até a varanda e está tudo escuro lá fora somente com as luzes das casas acessas pego o meu celular e nem é tão tarde assim passa das onze, vejo as mensagens das cachorras e deixo o celular na mesa de cabeceira e vou tomar um banho, troco de roupa e Hanna firme e forte na minha cama dou risada saio e deixo a luz acesa.
Desço olho na geladeira nos potes que a minha coroa costuma guardar comida e começo a esquentar as sobras me viro e tomo o maior susto Hanna está parada na porta da cozinha me olhando com os cabelos que parece mais um guarda - chuva coçando os olhos.
- A gente vai comer?
- Eu vou comer você eu não sei. Digo e ela ri.
- Eu também, vou comer com você ué. E ela já vai puxando a cadeira e se sentando.
- Você é um pitoquinho folgado né. Ela ri.
- Eu já comi duas vezes hoje, e vou comer mais essa eu gosto dessa casa nova com essa família. Eu não sei o que dizer para ela. - Minha mãe a que foi para o céu. Ela diz e eu concordo. - Disse que eu iria viver com outra mamãe e com outro papai logo acho que ela acertou.
- Ela errou pelo pai, eu não sou seu pai e sim irmão mais velho e a mamãe nova ela é minha mãe e agora é sua também. Ela concorda.
- Para mim está bom. Me viro para pegar as comidas do microondas e então pego um prato para a Hanna e coloco um pouco de tudo então misturo que tem tudo nos potes em um pote só para mim, coloco o prato na frente dela com a colher e vou pegar o suco na geladeira sirvo nós dois e me sento com ela que come feliz, ela não diz nada mas me olha de um jeito que nunca ninguém me olhou antes ela me olha como se eu fosse o mundo dela e isso me faz sentir uma parada estranha vontade de chorar, terminamos de comer e eu limpo a boca da Hanna pego um pano de prato e entrego para ela.
- Bora limpar o que a gente sujou se não quando a coroa acordar ela mata a gente. Ela concorda, mostro para ela como se seca a louça e com cuidado ela começa a secar as coisas que eu lavo não estão bem secas, mas ela precisa aprender a ser útil.
- Como é o seu nome irmão? Olho para ela enquanto enxaguo os potes.
- Hugo, mas todos me chamam de HG. Ela concorda.
- Como que você faz para ser tão grande? Dou risada.
- Como muito e malho muito. Ela seca o pote dela e coloca na mesa e fica me olhando vai vir mais perguntas.
- Esses desenhos como faz? Ela aponta para as minhas tatuagens.
- Com agulha e tinta.
- Doi?
- Para mim não, mas para você com certeza sim. Digo e ela fica quieta pensando nós acabamos com a louça eu seco tudo de novo o que ela secou e guardo e vou para a sala ligo a TV no canal de jogo e ela sobe no sofá do meu lado.
- Qual seu time? Essa garotinha pergunta meu pai.
- Flamengo e você agora também é flamengo ouviu? Ela concorda e rende mais uma rodada de perguntas o caso é que ela presta atenção no que eu digo e aprende rápido, ela vai se encostando em mim e quando eu vejo já dormiu desligo a TV levo ela para o quarto de hospedes onde a minha coroa colocou ela e vou para o meu, ligo o Play começo a jogar e não demora muito a minha porta abre Hanna nem pede ela só sobe na minha cama e se deita.
- Vai lá para o seu lado sua espaçosa. Digo e seguro o riso vendo ela se arrastando aos poucos para o outro lado da cama quietinha enquanto olha para a TV, eu volto a prestar atenção no jogo e quando olho para trás ela já está espalhada na minha cama de novo dou risada e volto a jogar.
Será que ela vai ser apegada no irmãozinho dela???
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Proibido
RomancePriscila é uma menina de 16 anos prestes a completar 17 e assim tão nova descobriu uma das maiores dores que o ser humano pode ter que é perder a mãe, sua melhor amiga, seu porto seguro, sua vida e de uma hora para outra tudo o que lhe resta é morar...