Proibido

Jeff 33

Porra cada dia é mais e mais B.o que aparece para resolver esse morro poderia se chamar morro dos problemas e não da Maré, Alemão começa a organizar tudo para enontrar a Amanda ele vai seguir a pista do pai dela mesmo não acreditando que ela esteja nessa cidade, na minha opinião ela foi para a Bahia para despistar e meteu o pé de lá para outro lugar depois que teve certeza que perdemos o rastro dela. 

Então ter uma doida fugindo não é o bastante temos o irmão do HG que porra eu nunca fui muito com a cara do maluco ele tinha umas ideias meio atravessadas porém nunca ficamos sabendo de nada, que ele sempre foi um encostado disso todo mundo sempre soube mas estuprador ele devia fazer as merdas dele bem longe e muito bem feito porque nunca ninguém pegou, mas é aquilo né um desgraçado desse não consegue se esconder por muito tempo e deu no que deu. 

O nosso erro foi levar a consideração e respeito pela mãe do HG a um patamar que não deveria então passamos pano nas merdas do Henrique ficou tudo por uns sermões e umas boas porradas que o HG deu nele e mais nada, na segunda vez quando ele aprontou de novo o filho da puta foi lá e tomou água sanitária para dizer que estava sofrendo pela mulher que ele mal conhecia então nem surra o filho da puta tomou porque estava internado entre a vida e a morte e eu nem sei distinguir que tipo de maluco o Henrique é na moral mesmo. 

Subo na padaria para comprar algumas coisas para comer durante o expediente e quando eu chego lá a moradora nova está trabalhando, todos os dias de domingo a dormingo ela está aqui parece que não tira folga. 

- Bom dia. Sempre simpática e sorridente. 

- Bom dia, Ester né? Ela concorda. - Sempre sorri assim para todos os clientes? Pergunto e ela me olha sem entender a colega de trabalho dela bufa e ri. 

- Eu não sei o que ela ver de tão bom na vida mas é um poço de simpatia faça chuva faça sol. 

- Ester eu sei que no seu trabalho você precisa ser educada, mas evita de ficar sorrindo para macho. Ela fica me encarando sem entender porra a garota é muito inoscente. - A maioria dos caras não pensam tudo eles levam como. Olho para ela buscando uma palavra que não seja tão dura. - Como um convite sabe e quando você disser que não vai ter cara que não vai levar tão na boa assim, é só um concelho. Ela concorda e eu faço o meu pedido ela me entrega sem um sorriso no rosto então me viro e começo a sair. 

- Ester? Ester? A amiga dela fala e eu me viro. 

- O que foi, está bem?

- Sim, eu só fiquei tonta acho que é esse calor. 

- Acho que é o fato de você só comer as sobras da padaria. A amiga dela fala e eu olho para ela. 

- Está passando necessidade? Ela nega. - Não mente. 

- O que eu ganho não é muito então como eu posso sempre levar o que sobra da padaria. 

- Não está comendo outra coisa a não ser isso. Termino a frase dela que concorda comigo. - Meu pai tem uma marmitaria, todos os dias você pode ir lá buscar seu almoço e sua janta ele vai saber do que se trata. 

- Não precisa. 

- Não te perguntei estou mandando você ir buscar não me faça falar com você como sub do morro, faz o que eu estou dizendo e eu vou saber se não pisar o pé lá. Digo e saio da padaria. 

- Obrigada. Escuto ela falando e nem me dou ao trabalho de responder. 

Volto para a boca e foco no meu trampo tem carregamento de pó chegando e tem neguim achando que eu sou otário, vou até a grande sala de produção que tem aqui na boca onde as drogas são porcionadas e dou uma olhada de longe.