Proibido

Alina 50

Quando eu me imaginei morando com o Alan eu pensei que a gente teria uns bons anos de casamento só para nos curtir e depois que eu estivesse formada com um emprego legal começariamos a planejar nossos filhos só que a vida não é como a gente planeja é como ela quer ser e hoje estou eu subindo esse morro como mulher do Alan e grávida do três meses do nosso primeiro filho, a nossa casa ainda não está pronta mas eu não aceitei morar com a minha sogra o Alan é a porra do dono do morro ele tem várias casas espalhadas por aqui pedi que ele escolhesse uma para a gente morar. 

Ele escolheu a casa já era uma casa semi mobiliada ele disse que vinha dormir aqui quando queria ficar sozinho e me jurou que nunca trouxe mulher nessa casa, eu acredito porém mesmo assim troquei a cama e compreo lençóis novos e mais uma porrada de coisa que podemos levar para a nossa casa quando ela ficar pronta, segundo o meu agora marido essa casa é muito pequena eu acho ela aconchegante tem dois quartos sala e cozinha atende bem as nossas necessidades é o que importa. 

- Estamos em casa. Alan fala todo fofo abrindo a porta da sala, o cheirinho de casa limpa é muito bom eu vim faxinar ela ontem com a minha irmã e a Flávinha a minha cunhada se juntou a nós e ajudou bastante. 

- Sim na nossa primeira casinha juntos. Beijo ele e entro com o pé direito. 

- Mas quando o nosso filho nascer já vamos estar na nossa casa nova. Sorrio. - Lá é mais seguro princesa aqui não é perigoso só que lá é melhor. 

- Eu entendo principe e sei que é provissório eu só queria não morar com sogra sou uma pessoa chata e não quero estragar a minha relação com a sua mãe, quem casa quer casa então ficamos aqui enquanto você termina a nossa casa e no dia que você falar vamos mudar eu vou só com a cama se for necessário. Ele me beija. 

- Eu te amo. Sorrio no nosso beijo porque todas as vezes que ele fala isso meu coração só falta explodir de tanta felicidade. 

- Nós também te amamos. Ele coloca a mão na minha barriga. 

- Eu não vejo a hora dele começar a se mexer. Sorrio, Alan se abaixa e beija a minha barriga. - Como se sente vindo morar com o papai nego? Sorrio. - Você é muito amado ou amada, se mostra para o papai mês que vem tá. Ele beija de novo a minha barriga des do dia que eu descobri a gravidez Alan conversa com o nosso filho e é uma sensação tão maravilhosa que eu não sei explicar. 

Alan leva a minha bolsa para o quarto fizemos a minha mudança aos poucos ao longo da semana como meu marido é maluco des que descobriu a minha gestação todos os dias ele ia para a Maré a noite dormia e de manhã voltava para a Rocinha muito arriscado por isso vim logo morar com ele então ao logo da semana quando ele voltava para cá trazia um pouco das minhas coisas e ontem quando vim faxinar a casa arrumei tudo. 

- Vamos fazer compra amanhã. Falo vendo o Alan vindo no corredor que leva para os quartos. 

- Tudo o que você quiser, se for o caso faz a lista que eu mando alguém comprar. 

- Não, eu gosto de ir no supermercado. Ele ri com a cara que eu faço e coloca um cartão preto e um papel com a senha sobre ele. 

- Esse cartão você usa para todas as suas despesas como hoje em dia ninguém mais anda com dinheiro em espécie tivemos que migrar para os cartões ou as pessoas desconfiam. Concordo com ele. - Não se preocupe o cartão é no seu nome em uma conta limpa que eu fiz para você. Pego o cartão e tem meu nome mesmo nele. 

- Não tem limite? Ele nega. - Principe acho bom ele ter limite ou eu vou esvaziar o meu carrinho da shein hoje. Ele gargalhou. 

- Pode esvaziar até dois. Beijou a minha testa. 

- Principe quando o nosso pacotinho nascer e já estiver grandinho eu vou ir para a faculdade quero ter uma profissão. 

- Você pode fazer o que você quiser só não quero que trabalhe fora eu sou muito visado por inimigos por Policia que chega ser pior que inimigos e você saindo todos os dias do morro vai virar alvo, se mesmo assim quiser muito trabalhar monta alguma coisa aqui no morro mesmo eu não vou te proibir só que você sabe quer ser mulher de um cara como eu trás as suas limitações enquanto você estuda eu vou ter que colocar gente na sua cola vinte quatro horas porque faculdade é fora do morro.