Alina 53

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Ser mulher de dono de morro tem as suas vantagens e desvantagens também e quando você se apaixona por um que era um prostituto que comia até buraco de parede tem mandada a rodo para eu colocar no lugar só que para mim isso não é problema, não preciso bater em ninguém para mostrar onde é o seu lugar e onde é o meu. 

- Precisou engravidar para prender o boy. A tal da Fabi fala quando eu passo, Rabicó quer rebater mas paro ele. 

- Num é menina, e em tantos anos de marmita nem um cargo de amante fixa você conseguiu? O povo que está no mercadinho ri. 

- Vai se achando bastante, o Duke não é homem de uma mulher só e com certeza eu vou ser a primeira a esfregar isso na sua cara. 

- Mas eu não tenho dúvidas que com o seu caráter você é capaz disso e muito mais. 

- Quem te deve respeito não sou eu. 

- E pelo o que eu sei até o momento estou sendo muito respeitada pelo meu marido. Mostro a aliança para ela que me olha com ódio. - Eu vou corrigir o seu erro só uma vez, no caso você me deve respeito e muito já que a patroa aqui sou eu e não você e um concelho ser marmita de homem já é degradante tentar humilhar a esposa grávida desse cara que só te usava como buraco quente é mais humilhante ainda você é uma mulher nova e bonita que se coloca abaixo de uma prostituta e ainda se envergonha na rua querendo brigar por algo que nunca nem foi seu, ocupa seu tempo com coisas produtivas amor faz um curso arruma um emprego e começa a se valorizar porque corpo bonito é passageiro o patrocínio se tiver também conhecimento, caráter e respeito não, boa tarde Fabi. Saio e ela fica me olhando não tem o que responder. 

- Porra mãe. Rabicó fala e eu abraço ele.

- Não tomou banho hoje não garoto? Ele fica sem graça e eu paro no meio do caminho e olho para ele. - Anda fala. 

- Minha tia me expulsou de casa tem dois dias. 

- Onde você está dormindo? Ele não me encara. - Está dormindo na rua Cauã? Ele concorda. - Porque não me disse?

- Eu já faço todas as refeições na sua casa não quero abusar mais. 

- Pega meu chinelo para mim por favor. Ele me olha desconfiado, mas pega e eu o seguro pelo braço e bato na bunda dele que vai rodando e eu batendo. - E quem foi que te disse que eu ou o Alan iria achar isso seu filho da puta, vai buscar as suas coisas anda. Dou mais umas chineladas e os Seguranças que estão mais para cima na contenção da minha casa estão rindo. - Se você não me aparecer em casa em dez minutos eu vou te dar uma surra de cinto. Ele concorda e eu pego na orelha dele e torço. 

- Aí mãe já ta bom. 

- Você me estressa garoto, anda logo. 

- Tenho que levar as sacolas. Chamo um dos seguranças com o mão. - Entrega as sacolas para ele vai buscar as suas coisas e vem para casa e Cauã é bom eu não ter que te procurar. Ele se manda. 

- Porra patroa, acho que ele nunca tomou um corretivo desse. O segurança fala eu jogo meu chinelo no chão e suspiro. 

- Esse vai me dar trabalho, mas eu coloco ele na linha. Subo com os seguranças rindo, estou guardando as frutas e verduras que comprei para a senana quando Rabicó entra com uma bolsa e duas sacolas. - Vem. Levo ele até o segundo quarto da casa onde está os móveis que fiavam no quarto principal. - Esse por enquanto vai ser o seu quarto quando a gente mudar para a casa nova compramos os móveis do seu jeito o banheiro você sabe onde fica vou pegar uma toalha para você essas roupas estão limpas? Ele nega. - Leva para a lavanderia que vou colocar para lavar. 

- O Patrão não vai achar ruim eu morando aqui com vocês?

- Eu estou puto. Alan fala nos assustando aparecendo na porta. - Estou muito puto que você está dormindo lá no mato sabendo que a gente está aqui só não te dou uma surra porque a Alina já fez isso. Ele baixa a cabeça. 

- Porque a sua tia te colocou para fora? Pergunto. 

- Ela queria aumentar mais uma vez o valor que eu dava na casa dela e eu pagava só para dormir porque comida nunca tinha se eu não comesse aqui eu tinha que comer na rua ou ficar com fome aí eu argumentei e ela me botou para fora. 

- Vadia. 

- Tá suave mãe eu não vou voltar mais para lá. 

- Não vai mesmo, sua casa é aqui agora. Alan fala e eu vou para o nosso quarto e pego algumas toalhas e roupas de cama e levo para agora o quarto do Cauã, ele leva as roupas dele para a lavar e o Alan dar uma roupa para ele vestir por enquanto que ficam enormes, vou terminar a janta Cauã me ajuda e Alan vai tomar banho. 

- Tira as suas roupas da máquina e coloca na secadora, coloca o ciclo normal e liga. Ele vai quando volta Alan já está sentado na mesa para a gente jantar. 

- Sua tia te deu seus documentos? Alan pergunta e ele nega. - Ela fica em casa o dia inteiro?

- Fica sim. 

- Então amanhã cedo vamos buscar seus documentos e eu vou tirar a sua guarda dela essa desgraçada só te suga a anos. Cauã só concorda. 

- Quer ser nosso filho Cauã? Ele me olha e sorri. 

- Eu já sou, já até me deu uma surra. Alan ri. - Os caras ficaram tudo me gastando. 

- Você merecia bem mais, você se acha o bandido mas ainda é um menino de onze anos existem pessoas ruins e sabe disso se alguma coisa acontece com você olha eu enlouquecendo e enlouquecendo o Alan. 

- Me desculpa mãe. 

- Eu desculpo, mas agora você vai entrar na linha não vai mais viver a Deus dará por aí ouviu. Ele concorda. - Depois vamos conversar mais sobre, você tem a gente Cauã não está sozinho no mundo. Ele concorda e funga está chorando Alan bagunça os cabelos dele. 

- Vamos jantar. Alan diz e jantamos em paz meu marido me ajuda a arrumar a cozinha e quando vamos para o nosso quarto conversamos sobre o Cauã. 

- Amor eu já fiz dezoito anos e eu não quero só ter a guarda do Cauã eu quero adotar ele. Alan me aperta mais em seus braços. 

- Eu vou ver com a loira para ela agilizar isso. 

- Ela não é criminalista?

- O escritório dela tem vários advogados especialistas em vários ramos fora os contados que ela tem que adianta muito o nosso lado. Olho para ele que sorri. 

- Ela é tão bonita e inteligente né, adimiro muito ela toda independente pega quem quer se eu não tivesse me apaixonado por você minha meta seria ser como ela. Ele ri. 

- Ela é firmeza, muito desenrolada. 

- Eu achei que ela iria ficar em cima de você por conta do que ela disse lá no churrasco que fazia tudo por você, me surpreendi. Ele nega. 

- A Raquel não é esse tipo de mulher, assim que eu disse que eu não estava na pista ela respeitou e procurou outra pessoa que estivesse disposto a dar o que ela queria sem compromisso. 

- No caso o prostituto do meu irmão. Alan ri. 

- No caso ele. Dou risada. - Espero que ela consiga isso para a gente. 

- Ela vai. 

- Principe eu acho o Cauã muito novo para ser vapor, queria que dispensasse ele por um tempo deixa ele estudar ter opção e com quinze ele descide. Peço. 

- Não tem mais o que fazer ele já entrou para a facção, mas vou dar tipo uma dispensa para ele até os quinze para ele se dedicar aos estudos que bandido burro não passa de vapor e ele sendo meu filho não vai ficar nisso. 

- Tudo bem, pelo menos ele vai ter um restinho de infância comum. Ele me beija e eu me aconchego mais nele e finalmente durmo em paz. 

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