Chucky 48

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Prestem atenção nesse capítulo que nele terá saltos entre o passado e o presente na linha do tempo do livro, eu vou colocar avisos então prestem atenção para depois não falarem que estão perdidos, Boa leitura. 

CHUCKY NO DIA QUE A FLÁVIA TERMINOU COM ELE. 

Lidar com a Sônia não é fácil, eu sei muito bem que deixo a desejar mas nem tudo se resolve tão fácil assim principalmente quando se tem filho na parada eu entendo o lado da Flávia porém não consigo olhar para o meu filho e dizer que no meu morro a mãe dele não entra mais, ele me pediu chorando e o Caio não é de chorar para que eu não humilhe a mãe dele em público que ele entende e que vai continuar conversando com ela até que ela entenda isso o problema é que se passaram meses e eu vejo que a Flávia está se esgotando até que em um final de semana o que eu mais temia aconteceu ela me deixou e eu vi nos olhos dela que era para sempre. 

Madei dois dos meus seguranças de confiança escoltar ela até em casa eu liguei para ela como louco e ela me bloqueou em tudo me retirando da vida dela de vez, quebrar a porra da casa inteira só foi a primeira coisa que eu fiz eu perdi o amor da minha vida porque não quis machucar o meu garoto e estou pagando o preço por isso. 

- Pai, pai? Caio me chama ele olha para a minha mão que sangra. 

- Só me deixa sozinho Caio, eu não quero ver ninguém. 

- Eu não sou ninguém, sou seu filho. 

- E por fazer tudo por você eu estou assim. Ele se ajoelha na minha frente. 

- Ela vai voltar pai, só foi uma crise. 

- Caio cala a boca, a Flávia não é a sua mãe que tem crises, a Flávia não estava comigo por status por grana e fama, ela estava comigo por amor e eu destruí tudo quando não dei o basta que a sua mãe merece eu perdi a minha mulher a única mulher que me mostrou o que é ser feliz sem precisar de festas, bebidas várias mulheres e drogas ela me deixou e foi para sempre a sua mãe não foi humilhada como você me pediu, mas eu paguei caro por isso então filho por favor hoje não é um bom dia para mim me deixa sozinho. Ele sai de cabeça baixa. 

Me levanto e pego uma garrafa de whisky e bebo direto do gargalo olho para a foto da Flávia no meu papel de parede e pela primeira vez em muitos anos eu choro, choro como um menino não sei o quanto eu bebi ou quando que dormi eu acordo com a minha mão enfaixada e com um pano em cima de mim Caio dorme no outro sofá me levanto vou até o que sobrou do meu quarto pego uma roupa tomo um banho e arrasto para a boca, quando entro mando um vapor comprar um remédio de dor de cabeça para mim e vou trabalhar. 

- Pai? Olho para o Caio. 

- Não está de serviço hoje? 

- Estou. 

- Então some, bom trabalho filho. Ele sai, eu não culpo o meu filho pelas as minhas decisões mas nesse momento eu prefiro que ele fique longe porque não quero terminar falando algo que vai machucar ele. 

O meu dia é uma bosta porém fico na boca até não aguentar mais não quero voltar para casa e lembrar de que a minha mulher nunca mais vai voltar e quando eu finalmente volto para casa parece que nada aconteceu ali os móveis quebrados foram retirados e os móveis do meu quarto foram substituídos por novos sei que foi o Caio que fez isso, pego uma roupa e vou para o banho e a minha vida volta a ser sem sentido e mais monótona que antes conforme as semanas passam eu só trabalho como e durmo nada mais baile nem sabe que eu existo. 

- Alexandre? Sônia entra na minha sala e eu respiro fundo fecho os meus olhos e tento me controlar. - Não está mandando o dinheiro das despesas a casa está sem nada a Ilda precisa receber o salário dela então para de frescura e me da logo essa merda. Coloco a minha glock engatilhada em cima da mesa e olho para a desgraçada que sempre fez da minha vida um inferno. 

ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora