Estou de 41 semanas de gestação e nesses últimos meses muita coisa rolou nas nossas vidas Alan levou um tiro no braço e passou por uma cirurgia simples para retirada da bala que ficou alojada, Caio quase morreu com o tiro que tomou da mãe dele que está no colinho do capeta a essas horas e tanto a minha irmã quanto a Flávia já pariram só falta eu mesmo nossos filhos vão fazer aniversário com diferença de semanas e eu ainda fico impressionada com a maluquisse que foi essas grávides.
Ando muito cansada nesse último mês Alan contratou uma senhora mãe de um dos soldados dele para cuidar da casa já que ela é enorme e eu com esse barrigão não daria conta nem de uma pequena, Cauã está de férias da escola então vive na porra dessa lage soltando pipa e brigando com os endemoniados igual a ele por conta dessa merda eu fico puta principalmente quando xingam a mãe que eu não tenho nada a ver com as picunhas deles Rabicó perde a linha mas no fim eu me divirto e muito sou muito feliz com a minha vida de esposa e mãe de família.
- Aí. Paro na sala perto das escadas estou des de ontem de madrugada sentindo dor mas cansei de ir para o hospital e não ser nada então só vou quando essa menina estiver nascendo, não eu não quis saber o sexo mas tenho certeza que é uma menina para o desespero do Alan, sinto uma dor aguda e então é como se eu tivesse fazendo xixi o liquido escorre pelas minhas pernas.
- Se mijou? Alan pergunta entrando em casa seguido pelo nosso filho que tem uma carretilha gigante no braso e vários pipas na outra mão, olho para eles e não consigo dizer nada vem outra contração uma dor horrivel que parece que vai me partir ao meio.
- A bolsa dela estourou pai corre temos que ir para o hospital. Cauã fala jogando os trecos dele no canto e vindo até mim, Alan corre e me segura.
- Vai Rabicó pega as bolsas que eu vou levar a sua mãe para o carro. Ele começa a me levar para o carro e ainda bem que eu estou arrumadinha como eu podia parir a qualquer hora estava me arrumando para ficar preparada todos os dias, Cauã sobe as escadas de dois em dois e Alan me leva para o carro destrava e me coloca no banco de trás e liga o carro, Cauã aparece com as bolsas joga tudo dentro do carro e entra.
- Filho você está fedendo. Digo apertando a mão dele quando vem outra contração e Alan sai com o carro.
- Quebra a minha mão não mulher. Cauã fala vermelho eu nem condigo responder que vem outra contração e ele faz careta porque aperto a mão dele de novo vou parir em uma maternidade próxima ao morro onde a minha médica lá da maré trabalha no particular chegamos rápido com o meu marido desesperado e o Cauã trocando a mão de apoio a cada cinco minutos.
Sou levada para uma sala onde somente o Alan pode entrar e lá fazem o exame de toque em mim e estou pronta para parir a sorte é que a minha médica está de plantão hoje então sou preparada para ir para a sala de parto.
- Alan não deixa meu filho sozinho naquela recepção não pede para deixarem ele entrar no quarto e ficar lá.
- Sua mãe está chegando eu mandei mensagem para eles.
- Pede para alguém levar o Cauã para tomar um banho ele estava na rua correndo atrás de pipa está fedendo.
- Pode deixar. Ele beija a minha testa e sou preparada e levada para a sala de parto não demora muito Alan entra todo de azul com toca na cabeça e tudo, e então eu começo a empurrar como a médica manda e juro que isso doi muito cara eu imaginava que doia mais vai muito além do que eu imaginava depois de um tempo gritando e tendo certeza que todos os meus ossos se quebraram escutamos o chorinho, Alan beija a minha testa e vejo as lágrimas escorrerem pelo seu rosto.
- Seja bem vida Cauanne. A doutora fala e eu sorrio quando colocam a minha menininha em cima do meu peito.
- Ela é perfeita. Alan fala enquanto ela chora e ao escutar a voz dele ela para.
- Ela é linda mesmo. Tiram ela de cima de mim e levam para limpar e fazer os primeiros exames Alan fica atento a tudo sou levada para o quarto e não demora muito trazem ela para mamar pela primeira vez e eu nunca pensei que amamentação doia tanto.
- Posso entrar? Cauã coloca a cabeça para dentro do quarto ele está limpo e cheiroso, mas sem o perfume que ele costuma usar o que me é estranho.
- Vem amor. Ele entra e olha para a irmã.
- Ela é muito linda. Ele fala e ela abre os olhos. - Puxou seus olhos pai. Ele chama começou a chamar o Alan de pai de verdade sem brincadeira a pouco tempo e vejo os olhos do meu marido brilhar cada vez que escuta essa palavra. - Oi bonequinha, eu sou seu irmão e vou te proteger com a minha vida. Ela segura o dedo dele e eu beijo o seu rosto meu menino está todo emocionado, Alan vem e o abraça e beija a minha cabeça e eu me sinto completamenrte realizada com a minha família sou a mulher mais feliz desse muito nesse momento.
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ALAN
Ser bandido é muito mais que pegar em um fuzil e ir para o confronto eu como dono de morro não tenho necessidade nenhuma de fazer isso poderia ficar na minha casa seguro como muitos aí fazem enquanto os meus soldados enfrentam a guerra, mas acho que se você quer ser dono tem que ser sujeito homem e arcar com todas as responsábilidades que isso trás desfrutar só do bem bom é fácil de mais e nessa vida eu vejo que os caras não sabem nem o que é felicidade assim como eu por muitos anos não sabia achava que era feliz com mulher dinheiro e bebida, vivia de baile em baile cada noite com uma vivendo uma vida vazia então quando olho para meus filhos e minha mulher entendo que nunca soube o que era felicidade de verdade porque eu nunca experimentei essa sensação de plenitude que eu sinto hoje.
Entro em casa e vejo Cauã deitado no sofá com a irmã dormindo em cima dele ela está om dois meses e é muito esperta essa minha princesa, a paixão que ele tem por ela é surreal e mesmo ela tão pequena dar para notar que ela sente o mesmo não pode escutar a voz dele que fica procurando com os olhinhos e quando ele está perto ela só tem olhos para ele.
- Sua mãe cadê? Pergunto louco para pegar a minha princesa mas terminei de chegar da rua vou tomar um banho primeiro.
- Dormindo a bonequinha deixa ela cansada a beça. Concordo e subo Cauanne é manhosa e troca o dia pela noite eu ajudo o máximo que posso mas tenho o morro para cuidar e Alina não quer alguém para ajudar com a menina, a sorte é que o Cauã chega da escola e cuida da nenem para ela descansar um pouco.
Entro no quarto beijo a cabeça dela que dorme e vou tomar um banho tomo cuidado para não acordar ela me troco e pego ela do colo do irmão e a cheiro e como ela está dormindo coloco no mine berço que fica no canto, Cauã e eu jogamos vídeo game mas sempre de olho na princesa, quando ela acorda damos a mamadeira de leite materno para ela troco a frauda e cheiro bastante e coloco para dormir de novo.
Quando finalmente a minha mulher desce ela tem uma aparência descansada e mais disposta não demora muito nos juntamos para jantar e então eu olho para a minha vida agora com os meus filhos que eu amo mais que tudo, com a minha mulher que é a mulher da minha vida e sou grato por ter a oportunidade de viver isso não são todos no meu ramo que tem a mesma sorte e muitos que tem não valoriza porra eu não consigo entender esses caras, conto os minutos para voltar para casa e ficar assim com eles é a melhor coisa que existe e não trocaria isso por nada seria jogar a minha felicidade e a felicidade da minha família fora e eu prefiro guardar ela aqui dentro dessa casa nesse morro e viver isso intensamente.
- Próximo final de semana vamos fazer uma viagem em família só nós quatro estamos precisando. Digo e Alina sorri.
- Vamos para onde pai?
- Surpresa. Digo e ele entrega o prato para Alina colocar a sobremesa dele, Rabicó ama buzios e eu comprei uma casa lá para o meu pivete poder ir sempre que quiser porque a minha felicidade é ver eles felizes e quando a minha princesa estiver maior um pouco Alina e eu vamos fazer uma viagem só nós dois para eu motrar para ela o quanto eu a amo.
ESTAMOS CHEGANDO AO FIM, ESPERO QUE GOSTEM.
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Proibido
RomancePriscila é uma menina de 16 anos prestes a completar 17 e assim tão nova descobriu uma das maiores dores que o ser humano pode ter que é perder a mãe, sua melhor amiga, seu porto seguro, sua vida e de uma hora para outra tudo o que lhe resta é morar...