Proibido

Priscila 04

Depois de muita conversa, Jeff conseguiu convencer papai a nos deixar ir ao encontro que terá em São Paulo com o meu ator preferido e claro que Alina e eu  ficamos em êxtase.

- Vocês estão tão animadas com essa viagem que estou com vontade de ir também. Flávia fala enquanto tomamos sorvete.

- Então vamos ué. Alina diz e ela ri.

- Como se fosse fácil assim, mesmo sendo maior de idade ainda sou irmã do Alemão da maré não posso só decidir que vou para São Paulo e ir, preciso falar com o meu irmão primeiro.

- Eu espero que ele deixe, vai ser ótimo vou apresentar vocês para todos os meus amigos. Digo e elas ri.

- Espero que tenha algum gatinho. Alina fala e eu dou risada.

- Não é em abundância mas sempre tem. Digo e ficamos empolgadas falando sobre a viagem, para a nossa surpresa Alemão nem implicou deu o dinheiro por livre e espontânea vontade para a Flavinha ir conosco na viagem disse que aprova a amizade dela com a gente.

Jeff deu as passagens de avião ida e volta para não ficarmos vulneráveis na estrada e Alemão mandou vapores de sua confiança nos acompanhar, segundo ele, para segurança.

Chegamos em São Paulo e como a minha casa ainda não foi alugada e os móveis ainda estão lá, ficamos na minha casa mesmo, mas com a mãe do Biel e da Jé nos verificando fora que os vapores que foram com a gente nos vigiavam vinte quatro horas.

O dia do encontro chegou e eu não me cansava de gritar o nome do meu ceifador do mal, o ingresso que compramos nos dava direito a fotos e Flávia me cedeu o direito dela então tirei duas fotos com o meu amor vou colocar em um quadro bem bonito, infelizmente tudo acaba e voltamos para casa e antes de voltarmos para o Rio vamos a uma social na casa do Biel e da Jé vejo alguns colegas e o meu contatinho de sempre e então resolvo que preciso tirar o Alemão do meu sistema dês do dia que ele me beijou que não consigo parar de pensar naquele beijo um só minuto.

Cássio vem para perto de mim e sorri, conversamos um pouco e então nos beijamos, esse beijo parece tão errado de tantas formas diferentes que não sei nem explicar mas continuo, fecho os meus olhos e o rosto do Alemão vem em minha mente aperto os olhos e pressiono mais o meu corpo contra o corpo do Cássio que me puxa ainda mais para ele.

Mesmo não sendo como antes, fico a festa inteira com Cássio e só volto para casa quando a festa acaba, dormimos um pouco mas não o bastante para matar o nosso sono de manhã vamos para o aeroporto e aproveito para dormir no avião, Jeff vai nos buscar e ele está quieto.

- Aconteceu alguma coisa Jeff? Alina pergunta e ele nega.

- Só os b.o de sempre se divertiram? Ele pergunta, então começamos a falar todas juntas, ele sorri, porém é um sorriso que não toca seus olhos.

Chegamos no morro e não sei, eu acho o clima pesado, os vapores estão todos em alerta eles sempre são cuidadosos mas nunca os vi assim eles não olham nem para o lado.

- Estão entregues. Ele fala para Alina e eu  assim que descemos ele segue com Flávia para a casa dela.

- Achou o clima meio estranho? Pergunto à minha irmã que concorda.

- Vamos entrar está parecendo que o morro está em alerta, vai que eles estão esperando uma invasão ou algo parecido. Ela diz e entramos, falamos com a Lucinha e vamos tomar banho e dormir, Alina e eu costumamos conversar antes de dormir, porém estamos tão cansadas que nem isso fazemos.

Acordamos quando Lucinha nos chama para jantar, Jeff continua estranho e como ninguém fala nada eu fico na minha depois do jantar Alina me chama para ir com ela e a Flávia na sorveteria do morro estou cansada e prefiro ficar em casa vou para o quarto estou fechando a porta quando alguém me segura por trás e tapa a minha boca com a mão esperneio em desespero.

- Calminha, sou eu. Alemão fala no meu ouvido e me solta.

- O que pensa que está fazendo? Pergunto e ele vem em minha direção e me encosta na parede.

- Fala baixo.

- Porque está na merda do meu quarto, meu pai e minha madrasta estão lá embaixo, Alina pode chegar a qualquer momento e Jeff está no quarto ao lado. Digo e ele segura meu rosto com as mãos, meu Deus as mãos dele são maiores que o meu rosto ele encosta a testa na minha e fecha os olhos.

- Gosta dele? Ele pergunta e eu o olho sem entender.

- Gosto de quem?

- Do cara que estava beijando ontem. Ele diz e eu o afasto de mim.

- Como sabe disso?

- Gosta ou não dele? Ele me olha e vejo dor em seus olhos, suspiro.

- O que importa de quem eu gosto você é um homem casado deveria estar em casa com a sua esposa e não aqui bisbilhotando a vida de uma mulher solteira. Digo e ele me encosta na parede e cola sua testa na minha novamente.

- Eu preciso saber, vou enlouquecer se continuar assim. Ele diz e então olhamos para a porta quando ela se abre, Jeff entra e olha para a gente.

- Eu não o chamei aqui. Falo e meu irmão concorda.

- Você vai colocar ela em confusão e eu estou te avisando se a sua louca esposa vir atrás dela eu não vou exitar, você não se controla e não quebra a porra da sua promessa. Jeff fala e Alemão não diz nada. - Cinco minutos e quando eu voltar não quero te ver aqui. Jeff fala e ele concorda, então Jeff sai.

- Me responde Priscila. Ele pede e eu o olho.

- Não gosto, eu fiquei com ele para te tirar do meu sistema para tentar esquecer você, isso aqui. Faço um gesto entre nós dois. - Não vai acontecer você é casado e precisa parar de vir atrás de mim. Digo e ele me beija, eu o beijo de volta e choro quando o beijo acaba, nos separamos e vejo que ele está tão machucado quanto eu. - Eu vou te pedir de novo por favor não me transforme nisso, não me coloque o título de vagabunda.

- Eu não vou. Ele diz e eu concordo.

- Eu te prometo que não vou ficar com ninguém até o meu próximo aniversário. Digo e ele me olha.

- Porque está dizendo isso?

- Quando eu fizer dezoito anos vou embora daqui nós nunca mais vamos nos ver você vai seguir sua vida em paz sem me ver isso vai nos ajudar a nos esquecer. Digo e ele concorda.

- Vou fazer o impossível para me manter longe de você, eu sinto muito que as coisas tenham que ser assim.

- Nem sempre a vida é como queremos. Digo e ele vai para a janela e sai sento na minha cama e choro, não demora, Jeff entra e senta ao meu lado.

- Eu não entendo como vocês podem se gostar assim se conhecendo a tão pouco tempo, mas conheço o desgraçado dês de sempre e nunca o vi assim ele quebrou a boca inteira quando o vapor disse que você estava com alguém, ele não se controla quando o assunto é você eu escutei o que disse e concordo contigo porém acho que seria melhor conversar com o papai e te emancipar a gente conversa com a mãe do Gabriel e pagamos para você morar com eles até fazer dezoito.

- Porquê? Acha que ele pode me forçar a alguma coisa?

- Não, mas a Amanda é uma desgraçada obcecada pelo marido, ela vive e respira o Douglas e sei que não é burra ela já percebeu que ele gosta de você, ele tenta disfarçar mas a mudança é nítida e a forma como ele te olha diz tudo.

- Ela é perigosa? Pergunto e Jeff suspira.

- Ela bate e raspa a cabeça de qualquer uma que fique com ele, tenho a impressão que se os vapores não interferirem, ela iria além e ela sabe que ele não sente nada pelas vadias imagina do que ela será capaz se perceber que você tem a única coisa que ela nunca foi capaz de ter. Olho para o meu irmão.

- O que? Pergunto e ele aperta a minha mão.

- O amor dele.