O Gabi teve a brilhante -e talvez péssima- ideia de me levar pra praia, pra poder me ensinar a surfar. Estamos comemorando nossa lua de mel aqui em Búzios, só aceitei por causa disso, já que então eu ficaria mais feliz se morresse aqui.
Enfim, eu não sei absolutamente nada do Surf. E quando eu digo “nada”, não é absolutamente nada porque a única coisa que eu sei sobre é o fato deles usarem prancha pra surfar, só isso mesmo.
Eu já estou pronta, coloquei um maiô assim como ele pediu, um chinelo e prendi meu cabelo num penteado de coque, por mais que eu saiba que não vai durar nadinha.
Coloquei um short folgado na parte de baixo, meu colar e fui até o andar de baixo da casa que alugamos, então vejo o meu namorado, que agora era meu marido, me esperando.
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Foi muito bom o jeito que a nossa relação evoluiu, juro.
De inimigos para colegas, de colegas para amigos, de amigos para melhores amigos, de melhores amigos para melhores amigos coloridos, de melhores amigos coloridos para ficantes, de ficantes para namorados, de namorados para noivos, e agora marido e mulher.
Não é querendo me gabar, mas o meu marido é o Gabriel Medina! Acho que comigo sendo mulher de Gabriel Medina tenho todo direito de me gabar e fazer inveja a vocês, certo?
Ele sorriu assim que me viu, se levantou e veio até mim. A praia fica literalmente atrás da casa que alugamos, já que alugamos uma casa de praia, então por isso nem pegamos a prancha, já deixamos elas do lado de fora.
─────Passou protetor, amor? ─ eu pergunto, já sabendo qual vai ser a resposta.
─────Não. ─ ele respondeu com um sorrisinho cínico no rosto. Enfim, a resposta era não, exatamente oque eu imaginava.
─────Céus, porque homens são tão previsíveis? ─ eu digo, só pra tirar uma com a cara dele, oque funcionou, já que ele fez um barulho de estalo no céu da boca, como um “tsc”.