Capitulo 02

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[Bang Chan]

Encolho meus dedos com força, fechando a mão tão apertado que o sangue se acumula nos nós, deixando parcialmente dormente.

Meus olhos me traem, porque demoro demais na imagem à minha frente. Os cabelos mais longos de que o normal, as roupas de marcas que destacavam todo seu corpo, e aqueles lábios convidativos...

Engulo seco, abro à mão e sinto o sangue fluir de volta aos dedos. Inalo profundamente, contando em ordem descrente do 60 ao 1, fingindo atento ao que meu amigo changbin  diz.

— Você vai ganhar — sano sua preocupação. Está nervoso com a fase final da competição que está disputando. Ele é um boxeador profissional, experiente, ainda assim vejo a insegurança cruzar seu rosto quando se aproxima de um título importante.

— É o seu irmão? — Então provoca, olhando para a direção que meu rosto ficou tempo demais concentrado.
Estreito meus olhos, ele sabe que eu odeio essa porra. Ele não é meu irmão, ninguém sonha dia e noite com o irmão nu, parado em posições proibidas para menores de dezoito anos, oferecendo o corpo em clamores excitados. Porra, eu não deveria sonhar com ele.

— Ele cresceu — continua, então me movo para bloquear sua visão. — Ah, cara. Ele é solteiro, não?

— Tira a porra do olho dele, entendeu?

— Entendi.

Ele rir quando conquista a reação que queria e fico ainda mais puto, porque ele faz de propósito Parecendo sentir exatamente como me sinto, Hyunjin surge de algum canto com um copo de bebida e ri, zombeteiro como sempre.

— O irmãzinho chegou. — São meus dois únicos amigos que sabem o meu segredo mais profano. O dia que sem querer beijei e quase fodi o enteado do meu pai. O enteado, que naquela época, era uma adolescente.

Ainda sinto o gosto do seu beijo e isso só me faz sentir pior.

Seungmin agora é um ômega adulto mesmo que ainda seja jovem para mim. Essa porra nem deveria ser considerada, porque mesmo aos vinte e um anos, ele é proibido em níveis que não sei mensurar.

Não deveria querer, pensar, desejar, sonhar... Porra, não deveria nada com ele, ainda assim, é impossível controlar o meu subconsciente que a quer de qualquer jeito.

— Vão se foder — rosno para os dois e saio, deixando-os rir de mim em paz.
No lugar deles, também zombaria.
Sigo o caminho como um louco obcecado, deveria me manter longe, como sempre faço para evitar vê-lo... Então, basta que estejamos no mesmo ambiente para que desculpas mentais sejam alimentadas... Eu o quero, pelo menos, quero sentir o Seu cheiro gostoso . Ouvir seus suspiros de tédio quando é obrigado a ficar muito tempo ao meu lado ou seu desconforto por me ver perto demais.

Quando nossos olhos se encontram, sei que ele está lembrando da mesma coisa que eu. Há alguns anos atrás eu o coloquei sob o balcão da cozinha,
da casa da piscina do meu pai, e beijei a boca macia.

Uma parte do meu cérebro sabia que não era a minha namorada da época, a maciez dos lábios não era a mesma. O cheiro delicioso... Ainda assim, beijei com vontade, mesmo que não fosse quem eu pensava, mas na
minha cabeça não era Seungmin.

— Filho! — Meu pai se interpôs ao nosso caminho, abrindo os braços e me acolhendo em um abraço apertado. Ouvi suas felicitações, como um pai saudoso e me senti culpado.

Me distanciar da minha família foi o preço que tive que pagar para evitá-lo, não me sentia forte suficiente para não cair na tentação. Não confiava em mim mesmo perto dele.
Yeri, a esposa do meu pai, me cumprimentou logo em seguida. Por último, restava ele.

Seungmin não me sorriu docemente como faz com todos, seu colo estava vermelho e sabia que o rosto também estaria, mas a maquiagem camuflava sua vergonha.

Ele se inclinou calmamente, deixei que tomasse a atitude e seus lábios bonitos colaram em minha bochecha, sua mão pequena abraçou minha nuca, na ponta do pé desequilibrou. Não foi proposital quando agi no automático e a segurei, amparando em seu desequilíbrio.

— Cuidado — sussurrei. minha mão em sua cintura fina queimava. Seungmin nada respondeu, mas assentiu e voltou a ficar de pé, com seus Tênis afundando na grama fofa.

— Feliz aniversário, Chan — a voz de doce me hipnotizou. Não consegui responder, abalado com a áurea intensa que sempre nos rodeava, Seungmin pigarreou dando um passo para trás e me estendeu um embrulho metálico.

A essa altura, nossa família formava uma bolha ansiosa ao nosso redor. Talvez, esse fosse um dos motivos de sempre nos mantermos afastados. A atenção demasiada, como se fossemos
crianças e precisássemos de incentivo e supervisão. Abri o presente por pura pressão de nossas mães, a caixa de
couro por trás do embrulho chamou minha atenção e dentro dela, preso em uma almofada, estava um clássico relógio alemão, da marca A. Lange & Söhne, com a pulseira de couro na cor marrom.

Surpreso pra caralho porque ele sabe meus gostos, mirei em sua direção e abri um sorriso. Um dos raros que trocávamos. Era fissurado em relógios e os colecionava, mas os clássicos
eram meus preferidos.

— Obrigado, Seungmin. Gostei muito.

— Parece com aquele francês que você tem, filho — minha mãe emendou, com um sorriso imenso no rosto. — Foi muito atencioso, Seungmin. Você é uma joia rara. —
Novamente, nos tratando como se fôssemos crianças. Ele assentiu, meio envergonhado.

— E aqui está minha nora linda. Como você está, LiLy? — Meu pai cumprimentou. Me virei brevemente ao ponto de vê-la se aproximar, senti um aperto suave na garganta, que se intensificou quando minha
namorada se aproximou e cumprimentou meu pai e sua esposa.

Foi rápido, tão sútil, mas Seungmin e eu nos olhamos por alguns segundos. Vi sua feição tímida se transformar em uma bem séria, ele cruzou os braços na altura do peito e se limitou em dizer boa noite à LiLy que não estranhou a hostilidade em Marina.

Vindo para meus braços, me abraçou pela cintura e calmamente respondeu a conversa à toa que meu pai puxou.
Sabia que devia ignorar a sensação que queimava meu peito, mas não ignorei. Continuei a olhando, até que ao própria soltou o ar com um peso além do necessário, negando tão sutilmente com a cabeça e pedindo licença. Acompanhei seu andar apressado para dentro da casa da
minha mãe, até que sumiu da minha vista.

— Nós queremos viajar no final do ano, adoraríamos aceitar seu convite e ir para o Canada.

— é adorável, querida. Você vai amar... Tem música boa, pessoas calorosas... — E yeri emendou uma lista interminável sobre o lugar de
onde sua mãe veio, fiquei inquieto até que minha mãe franzisse às
sobrancelhas, me encarando sério.

— Pode conferir se o vinho gelou, querido? Yeri só gosta de suave e gelado.

Percebendo que eu precisava de uma pausa, interveio. Assenti, olhando agradecido e avisei que já voltava.
A gravata me sufocou quando caminhei para dentro, sentindo
o peito pesar além do necessário. Dei a volta pelo corredor dos fundos, descendo alguns degraus e empurrando a porta da enorme
adega que minha mãe construiu..


[Notas]

Seungmin, Winter, Lily e Chan apareceram na minha fic. Qual dos maiores vocalistas da quarta geração você acha que vai aparecer? 👀

 Qual dos maiores vocalistas da quarta geração você acha que vai aparecer? 👀

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O Fruto Proibido [Seungchan/Chanmin]Onde histórias criam vida. Descubra agora