O Fruto Proibido [Seungchan/Chanmin]

Capitulo 25

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[Kim Seungmin]

É a nossa penúltima noite aqui, os dias passaram tão rápidos que eu nem percebi... Foram tão bons, acho que nunca fui tão feliz antes.

Estou calmamente o olhando conversar por chamada de vídeo com seus amigos, muitas vozes juntas, rindo ao mesmo tempo. Sei que ele tem um grupo grande e animado, conheço alguns de vista e outros são famosos na mídia. A reunião por vídeo é porque alguém vazou um vídeo de sexo do Changbin com uma exnamorada, os amigos estão revezando entre rir e fazer ameaças
sobre quem postou o vídeo.

Chan parece simplesmente outra pessoa falando com eles... É relaxado, sem nenhuma tensão nos ombros e muito divertido. Como se pudesse ser ele mesmo, sem ficar se policiando
porque tem alguém olhando. Quero que ele seja assim comigo — penso. Mas ao mesmo tempo, sei que tenho dele algo que os amigos nunca viram. Sua entrega absoluta, os olhinhos pidões quando quer que eu faça algo
especial.

Minha boca saliva porque estou me lembrando de como é chupá-lo, ele é grande e mal cabe na minha boca, mas estou ficando viciado nisso. Seus olhos miram em mim de repente, sua testa franzida em confusão e só então entendo que estou chupando a pontinha do meu dedo e devo estar com uma cara de doido. Ele dá uma risada e um dos seus amigos pergunta de quem ele está rindo.

— Vocês vão saber, no sábado. No aniversário do nosso ator pornô.

— Cala a boca — Changbin resmunga e os outros caem na gargalhada.

— Vou desligar, me contem se tiverem notícias.

— Vou descobrir quem foi em algumas horas — um dos amigos diz e Chan assente. — Ah, Minho já cuidou daquele seu outro problema. — De repente o rosto de Chan fica sério e as risadas dos amigos cessam.

— O maldito entendeu bem o recado?
— É Changbin quem pergunta, com a voz sombriamente fria.

— Está hospitalizado, espero que isso significa que entendeu. — O homem responde. Fico ereto na cadeira, Changbin fala algumas coisas, mas não presto atenção. Chan me olha sob a tela do celular e se despede
dos amigos.

— Nada que você precise se preocupar, — diz, se levantando e inclinando para me beijar. Estamos sentados na janela da varanda, olhando o mar, comendo e bebendo.

— Pareceu sério... O que foi?

— Não foi nada, eu juro — promete e me beija de novo. — Agora me fala para onde essa sua cabecinha viajou quando ficou me olhando daquele jeito. — Rio, mordo meu lábio inferior e nego lentamente. — Parece que meu menino está pronta para aumentarmos o ritmo das coisas por aqui... Estou errado?

— O que isso quer dizer?

— Quer dizer que vou fazer tudo que fizemos esses dias todos, mas ao mesmo tempo...

— Vendar, amordaçar, amarrar? — Testo, incrédulo e ele assente calmamente, voltando ao seu assento.

— Com medo?

Ansioso, essa é a palavra.

Nego calmamente, olhando em seus olhos e bebo um grande gole do meu vinho branco. Os olhos dele escurecem quando ele nega lentamente, me olhando de cima abaixo e apalpando a ereção formada entre suas pernas. Sua língua umedece o lábio inferior e ele se coloca de pé.

— Quarto, agora — manda do jeito que faz minhas pernas ficarem bambas. Levanto, obediente, querendo ser dominado por ele. Ele está lentamente me tornando um viciado em suas ordens, ansiosa pelos seus olhares severos quando investe contra mim.