Capitulo 06

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[Kim Seungmin]

— Você está bem?

Minha irmã só negou, se aconchegou mais ao cobertor e derramou duas lágrimas grossas. O dia havia sido infinitamente longo, entre delegacia para abrir um boletim de ocorrência e passar em seu apartamento para fazer uma pequena mala, além de trocar
códigos de segurança porque seu ex-namorado tinha todas as suas
senhas.

— Quer conversar? — Ela só nega, fechando os olhos levemente. — Eu te amo, Winter. Você está segura agora.

Me deito ao seu lado, abraço minha irmã tão forte... Estou quebrado por mais de uma razão, me perguntando se não percebi antes que algo estava errado. Ela estava distante, pouco respondia minhas mensagens, não aparecia quando dava sua palavra de que viria.

Ela sempre foi doidinha, livre e espontânea, mas a família sempre foi importante para nós. A culpa me domina, então me lembro quem realmente é o culpado; Chan disse que resolveria tudo e confiei nele, quando
terminou de me contar como socorreu minha irmã me senti tão grato que o abracei forte, chorando um pouco antes de vir encontrá-la.

Foi Cooper que a convenceu a denunciar, mas foi o amigo do Chan que lhe disse que ficaria ao lado dela. Me perguntei se eles se conheciam quando Winter disse que sim só pela menção da companhia, mas depois chan contou que o homem socou o ex-namorado.

Winter estava tentando terminar há meses, mas ele não cedia... Fiquei me perguntando porque não pediu nossa ajuda, mas não a julguei. Minha irmã está nitidamente exausta, fragiliza e só precisa de apoio agora.

Quando ela dormiu, fechei às cortinas e encostei à porta. Mamãe estava sentada ao chão, com as mãos no rosto e simplesmente chorando muito. Me sentei ao seu lado, a abracei e me certifiquei em dizer que a culpa também não era sua.

— Winter vai ficar bem porque ela é forte, e aprendemos a ser forte com você. — Ela sorri fracamente e a seguro com firmeza. Cooper vem e me ajuda a levantá-la, ele diz que cuidará dela e sorrio, vendo-os entrar em seu próprio quarto. Desço os degraus com calma para preparar um lanche,
minha cabeça está doendo muito e me surpreendo quando o vejo sentado no sofá da sala com o notebook entre às pernas, óculos de grau no rosto e uma feição muito concentrada. — Ah, oi... Achei que tivesse ido para casa. —chan ergue seus olhos até a mim, fecha o notebook, tira os óculos e fica de pé.

— Queria ver se você estava bem. —Ele ficou por mim?

— Estou, preocupada com a Winter, apenas.

— Ei... Comigo você não precisa fingir, tudo bem...? Estou aqui, pode ser frágil. Vou cuidar de você. — Meu peito queima, a sensação de lágrimas ardendo às narinas até inundarem meus olhos. Percebendo que estou prestes a chorar, Chan me puxa com delicadeza, me apertando em seu
abraço gostoso.

Ele é enorme e eu me sinto protegido em seus braços, desapareço quando fecha os dois ao meu redor. Sinto seus lábios tocarem meus cabelos, então ele se inclina e esconde o rosto no vão do meu pescoço, cheirando e depositando um beijo cálido, como fez na adega da sua mãe. Me derreto em seus braços, sabendo que nesse momento não há outro lugar que eu quisesse estar. Me seguro forte, sentindo seu Cheiro que me enlouquece. Não quero desmanchar a nuvem mágica de tê-lo tão perto, me
fazendo sonhar que nós dois é uma história possível.

— Sempre vou cuidar de você, Seungmin. É uma promessa — seu sussurro arrepia minha pele, ele me prende ainda mais forte. Levanto minha cabeça para olhá-lo, há um brilho diferente em seus olhos. Parece com resignação, Chan não foge do meu olhar, não me solta e nem parece que irá ceder a qualquer momento.

— Quero muito beijar você, agora — sussurra, seus olhos devorando meus lábios. Ele passa a língua pelo lábio inferior, aperta sua mão na minha cintura e solta o ar devagar.

— Eu quero seu beijo... — Suspiro, ansioso e carente.

— Aqui, não. — Estou pronto para questionar como uma criança mimada, então ele afrouxa os braços lentamente, me ajudando a equilibrar os pés no chão.

— Isso é tão errado, Seungmin. Mas não consigo evitar... Meu desejo por você é maior que meu bom senso.

— Então não pense muito. — Sussurro, puxando pela sua mão. Ele me segue, passo pelo corredor para os fundos, empurro a porta da dispensa e nós entramos. Chan parece dividido agora, mas quando giro a chave e
nos trancos, ele suspira pesado e recosta à porta, me puxando para
perto.

— Eu quero, quis quando tinha 17 e quero agora.

— Aquilo foi imprudente, você poderia ter nos colocado em maus lençóis.

— Nos seus, eu iria de boa vontade — tento fazer piada, mas ele não ri. Apenas inverte nossa posição facilmente, sua mão descendo
pelas minhas pernas, posicionando em meus quadris quando faz um
mínimo movimento e me ergue. Rapidamente passo minhas pernas
por sua cintura, ficando preso a ele.

Nossas respirações se misturam, ele se aproxima, roça seus lábios nos meus, mas não me beija. Todo meu corpo vibra com a sensação incrível de estar em seus braços.

— Ainda me lembro perfeitamente do gosto da sua boca — diz, com os lábios colados ao meu. — O som do seu gemido miado, a força das suas mãos segurando minha nuca. Seu corpo gostoso colado no meu. — Fico fraco, desmancho em suas mãos, deixo que meu gemido excitado saia e ele gosta do que houve. Nossos olhos são
reflexos do que sentimos, meu corpo inteiro necessita da atenção que só ele pode me dar...


[Nota]

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O Fruto Proibido [Seungchan/Chanmin]Onde histórias criam vida. Descubra agora