O Fruto Proibido [Seungchan/Chanmin]

capitulo 21 🔞

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[Kim Seungmin]

Chan é um príncipe, mas não pelo perfil atlético, e cabelos perfeitos. Ele é um príncipe porque se comporta
como um e porque me trata como se eu fosse a coisa mais preciosa do mundo.

Noite passada ele me fez gozar na sua boca, mas não fizemos amor porque ainda estava dolorido e ele não queria me machucar. Me segurou em seus braços e não me soltou, quando
amanheceu me trouxe café da manhã na cama e flores.

Ainda não era oito da manhã e ele me trouxe flores tão cheirosas que pareceram ter sido colhidas na hora.
Sorri tão bobamente, com o estômago cheio de borboletas e a sensação de plenitude que me acompanhou quando fizemos o caminho até o aeroporto privado de mãos dadas.

Ele se sentou ao meu lado, no jatinho da VETA, e me contou basicamente tudo sobre seu trabalho. Como sua empresa revolucionou o mercado
farmacêutico, seu avô foi um gênio em expandir a VETA pelo mundo
e pelo que lia em jornais e revistas, Chan estava indo pelo mesmo
caminho. Isso me enchia de orgulho.

Quando pousamos, ele já tinha tudo planejado. Um Porsche prateado, com a capota erguida e uma equipe de
segurança que despachou nossas malas. A sensação de liberdade com o vento no rosto e a paisagem linda até nosso destino final me deixou tonto.
Música animada, nossas mãos que não se desgrudavam e beijos furtivos em pequenas pausas.

- Espero que você goste da casa. Pedi que tudo fosse preparado para nós dois, a despensa foi abastecida com sua lista interminável.

- Só itens necessários. - Eu ri com sua revirada de olhos. Chan parecia nervoso e ansioso, ora ou outra o flagrava me observando seriamente e me arrepiava inteira. Queria saber o que passava pela sua mente, mas não tinha coragem de perguntar. O medo às vezes é o nosso pior inimigo. Ele me sonda de vez enquanto, dizendo que está tudo bem, mas devo me preparar para o pior.

O pensamento se vai quando chegamos perto da sua residência.
Consigo sentir a brisa do mar e isso me anima.

- Calma, garotinho, já chegamos. -
Estou saltando do banco assim que ele para; encantado em como tudo é lindo. A fachada amadeirada com vidros, aparentemente dois pavimentos. Janelas grandes e já imagino que a vista do outro lado seja deslumbrante.

Chan ri do meu entusiasmo, agora estamos sozinhos. Há algumas casas depois da dele, mas são distantes, o que nos dá privacidade.

- Vem, vamos entrar. - Ele digita códigos liberando duas portas antes da principal. A segurança é forte.

Quando entro na sala, suspiro encantado. Não é nada frio e impessoal, sofás grandes, mantas cor de creme e almofadas do mesmo tom. Uma lareira, uma enorme tv na parede. Alguns quadros, um aparador com retratos de Chan e seus pais. Paro um pouco, desacreditado, porque em um desses porta-retratos há uma
foto minha e de Winter, em uma viagem há quase sete anos, nos EUA

- Por que você tem essa foto aqui? - Minha voz sai repleta de surpresa.

- Por que não teria? Vocês são minha família, também. - Se aproxima me puxando pela cintura e me beija na bochecha- Agora quero uma só de nós dois. Aquela que estou com
a cara enfiada no seu pescoço. Minha preferida. - Depois da primeira foto que tiramos ontem, não paramos mais.

- Vou adorar estar exibida aqui, desde que nunca tire. Mesmo quando...

- Nunca vou tirar - me interrompe, olhando nos meus olhos. - Vou encher cada casa que tenho com fotos suas, inclusive a mesa do meu escritório. Quero olhar para você todos os dias da minha vida.