O Fruto Proibido [Seungchan/Chanmin]

Capitulo 22

Vocês deixaram a fic flopar gente, bom, fiquem sabendo que será a última vez que vou escrever sobre esse ship

[Bang Chan]

— A ideia era cozinhar ou seduzir? — Brinco. Seungmin me lança um olhar faminto e percebo que estou criando um pequeno monstro, mas não reclamo porque gosto do seu jeitinho novo e atrevido.

Ele está se abrindo aos poucos, deixando a timidez de lado e me mostrando uma versão que eu
desconhecia. Adoro o jeito como me sorri quando acha que não estou
olhando ou como o flagro secando o meio das minhas calças, mordendo suavemente os lábios, como se tivesse em outra dimensão.

Meu doce menino safado.

Estou tão apaixonado que não consigo desviar o pensamento da felicidade por estar aqui, com ele. Depois da nossa brincadeirinha interminável durante a tarde, onde provei que ela poderia chegar ao orgasmo apenas com os estímulos de palavras, minie decidiu que precisávamos comer ou
ela desmaiaria de cansaço.

Poderia facilmente fazer dele a minha única refeição...

Escorro a massa que preparei, receita italiana de um dos meus amigos e desligo o fogo, a observo picar tomates para misturar ao molho à bolonhesa que estou preparando. Ele queria me ajudar, mas precisou assumir que não era bom em cozinhar.

— Está bom desse tamanho?

— Você é perfeccionista, lindo. Está ótimo — elogio, roubando um beijo e ganhando mais um sorriso lindo.
Lavo a massa para encerrar o cozimento porque o nosso molho ainda não está pronto para adicionar direto. O cheiro está uma delícia.  Separo algumas folhinhas de manjericão, picando com a mão mesmo e reservo. Seungmin termina com os tomates, me entrega e adiciono ao molho fumegante ao fogo. Meu celular começa a tocar e ele me encara.

— Só mexa suavemente e quando o tomate começar a desmanchar, desligue. Tudo bem? Vou atender. —
Rio da sua feição preocupada e beijo sua bochecha. Não consigo desgrudar minhas mãos dele. Lavo a mão, seco com o pano disponível na bancada e dou alguns passos olhando o nome no meu visor.

É meu pai.

Uma sensação ruim me persegue, lembro da minha mãe e seu conselho sobre contar de uma vez. Olho para o Seungmin, que me sorri e continua mexendo o molho. Peço licença antes de me afastar e atender.

— Oi, pai. Tudo bem?

— Sim, estou tocando sua companhia. Ainda não está em casa? — Olho para trás, só para conferir se Seungmin não está ouvindo. Algo me diz que se contasse a ele que nosso pai ligou, o clima azedaria um pouco.

— Não estou, vou passar a noite fora.

— Com seus Omega? — Questiona.

— Não, estou na Califórnia, viajando a trabalho — minto parcialmente. Me sinto um idiota por isso, respiro fundo e seguro a resignação em meu tom, encarando o silêncio na ligação.

— Claro, queria falar com você sobre a situação da Winter. Você conseguiu resolver?

Estalo meus dedos da mão, olhando para a varanda e sentindo o cheiro da brisa do mar. Aqui é tão calmo, gostaria de poder vir mais vezes, mas o trabalho consome todo meu tempo.
Rio sozinho, consumia devia ser a palavra certa, porque desde que comecei a ficar com Seungmin, ele se tornou prioridade.

— Pedi ao Octor para revirar a vida do idiota. Ele está fazendo uma varredura minuciosa, mas aparentemente, o babaca está limpo.

— Sim, meus contatos também disseram isso — emenda, bufando. — Na delegacia me disseram que não vai dar em muita coisa, mas vou deixar que uns seguranças a vigie de longe.

— É uma boa ideia, mas fique tranquilo... Estou cuidando disso pessoalmente, ele não vai incomodá-la novamente.

— Não gosto desse tom.

— Eu sei, só vou dar um susto nele. Não farei nada grave.

— Quando chegar, me ligue. Quero conversar pessoalmente sobre um assunto. — Suspiro, imaginando o que seja.

— Claro, pai. Estarei a um telefonema de distância, qualquer coisa basta me ligar.

Ele se despede e desligo. Continuo mirando à praia, pensativo, chegando em uma conclusão rápida sobre o que farei. Sou um homem adulto, apesar
de relacionamentos proibidos terem seus apelos excitantes, não posso nos manter nessa situação por mais tempo que o necessário. Decidido em ter essa conversa com Seungmin após a nossa viagem, retorno para a cozinha. Ele já apagou o fogo, está escorado no balcão rindo para o
celular.

— Tudo bem? — Me pergunta quando me aproximo e a puxo pela cintura

— Tudo ótimo. Vamos jantar?

— Sim, estou faminto — beija meus lábios e o solto. Resolvemos comer no balcão da cozinha para evitar
bagunça, arrumo a louça e separo um vinho gostoso. Sirvo a nós dois enquanto ele serve a nossa massa.
Acho que posso me acostumar com isso, nós dois... Um dia calmo, comida boa e um lugar só nosso.

Parece um plano perfeito para mim.