O Fruto Proibido [Seungchan/Chanmin]

Capitulo 11

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[Kim Seungmin]

A bri às cortinas com suavidade, era por volta de três da tarde e Winter continuava deitada, dormindo. Não queria vê-la nessa depressão terrível, se sentindo tão pra baixo que me deixava com vontade de guardá-la em um lugar seguro e nunca mais deixar que o mundo tenha acesso a preciosidade que minha irmã é.

— Foi o fim da sua bad vibe, agora se levanta e vamos reagir.

— Não quero.

— Quer sim — murmuro, puxando sua coberta. — Banho, refeição quente e depois vamos falar sobre uma coisa importante. Eu e você contra o mundo, lembra?

Ela ri fracamente e aceita a mão que estendo. Tive um dia cheio pela manhã, entre faculdade e estágio,
ainda tive que encarar o mal humor sem precedente de Cooper. Conto por cima como foi meu dia e a noite anterior, Winter parece se animar ao ouvir que Chan e eu finalmente avançamos um sinal.

— Vocês vão fazer sexo?

— Winter!

— Sexo é uma necessidade fisiológica, sabia? Você suprime a sua como se fosse uma coisa de outro século.

— Eu sei disso — grunhi. Ela saiu do banho, procurando roupa em seu closet e me sento na cama, roendo o cantinho da minha unha.

— Não sei se vamos fazer sexo.

— Você não quer?

— Quero e muito, mas o Chan... Funciona de outra forma, sinto que vai querer me descascar lentamente, camada por camada, como uma cebola.

— Então você terá que tomar à frente, irmão. — Assinto, ficando pensativo.

Nós dois fizemos um lanche juntos, Winter não entra no assunto sobre o que viveu com o ex. Ela não falou nada, exceto para a policial que a atendeu. Uma medida protetiva foi liberada para ela pela manhã, mas vi que estava com medo de voltar ao seu
apartamento.

— Oi, filha! Como você está? — Nossa mãe aparece e beija nossas bochechas e rouba um pedaço de pão do meu prato. — Estou faminta, a aula de spinning sugou minha alma.

— Cooper te chantageou com bolsas ou algo do tipo? Você odeia bicicleta, imagine aula de spinning.

— Ei, bunda em pé, marido feliz! — Nós rimos e sei que ela só falou para fazer graça. — Amor, seu pai e eu decidimos que Capitoll Hill ficou muito caro, tem problema se vier morar mais perto de nós? — Quase posso ver o alívio da minha irmã na desculpa esfarrapada que nossa mãe deu, onde moramos é infinitamente
mais caro que Capitoll.

— Nenhum problema, obrigada, mãe.
— E Winter simplesmente chorou.
Nos entreolhamos antes de abraçá-la.
Estava meio hesitante em oferecer, mas sutilmente tentei conduzir a conversa ao ponto que terapia não soasse tão agressivamente.

Winter me olhou meio apreensiva, mas pareceu pesar os prós e contras e aceitou. Seria bom que conversasse com alguém, já que não conseguia dizer o que passou para nenhum de
nós.

Só queria que minha irmãzinha ficasse bem.

Continuamos conversando, dessa vez respondi algumas dúvidas da minha mãe sobre a faculdade e meu trabalho de conclusão de curso que seria apresentado na próxima semana, por
fim, ficamos rindo das graças que nossa mãe fazia para nos animar.

[•••]

— O Cooper não está muito feliz com o fato de você ter ido na festa da VETA com o Chan — ela sussurrou enquanto me vestia. Eu a olhei calmamente, me sentindo um pouco
envergonhada porque ela sabia exatamente para onde iria e com
quem eu estaria.

— Certas coisas não podem ser desfeitas, mamãe.

— Eu sei, mas... Eu não sei. Ele parece realmente magoado. — Suspiro, minha mãe me abraça e beija minha testa.

— Só diz que estarei com alguma amiga, vamos ficar no apartamento, como ele saberá que estaremos juntos? A festa da VETA era um evento público.

— Tome cuidado, está bem? Eu te amo.

Sorrio para ela, me olho no espelho antes de puxar minha bolsa. Agradeço mentalmente porque meu pai ainda não chegou do trabalho, ao que parece ficou preso no trânsito e saio de casa depressa, antes que tenha que mentir para ele. Me sinto ansioso dirigindo para o centro, com o peito
carregado de algo que é saudade e excitação.