Capítulo 7

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┆︎ Souya Pov. . . ┆︎

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Entendo a preocupação do meu irmão em relação a mim, porém aquela anta veio à minha casa sem pensar. E agora os dois idiotas sabem onde moro. Eu conseguia sentir a presença deles nos observando, principalmente o Ran.

Obrigado Nahoya, por seu descuido minha paz será acabada.

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[...]
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Era de madrugada. Acordei com uma leve fome, me levantei e fui até a cozinha. Ao abrir a geladeira, a luz do eletrônico ilumina minha pessoa. Meus olhos vagam a procura de algo que me deixasse satisfeito. Então resolvi pegar um pedaço de pizza que havia sobrado hoje de tarde. Mordo o pedaço sem me importar se estava gelado, saboreando a fatia com cada mordida. De repente ouço uma voz, e ao olhar para trás me deparo com uma assombração.

─── Atacando a geladeira de madrugada, docinho?

Eu não mereço isso.

─── O que você está fazendo aqui? ─ franzo minha sobrancelha.

─── Só dando uma volta pelo bairro. ─ mentiu, se apoiando na janela ─ Antes de dormir verifique se fechou tudo. É perigoso alguém entrar.

─── Se for uma indireta para invadir minha residência, pode se considerar morto. ─ fecho a geladeira, me virando para ele. A luz da lua tomando conta do ambiente.

Vejo seus olhos arregalados, brilhando de luxúria, me analisando de cima a baixo. Olhei confuso, mas lembrei que eu estava andando pela casa apenas de cueca.

─── Que pacotão você tem, Angry. ─ falou com malícia ─ Deve ser de tocar o coração.  ─ ele lambe os lábios em antecipação, os deixando molhados, sorrindo provocadoramente.

Me aproximo, tentando fechar a janela, mas ele me impede. Faço um som de estalo com a língua no céu da boca, já perdendo minha paciência.

─── É melhor você ir embora, antes que eu perca a calma que ainda me resta. ─ minha voz saiu ríspida.

─── Por que tão bravo, amor~? Não receberá sua visita com gentileza? ─ disse, tentando provocar.

─── Preferia que fosse o capeta.

─── Não seja rude~ ─ sua mão situa em meu peitoral, descendo lentamente até o abdômen, desfrutando do meu corpo. Seu toque era quente e sensual ─ Vamos lá, apenas quero te conhecer melhor!

─── Não tenho tempo para essas suas gracinhas. Eu não quero você aqui.

─── Desculpe, querido. Mas eu não sou de desistir facilmente~

Bufei, sabendo que não adiantaria nada que eu fizesse. Talvez o matar? Não, infelizmente não posso fazer isso devido ao Manjiro. Se ele quer me atiçar, entraremos na brincadeira...

─── Oh... ─ me aproximo, minha voz saiu rouca e sexy em seu ouvido. Seguro a mandíbula dele, descendo para o pescoço. Dou um sorriso de canto ao perceber seu corpo se arrepiar ─ Você sabe com quem está lidando, Rindou?

Ele engole a seco.

─── Posso fazer o que bem entender com você~ ─ aperto fracamente seu pescoço, querendo o deixando desconfortável, porém, sua expressão era de pura excitação ─ O cachorrinho gosta de ser maltratado? Que ridículo...

─── Se for por você, apanho sorrindo... ─ seus olhos transmitiam desejo, brilhando na penumbra da noite.

Dou uma risada nasal. Ele é mesmo bem abusado e cara de pau, se eu me empolgar com essa brincadeira acabarei transando com ele. Por enquanto quero apenas o colocar no seu devido lugar.

Desço meus lábios sobre seu pescoço, lambendo e beijando a pele macia e um pouco bronzeada. Baixos gemidos roucos saem da sua boca, seu corpo começa a esquentar e estremecer com simples toques. Eu estava me divertindo com suas reações, e os sons de beijo ecoando no silêncio da noite deixa tudo ainda mais divertido. Então faço um chupão bem marcado no pescoço que demoraria dias para desaparecer.

─── A-ah~ Angry... ─ seus dedos entrelaçam nos meus fios de cabelo, segurando firmemente ─ Preciso de mais, por favor...

─── Shh. ─ eu o calo com meu dedo indicador em seus lábios ─ Não chame meu nome, exceto se eu mandar. ─ ele acena com a cabeça ─ Agora, seja um bom cachorrinho e vá embora, okay?

─── Espera! Terei que resolver esse meu tesão todo, sozinho? ─ choramingou.

─── Você é surdo ou se faz? Mandei ir embora sem reclamar. ─ franzo a testa, olhando-o sério.

─── Tá bom. Até mais! Lindão. Nos veremos em breve. ─ ele me manda uma piscadela, indo embora, sumindo pela escuridão dos becos.

Finalmente ele se foi. Fechei a janela da cozinha e andei até o meu quarto. Deito-me na cama, aproveitando essa tranquilidade da noite que ainda tenho. Mas não será ruim seduzir ele, esse joguinho é bem interessante, e como consigo mandar nele como se eu fosse seu dono, será melhor para eu mantê-lo na linha sem eu perder a paciência.

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Continua. . . 🥀

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Espero que tenham gostado! Perdoem qualquer erro ortográfico.

𝐀𝐬𝐬𝐚𝐬𝐬𝐢𝐧𝐨 𝐃𝐞 𝐀𝐥𝐮𝐠𝐮𝐞𝐥 (𝑹𝒊𝒏𝒔𝒐𝒖)Onde histórias criam vida. Descubra agora