Capítulo 2

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┆︎ Souya Pov. . . ┆︎

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Semana passada foi bem puxado. Era cliente atrás de outro querendo meus serviços. Mas não há nada que eu não possa fazer, estou acostumado com esse trabalho sanguinário que escolhi para minha vida. Notei que todos os assassinatos que realizei estão relacionados à gangue Bonten, uma das facções criminosas mais perigosas da cidade. Acho que eles estão dando bastante trabalho para esse povo.

Estava eu, fazendo compras no mercado. Depois de uma semana puxada, precisava repor as despesas da casa. Olhava a lista e pegava alguns vegetais colocando-os na cesta. Passei para o próximo item indo para outro corredor. Chegando para o último item da lista, eu olhei a folha andando novamente sem prestar atenção no caminho. Trombo em alguém que estava à minha frente, que descuido meu.

─── Me desculp- ─ olho para o homem de cabelos roxos. Que maravilha, um membro da Bonten.

O que ele está fazendo aqui em plena manhã? Baixei minha guarda apenas para fazer compras, e eu encontro ele aqui? Que sorte tenho…

─── Não há problemas. ─ respondeu com um sorriso meigo no rosto.

Ando em sua direção oposta, até eu sentir ele pegar meu braço me puxando rente a ele.

─── Poderia me dizer onde posso encontrar a parte das bebidas? O lugar é grande, e eu nunca havia vindo nesse mercado.

─── Vire à direita naquele corredor e siga reto.

─── Obrigado! ─ agradeceu, seguindo o caminho explicado.

─── De nada...

Rindou Haitani, um dos membros da Bonten. Sádico e habilidoso com suas técnicas de torturas. Ama ouvir gritos de dor e agonia de suas vítimas, infligir ferimentos de qualquer grau. Importa somente ao ver as pessoas sofrendo em suas mãos, e ridiculariza qualquer um em suas lutas. Ele costuma acompanhar o irmão onde é que ele esteja. Até estranhei ele sozinho.

Prestes a ir embora, ele chama minha atenção. Me viro vendo ele se aproximar com uma mão em seu bolso e a outra com a sacola de bebidas.

─── Obrigado mais uma vez! Poderia me dizer seu nome?

─── Não.

O ignoro, indo embora, deixando o mesmo com cara de tacho. Escolho o caminho mais longo para não ter perigo dele me seguir e saber onde moro. Durante o caminho não sinto ninguém me perseguindo, muito menos me observando, então volto a rota da minha casa.

Chego destrancando a porta da casa, e adentro, fechando-a novamente. Deixo as sacolas em cima da mesa, mexo em algumas conferindo se peguei tudo da lista, e realmente não tinha nada faltando. Guardo tudo nos devidos lugares, depois de uns minutos, pego meu celular de uso pessoal e ligo para olhar as horas, mas vejo mensagens do grupo que participo com meus amigos. Então desbloqueio o aparelho e entro no aplicativo de mensagens.
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Takemichi
Pessoal! Achei uma baita festa que vai acontecer hoje à noite, que tal nós irmos? Há tempo que não saímos como antigamente.

Mitsuya
Você sabe bem o motivo de pararmos de sair. Não é mesmo, Smiley?

Kai, melhor amigo
Tenho até medo do que pode acontecer dessa vez.

Irmão
Eu não sei de nada...

Chifuyu
Eu até hoje tenho vergonha de voltar naquela festa...Foi tenso.

𝐀𝐬𝐬𝐚𝐬𝐬𝐢𝐧𝐨 𝐃𝐞 𝐀𝐥𝐮𝐠𝐮𝐞𝐥 (𝑹𝒊𝒏𝒔𝒐𝒖)Onde histórias criam vida. Descubra agora