Capítulo 12

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┆︎ Rindou Pov. . . ┆︎

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Chegamos à base depois de cinquenta minutos ─ apesar de termos voltado de carro. Finalmente vou poder tomar meu banho e limpar meu corpo após uma missão bem sucedida e uma foda deliciosa. Cada segundo valeu a pena. A conversa suja em meu ouvido, seus lábios contra meu pescoço me beijando e me marcando...Era uma sensação avassaladora sentir ele bem fundo em mim, atingindo meu ponto doce. Só de lembrar me faz querer de novo...

Agora, eu tenho que conseguir esconder as mordidas e chupões no meu pescoço, não quero que os membros vejam, principalmente meu irmão, eu iria ficar sem jeito caso ele souber. Talvez o cabelo possa tampar.

Após entrarmos, chamamos a atenção de todos pelo barulho da porta. Sanzu anima, se levantando indo até o Angry cumprimentando-o animadamente com um abraço. Esse palerma não me escutou da última vez?

─── Angry! Como foi a missão?

─── Como sempre, bem sucedida. ─ ele sorriu...

Ele sorriu para o Sanzu...

Realmente, os dois se deram muito bem. Mas essa pessoa tinha que ser logo o Sanzu? Que ridículo...

─── Vou tomar banho, o relatório fica com você.

Angry assentiu, sem dizer nada. Olho para ele uma última vez antes de caminhar para meu dormitório. Entro e fecho a porta, vou me despindo até a entrada do banheiro, parando em frente ao espelho colocando o cabelo para trás, me dando uma visão melhor das marcas.

─── Porra, ele me marcou bem. ─ resmunguei, passando a mão sobre elas.

Viro um pouco a parte inferior do corpo para o espelho, vendo minha bunda avermelhada com a marca de mão.

─── Cacete...

Passei a mão por cima da nádega sentindo uma leve ardência. Esse tapa foi bem-dado.

─── É melhor eu tomar meu banho.

Vou ao box do banheiro ligando o chuveiro, seguida entrando, apreciando a água gelada descendo pelo meu corpo. As tensões dos meus músculos se relaxam pouco a pouco, e um suspiro de alívio saí pela minha boca por isso. Tomo meu banho normalmente, mas demorou um pouco a mais para tirar resquícios de sêmen dentro de mim.

Se passaram uns bons minutos até eu terminar meu banho. Saio, e troco de roupa, vestindo somente uma calça moletom. Meu trabalho terminou, então vou aproveitar esse tempo para descansar, pois mereço uma pausa.

Mas, ao deitar na cama, eu escuto o barulho da porta sendo batida.

─── Rindou! Posso entrar? ─ era meu irmão.

─── Entra logo!

Ran entra, fechando a porta atrás de si, andando até a cama. Me sento, escorando na cabeceira, pegando um travesseiro e o abraçando para ele não perceber as marcas.

─── Como foi trabalhar ao lado do maior assassino, hm? ─ sorriu de lado, o tom de voz leve e provocativo.

─── Foi normal, não teve nada de mais. ─ respondo normalmente, desviando o olhar do dele.

─── Nada de mais? ─ ele arqueou uma das sobrancelhas, desconfiado de mim ─ Sei...

Ele sentou-se na beira da cama, ainda me olhando com aquele sorriso provocativo.

─── Você está escondendo alguma coisa de mim?

─── Eu já disse, Ran. Não aconteceu nada. ─ reforcei com um tom firme, tentando soar convincente.

Eu sabia que ele não compraria a minha resposta tão fácil. Desviei o olhar de novo, sentindo o calor subir para meu rosto. Ele sempre conseguia me ler como um livro aberto. Antes que eu pudesse responder, ele rouba o travesseiro que eu segurava.

─── Ei! ─ protestei, tentando pegar o travesseiro de volta.

─── E essas marcas, Rindou? ─ ele olhou curioso, segurando o travesseiro fora do meu alcance.

Suspirei, percebendo que não tinha como escapar. Lentamente, abaixei a cabeça, deixando à mostra as marcas no meu pescoço. Corei, envergonhado com essa situação. Ran observou por um momento, os olhos brilhando com curiosidade.

─── Então quer dizer que o maior assassino também tem um lado romântico? ─ ele riu, jogando o travesseiro de volta para mim.

─── Não vi nada romântico ser fodido contra uma mesa com pessoas mortas em volta. ─ dou uma risada sem graça, pegando o travesseiro, pressionando-o contra o peito para me sentir mais confortável ─ Mas...Eu amei... ─ sussurrei as últimas palavras.

─── Quê?

─── ham?

─── Como assim você foi o passivo? ─ indagou, me encarando incrédulo.

─── Ué, e qual é o problema?

─── Nada, nada. ─ Ran tentou conter o riso, mas a surpresa era visível em seu rosto.

─── Se você rir... ─ estreitei seriamente os olhos.

Ele segurava a risada, me encarando com a cara de sonso mongo. Mesmo assim, ele não consegue conter e começa a rir de mim. Eu virei palhaço por acaso? Que idiota.

─── Para de rir, caralho! ─ xinguei, batendo nele com o travesseiro, mas ele se defende com as mãos.

─── Não tem como! Hahaha! Não imaginava que você gostava de dar o rabo!

─── Para mim tanto faz eu ser ativo ou passivo! Que coisa...

─── Desculpa, desculpa! Haha! ─ disse, limpando uma gota de lágrima ─ Por que não me contou que era flex?

─── E você precisa saber de algo tão pessoal assim?

─── Claro! Você é meu irmãozinho, e precisa compartilhar tudo comigo! ─ ele sorri meigo.

─── Não, você não precisa.

─── Não fica bravo! Seu irmão está aqui sempre para te apoiar! ─ Ran tenta me abraçar, mas eu o afasto rapidamente do meu espaço pessoal.

─── Saia logo do meu quarto! Já está me irritando com suas asneiras!

─── Poxa...Não precisa ser rude. ─ choramingou, com olhos de cachorrinho.

─── Me pergunto se você é realmente um homem adulto.

Ele deu uma risada nasal, se levantando da cama.

─── Tudo bem, eu já vou me retirar. Meu maninho deve estar exausto, né? ─ ele sorri suavemente, andando em direção à porta ─ Caso precise, estarei à disposição.

Ele sorriu, antes de sair, fechando a porta suavemente atrás de si. Deitei-me novamente, abraçando o travesseiro e fechando os olhos. O sono veio rápido, levando-me para um mundo onde, por algumas horas, eu poderia esquecer de tudo. E um descanso longo, era o que eu merecia nesse momento…

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Continua. . . 🥀

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Que vontade de apagar tudo e sumir.

Espero que tenham gostado! Perdoem qualquer erro ortográfico.

𝐀𝐬𝐬𝐚𝐬𝐬𝐢𝐧𝐨 𝐃𝐞 𝐀𝐥𝐮𝐠𝐮𝐞𝐥 (𝑹𝒊𝒏𝒔𝒐𝒖)Onde histórias criam vida. Descubra agora