Capítulo 4

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─── Conseguiu o que precisamos?

─── Não, todos eles estão se envenenando com pílula.

─── Droga! Se continuarmos com esse ritmo nunca vamos conseguir.

─── Ele não vai gostar nada disso...

─── Calma, vamos dar um jeito.
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┆︎ Souya Pov. . . ┆︎

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Os dias passaram normalmente, com minha rotina de sempre. Cheguei em casa na hora do almoço, estava faminto, pois não havia comido nada no café da manhã. Coloco minha maleta em cima do balcão e caminhei até a cozinha, antes que eu pudesse pensar no que preparar para almoçar, ouço meu celular tocando do quarto. Vou até o cômodo e pego o aparelho em cima do criado mudo.
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Chamada

── Está ocupado, Souya? ─ era Nahoya.

─── Não, acabei de chegar do trabalho. Por quê?

── O pai e a mãe estão aqui em casa para almoçar...Eles estão perguntando por você.

Bufo, apertando minha glabela sabendo o que eles querem. Odeio meus pais por tudo que eles fizeram, e querer contato novamente era o que eu menos queria.

─── Nahoya, você sabe que tenho motivos para não os ver mais.

── Sim, eu sei. Não é só você que está infeliz com isso.

─── Então por que caralhos eles estão fazendo na sua casa?!

─── Disseram que queriam conversar. Porém, pelo menos poderia vir aqui almoçar e ir embora, não há necessidade de ficar mais tempo.

─── Sorte a sua que estou com fome. Mas se o clima ficar ruim ou intrigas acontecerem...

── Evitarei que isso aconteça. Estarei te esperando. Te amo, tchau!

── Também te amo, tchau.

Chamada encerrada

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Desligo a chamada, jogando o celular na cama. Estava bom demais para ser verdade...Seja qual for a razão dessa vez, não perdoarei fácil.

Primeiramente tomo meu banho, após isso pego uma roupa casual do dia a dia e me visto. Passo perfume e penteio meu cabelo liso, ajeitando a franja. Terminando, saio e tranco a casa. Como meu irmão mora alguns quarteirões, não irá demorar para chegar.

Chegando, bato na porta. Segundos depois sou atendido pelo meu irmão.

─── Ah, finalmente! Nossos pais estão na mesa esperando por você.

─── Nossa, mal posso esperar para ver eles. ─ digo irônico.

Adentro e caminho até a mesa, eles estavam sentados conversando. Com minha chegada, eles param o assunto e olham para mim surpresos por finalmente ter aparecido.

─── Souya... ─ disse minha mãe. Ela se levanta e se aproxima, pegando minha mão me olhando com um olhar terno ─ Faz anos que não te vejo, meu filho, como tem estado?

─── Estou bem, mãe...

─── Que bom... ─ disse aliviada ─ Seu pai e eu-

─── Não precisa voltar ao passado. Estou bem, só estou com fome. Podemos comer?

𝐀𝐬𝐬𝐚𝐬𝐬𝐢𝐧𝐨 𝐃𝐞 𝐀𝐥𝐮𝐠𝐮𝐞𝐥 (𝑹𝒊𝒏𝒔𝒐𝒖)Onde histórias criam vida. Descubra agora