𝐆𝐚𝐛𝐫𝐢𝐞𝐥 𝐁𝐚𝐫𝐛𝐨𝐬𝐚

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Agora pode colocar pra tocar a música mais triste possível chamada " I'm Still Here, If You Still Want Me" e coloca no repeat

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Agora pode colocar pra tocar a música mais triste possível chamada " I'm Still Here, If You Still Want Me" e coloca no repeat.

Pra dar uma animadinha no final, coloquem sua música mais romântica, ou, de indicação, uma do Delacruz.

Boa leitura 💗.

𝚃𝙰𝙼𝙰𝚁𝙰 𝙲𝙰𝚂𝚃𝚁𝙾

Tudo parece um pouco angustiante, pisando em casa, cada passo forçado. Sinto falta de alguma coisinha e que tá me remoendo por dentro, destruindo aos pouquinhos, água quente do chuveiro parece que queimou a pele e o hobby no corpo tá gelado.

Sinto falta de alguma coisinha que tá me remoendo por dentro, destruindo aos pouquinhos lá e sem me deixar falar, rolo a tela do celular encarando cada foto do casamento e solto um sorrisinho por isso, por ter saído cedo, não ter conseguido aproveitar quase nada.

Ter fugido de lá só pra ninguém saber o que tá acontecendo de verdade e isso me faz soltar uma risada sem humor, parece que tô fugindo do meu próprio casamento e nem é isso, minha irmã ter me visto fugindo do casamento dela que sou madrinha. Mordi o lábio de novo, sentindo o gostinho de sangue de parece que não vai sair do meu corpo tão cedo, nada disso vai sair.

Pisco os olhos várias vezes escutando alguém bater na porta e levanto, eu nem lembro se tranquei de tão apressada que eu sai do uber e passei pela minha porta.

A tranca fica gelada quando eu encaro o Gabriel na minha frente, o cabelo parece molhado já que agora nesse corte novo e moreno aparece mais, o casaco é enorme e Rio de janeiro estar frio me impressiona um pouco, os olhos estão perdidos no meu rosto, a boca vermelha enquanto pressiona elas.

Estamos alguns centímetros de distância e isso me faz pensar se eu que devo colocar um pé pra fora dessa porta que agora parece pequena, ou, ele que deve entrar.

— Você tem tempo ainda de fechar a porta na minha cara — Diz soltando uma risada sem humor, a voz rouca e falhada.

O arrepio corre pelo meu corpo, o gostinho de sangue parece piorar na minha boca e eu tento colocar o peso todo no meu corpo de volta, seguro com força a tranca e não sei, deixar ele do lado de fora dói mais, porque é o Bi, né? O Bi que deveria tá no casamento e não aqui.

— Eu prefiro que você entre — Sinto a voz embargar e engoli em seco deixando um espacinho pra ele passar do meu lado.

O apartamento tá pequeno, mil vezes menor quando eu decidi que era ótimo pra mim e quando bato a porta tenho certeza que quebrei algo a mais dentro de mim, ele tá sentado no cantinho do sofá que não é tão grande, mas é confortável pra ele, o celular do lado que ele não mexe, não mexe em nada, só me espera.

𝘐𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘦𝘴Onde histórias criam vida. Descubra agora