capítulo nove. - sorvete com gostinho de luta!

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"— Ela está desmaiada? — O homem perguntou, se aproximando.

— Não. Acho que as injeções estão sendo demais para ela. — Outro homem respondeu, me tirando do chão e me jogando na cadeira. — Acho que devemos começar a usar aquela mordaça com ela.

Quando criei força, levantei minha cabeça, limpando as lágrimas e o sangue que escorria pelo meu rosto. Eu matei alguém? Pensei comigo mesma. Meu corpo doía tanto que parecia que quebraria em qualquer momento.

— Está melhor? — O homem disse, mas eu o ignorei. Olhei para o lado e vi o corpo sem vida de um homem, a cabeça dele estava estourada, eu pude ver seus miolos espalhados pelo chão e seu cérebro somente pela metade. Fechei os olhos com força, desviando minha visão dele. — Viu o que fez? Você é mesmo uma assassina. Já é o terceiro só neste mês.

— Eu não queria... — não consegui completar minha frase, eu sentia minha garganta dar um nó e meus olhos começaram a arder.

— Não importa agora, o importante foi que você sobreviveu. — Outro homem se aproximou de mim com outra seringa. — Relaxe, isso só vai tirar um pouco da dor e vai te ajudar com seus poderes.

Ele injetou aquilo em mim, me fazendo gemer baixinho de dor.

— Aliás, pequenininha, — aquele homem de novo. Ele se aproximou de mim, segurou o meu queixo e me obrigou a olhá-lo. — Amanhã é seu aniversário de nove anos, sabia? E eu ainda tenho aquele vídeo, vou passar a noite toda apreciando ele. — ele sorriu malicioso.

Eu queria chorar, queria berrar e queria quebrar o pescoço dele.

— Marcos, deixa ela. — O moço da seringa disse. — Vamos embora daqui, antes que o chefe chegue.

Ele me deu um beijo na bochecha, fazendo meu estômago revirar de nojo. Os dois saíram da sala, me deixando sozinha com aquele corpo novamente. Assim que eu olhei para ele, eu comecei a vomitar, vomitar e chorar. A dor não tinha passado, eu ainda estava sentindo tudo, e aquilo me fez gritar. Gritei tão alto que parecia que tudo ia explodir.

Logo fiquei sem força nenhuma e desmaiei ali mesmo, caindo no chão totalmente desmaiada e fraca."

Acordei assustada, depois daquele sonho. Minha respiração estava ofegante e eu sentia minha cabeça doer para um inferno. Levantei meio zonza e peguei meu remédio em cima da escrivaninha, tirei uma pílula e engoli sem água mesmo. Me sentei na cama, pegando meu celular e vendo uma ligação perdida de Mirko.

— É melhor ter uma boa explicação, coelha. — liguei para ela novamente e não demorou muito pra ela atender. — Me explica essa porra direito.

— Calma! — ela disse do outro lado da linha. — Eu não podia simplesmente contar para eles, entende? Pedi para moverem uns pauzinhos para que não caíssem em cima de você fazendo perguntas, Anna.

𝐓𝐎  𝐓𝐇𝐄  𝐒𝐓𝐀𝐑𝐒 - Katsuki Bakugou.Onde histórias criam vida. Descubra agora