capítulo dezoito. - a calmaria antes da tempestade.

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Hanny falava sem parar, sem nem gaguejar enquanto tentava me explicar os motivos idiotas de ler livros de romance igual a ela porque ela precisava de alguém para surtar sobre as mesmas coisas. E eu revirei os olhos tão fortes que jurei que eles iam ficar presos daquele jeito.

— A gente já surta por muita coisa igual, tipo depois de fazer uma ronda com o Hawks — respondi, prendendo meu cabelo num rabo de cavalo.

— Mas não é a mesma coisa! — ela bufou. — Ler livros de romance é tudo!

— Vai dar beijinhos no seu namorado, vai.

— Para! — ela jogou o travesseiro dela na minha direção. — Falando em namorado, você e o Bakugou estão bem?

— A gente tá sim — soltei um sorrisinho bobo enquanto falava, mas o sorrisinho se desfez quando eu lembrei do que tinha marcado com ele. — Puta merda! Tenho treino com ele agora! Tchau!

Sai correndo enquanto Hanny ria de mim desesperada daquele jeito. Corri até onde a gente marcou de treinar, avistando o loiro já com a cara bem irritada. Eu vou levar maior esporro agora.

— Tá atrasada, bruxa — ele me olhou, e jurei que ele me mataria com o olhar.

— Foi mal, amor. Hanny não calava a boca — disse naturalmente, mas corei violentamente quando percebi que o chamei de "amor".

— Tsk, vamos treinar logo — sorri ao perceber que ele também estava corado.

Bakugou treinava pesado, ele não pegava leve nem comigo, o mesmo vinha com suas explosões confiante e eu esquivava e contra-atacava todas. Nosso estilo de luta era um pouco parecido, a gente gostava mais de atacar do que defender, a gente sempre ia na ofensiva, e isso era engraçado. A gente combinava até no estilo de lutar.

O mesmo gritava os nomes dos ataques e eu desviava da maioria, mas acabou que uma explosão dele me pegou de raspão, me fazendo grunhir e jogá-lo longe com a minha telecinese. Provavelmente teria que precisar de cuidados aquela minha queimadura. Ele avançou até mim com suas explosões e tentou me acertar, mas eu consegui contra-atacar usando minha telecinese. Eu, pela primeira vez, abri um escudo, me protegendo das suas explosões e ataques. Meu queixo foi ao chão, eu lembro de fazer um escudo só uma vez quando bem novinha.

Eu sorri, e abaixei o escudo chutando uma perna de Bakugou o fazendo desequilibrar, mas o mesmo era rápido e ágil, ele me agarrou e me imobilizou em seus braços.

— Aprendeu um truque novo, é? — ele indagou, ofegante.

— Você agarra todo mundo que treina contigo ou é só eu que tenho esse privilégio? — respondi a pergunta dele com uma provocação.

— Maldita.

Sorri, logo dando um selinho nele, que rapidamente virou um beijo cheio de desejo. Suas mãos agarravam minha cintura com força, eu agarrava seu cabelo com uma mão enquanto a outra passeava por seu abdômen. A gente ficou naquele beijo por alguns minutos, mas separamos pela falta de ar.

𝐓𝐎  𝐓𝐇𝐄  𝐒𝐓𝐀𝐑𝐒 - Katsuki Bakugou.Onde histórias criam vida. Descubra agora