Chamada
Amor 💘
— Olá deusa! — Sorrio.
— Oi amor, te acordei?
— Não, eu saí do banho agora. — A ouço rir. — O que faz acordada tão tarde?
— Na verdade, eu não sei. — Murmuro. — Como sabe que está tarde aqui?
— Coloquei um relógio na tela do celular com o horário da Irlanda.
— Que fofa! — Sorrio timidamente. Um ato bobo feito por Kara, mas que é tão fofo e mostra o quanto ela se importa e se interessa. — Estava aqui entediada e pensei, por que não ligar para ela? Então, decidi ligar para minha Afrodite!
— Puts, me deixou toda mole agora. — Acabo rindo. — Como foi o seu dia hoje? Quase não nos falamos.
— Cansativo, tive muito trabalho no estúdio. E o seu, como foi?
— Minha chefe me fez andar por toda New York atrás de alguns pacotes para ela, meus pés estão latejando.
— Oh, isso deve ter sido estressante e sinto muito por seus pés.
— E foi, mas falar com você me acalma e até me faz esquecer a dor.
— Oh, então não preciso sugerir um call sex agora, certo?
— Está falando sério? — Ajeito meu celular na mão e permaneço em silêncio. — Acho que está falando muito sério!
— Estou sim, estou falando muito sério.
— Onde você está, amor?
— Observando o céu estrelado. — Respondo.
— Como a lua está?
— Esplêndida! — Suspiro.
— Enquanto você continua admirando a lua, por que não imagina eu me aproximando de você bem devagar por trás? Abraçando suas costas, sentindo o cheiro de sua pele. — Mais um suspiro foge de mim. — Não desvie sua atenção, apenas aguce os seus sentidos. Sinta os meus dedos tocando sua pele, como se eu estivesse os passando por seus seios até a sua barriga, bem devagar.
— Kara... — Murmuro com o corpo arrepiado, sua voz está baixa, rouca e potente. Conseguindo fazer meu corpo sentir seus toques mesmo eles não existindo.
— Shii... — Mordo meu lábio inferior ansiosa. — Sinta meus dedos descendo um pouco mais, querida. — Posso sentir a região mais delicada do meu corpo pulsar entre minhas pernas. — Consegue sentir os meus lábios tocando sua pele, querida? Beijando suas costas, as vezes mordendo devagar enquanto te acaricio bem lá.
Meu suspiro dessa vez foi mais sôfrego ao sentir as palavras de Kara surtirem efeitos maiores em meu corpo. Instantâneamente tive que guiar meus dedos para região pulsante entre minhas pernas, ultrapassando a barreira de minha calcinha, para poder tocar em meu nervo dolorido, já necessitado de atenção.
Movo meus dedos de forma mais intima com expectativas de que um dia seja realmente os dedos dela, enquanto observo a lua cheia brilhando no céu, encantando qualquer um que tirasse um tempo para observá-la com paixão.
— Continue... — Peço em um sussurro.
— Sinta meus dedos te tocando, querida. Se movendo com precisão em seu nervo, que clama por minha boca, por me sentir mais e mais. — Um gemido foge por meus lábios. — Oh isso, geme para mim, Lena!
— Oh, por Zeus! — Grunhi.
— Não saia dessa janela, Lena! — Ordenou quando comecei a me afastar.
— C... Como soube?
— Isso não importa, volte para janela.
— Está difícil ficar em pé, amor. — Murmuro manhosa.
— Acomode-se na janela, mas não saia dela. — Faço o que ela mandou. — Está difícil aí?
— M... Muito.
— Imagine como ficaria difícil me ver ajoelhar entre suas pernas, amor. Consegue me visualizar entre elas? Usando nada além de uma pequena calcinha vermelha, os cabelos bagunçados, um sorriso cafajeste nos lábios.
— Jogo s... sujo! — Sussurro.
Coloquei o meu celular no viva-voz e o deixei na janela, enquanto uso a outra mão para me masturbar ouvindo os comandos dela.
— Consigo sentir os seus anseios daqui, amor. — Ouço ela gemer baixinho. — Sinta meus lábios tocando suas coxas com lentidão, deixando beijos molhados, fracas mordidas e chupadas. Torturando você lentamente antes de finalmente chegar a sua boceta tão molhada e cheirosa.
— Amor... — Gemi manhosa.
— Minha língua tocando sua entrada, saboreando sua lubrificação diretamente da fonte, e deslizando para seu clitóris enquanto meus olhos estão cravados nos seus.
Foi o meu estopim.
Deslizo meus dedos pela cavidade de minha vagina, sentindo a mesma os apertar com força enquanto eu começo os mover com precisão para dentro e para fora. Meus gemidos são audíveis para qualquer um, o prazer aquecendo o meu corpo de forma imperdoável, me deixando ainda mais perto do ápice.
Consigo ouvir os gemidos de Kara acompanhando os meus, ela chamando por mim algumas vezes enquanto eu chamo por ela de forma manhosa. Um gemido alto rasgou minha garganta assim que atingi o meu limite, me deleitando com o ápice dos meus limites enquanto meu corpo dá espasmos de prazer.
Contino movendo meus dedos dentro de mim prolongando o meu ápice, ouço Kara gemer alto liberando em seguida um longo suspiro, respiro fundo antes de caminhar direto para minha cama e deixar meu corpo se acalmar da deliciosa sensação que foi atingir o ápice.
— Como você está?
— Cansada. — Sussurro, a ouço rir. — E você?
— Igual, e bem mais relaxada.
— Acho que preciso de um banho.
— Somos duas, mas ainda me sinto fraca para ir. — Ela riu. — Eu queria ter você aqui comigo, poder me agarrar ao seu corpo sua e beijá-la intensamente.
— Vem me ver, amor. — Peço em um sussurro. — Meu aniversário está chegando, vem ficar comigo, por favor. Eu pago a sua passagem, você pode ficar aqui em casa.
— Eu queria muito poder ficar com você, querida, mas eu trabalho. — Suspiro. — Vamos combinar uma coisa?
— O quê?
— Você vai aproveitar o seu aniversário com a sua família e de noite podemos nos ligar, eu juro que fico o tempo que for em ligação com você.
— Tudo bem.
— Me desculpe, Lee.
— Tudo bem, não é sua culpa.
— Quer que eu cante para você?
— Uhnrum.
— You're just too good to be true, can't take my eyes off you. You'd be like heaven to touch, I wanna hold you so much. At long last love has arrived and I thank God I'm alive. You're just too good to be true, can't take my eyes off you... — Me acomodo melhor na cama. — Pardon the way that I stare, there's nothing else to compare. The sight of you leaves me weak, there are no words left to speak but if you feel like I feel. Please let me know that is real, you're just too good to be true, I can't take my eyes off you...