🥀 Catherine Kropf 🥀
A boate está com uma grande quantidade de pessoas para um dia da semana. A famosa elite de Los Angeles.
— era seu pai?- encaro ele. - o senhor do restaurante.
— sim. Ele não está muito feliz com a minha gravidez.
— sinto muito.- tomo um gole do meu drink nada alcoólico.
— ele quer que eu tire o bebê- dou um sorriso amarelo- acha que não sou madura e instável o suficiente para ser mãe.
— provavelmente você não é mesmo - olho indignada para ele - você é nova, vivia em festas, tava aproveitando a vida. Mas os instintos maternais vão chegar com o tempo. A gravidez vai te fazer amadurecer, você precisa de tempo e paciência. E de apoio, e do meu lado não vai faltar apoio. Eu tenho uma filha e o Cent também tem, sabemos como é.
— você e a Tai são o que me impede de surtar.
— Tai? — Maria Tainá. Madrinha do bebê e minha melhor amiga.
— ah, entendi - ele sorri. Acredito que meu amigo não se mostrou muito animado em ser pai.
— sou uma golpista - bufo - se eu fosse dar um golpe, eu iria atrás de um velho rico que está prestes a morrer- a mais alto ri.
— eu já tinha ouvido falar de você, pelo Dean - reviro os olhos.
— Dean? Ele anda falando de mim por aí?
— só coisas boas. Vocês eram o que? Namorados?
— sim. Mas não deu certo. Ele se mudou pra Londres por um tempo, e eu não curto relacionamento a distância.
— agora ele voltou...
— não. Nosso momento já passou.
A gente bebe mais um pouco e conversa sobre várias coisas aleatórias. Ele é o único cantor de rapper simpático e engraçado.
— Vou ao banheiro, me espera aqui tá bom? - Ele diz levantando.
– Claro...
Eminem some da minha visão e eu observo um ruivo que está me encarando. Logo ele vem na minha direção.
— oi - o ruivo senta do meu lado. Ele é bem mais alto que eu, tem uma barba muito bonita, se veste de uma forma muito elegante e é extremamente cheiroso.
— oi- dou meu melhor sorriso. Olha só, nem parece que tava chorando a meia hora atrás por causa do pai.
— posso te pagar mais um?- ele aponta pro meu copo.
— claro.- ele pede para o garçom me servir outro drink.
— sou o Josh - ele sorri e estica a mão pra mim.
— sou a Catherine - aperto a mão dele.
Nós ficamos flertando por mais alguns minutos até eu sentir uma mão parar no meu ombro. Viro o olhar vendo a porra do pai do meu filho.
— algum problema Curtis Jackson? - pergunto confusa.
— te liguei e você não me atendeu - ergo uma sobrancelha. Não gostei do tom de voz.
— esqueci meu celular em casa.
— certo. Precisamos conversar.
— agora? Tô meio ocupada aqui - olho pro ruivo. Ele tá encarando a gente sem entender nada.
- é agora. Sobre o bebê.
— bebê? Você tem um filho - O ruivo questiona.
— é... tô grávida.
- ah...
— levanta Catherine e vamos de uma vez.
— fala direito comigo seu ogro.
— acho melhor eu ir - o ruivo se põe de pé.
— também acho cara. - que ódio.
Ele segura o meu pulso e me força a ficar em pé. Sou praticamente arrastada até o escritório dele.
— qual a porra do seu problema?
— qual o seu problema sua estúpida ?- olho puta pra ele- você não pode sair por aí com qualquer um enquanto estiver carregando o meu filho.
—seu filho? Vai se foder. Até alguns dias atrás você acreditava fortemente que era um golpe.
— o resultado do exame saiu. Te liguei mas você não me atendeu tava ocupada sendo uma promíscua.
— promíscua? Promíscuo é você seu vadio. Se tanta gente já tentou te dar o golpe é porque você passa de mão em mão.
— você foi pra cama, na verdade para um sofá,com um estranho. Você não tem muito critério.
— tem razão- digo já sem paciência- sou uma vadia e vou transar com quem eu quiser durante a gravidez.
— não vai mesmo.
— e quem vai me impedir? Você? Coitado.
— enquanto meu filho estiver aí - ele aponta pra minha barriga - você não vai mesmo. Tenha um pouco de decência.
— vai se foder. A vida é minha.
— você tá carregando algo que me pertence.
Algo que pertence a ele? Esse bebê é meu e ponto final.
— espero que você caia daquela escada e morra- praticamente rosno.
— já me desejaram coisa bem pior, e também já tomei 9 tiros- ergo o dedo do meio e vou até a porta.
— Ander está lá fora te esperando. Vai te levar pra casa.
— enfia o motorista no seu rabo.