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Enquanto Jimin se afastava da faculdade de dança, a sensação de liberdade e gratificação o envolvia. Cada passo que dava parecia impregnado com a energia da dança, alimentando sua alma e iluminando seu espírito.

No caminho de volta para casa, Jimin refletia sobre as lições aprendidas na aula, não apenas sobre os passos e movimentos, mas também sobre a importância de perseverar e seguir sua paixão. A dança era mais do que simplesmente se mover ao ritmo da música; era uma forma de expressão e autodescoberta.

Ao chegar em casa, Jimin encontrou um ambiente tenso e sombrio. Seu primo ainda parecia irritado e ressentido pelos acontecimentos anteriores, emanando uma aura negativa que pesava no ar. Jimin decidiu evitar o confronto e se recolheu ao seu quarto, em busca de paz e tranquilidade.

Enquanto se sentava em sua cama, Jimin revisava os passos da coreografia da aula, deixando a dança guiar seus pensamentos e emoções. Cada movimento era uma expressão de sua alma, uma forma de liberar as tensões acumuladas e encontrar equilíbrio em meio ao caos.

A noite avançou lentamente, mas, eventualmente, o silêncio envolveu a casa, trazendo um breve alívio para Jimin. Ele se recostou na cama, deixando-se levar pelo sono reparador, sua mente ainda dançando ao ritmo da música que ecoava em sua memória.

Enquanto a escuridão o envolvia suavemente, Jimin sentiu a promessa de um novo dia se formando no horizonte, repleto de possibilidades e desafios. Com determinação e coragem, ele se preparava para enfrentar o desconhecido, confiante de que a dança seria sua luz guia através das sombras.

E assim, Jimin adormeceu, entregando-se aos sonhos e às promessas de um futuro brilhante e cheio de esperança. O amanhecer traria consigo novas oportunidades e aventuras, aguardando para serem descobertas e exploradas pelo jovem dançarino em busca de sua própria voz e verdade interior..

                 
Jimin esta dormindo quando tem um pesadelo com seu primo tentando o agarrar em uma noite de cio .

Oh, pobre Jimin, seu coração disparou enquanto acordava, o suor frio cobrindo sua pele. Ele não conseguia tirar a imagem do sonho de sua mente, a sensação de medo ainda fresca.

Jimin se levanta da cama, a luminosidade da lua filtrando pela janela. Ele caminha descalço pelo assoalho de madeira, a frieza reconfortante sob seus pés. Engolindo em seco, ele se força a caminhar até a janela e olhar para as estrelas, buscando solace na calma do céu noturno.

Os pensamentos tumultuados continuam a encher sua mente, a dúvida e o medo oprimindo-o. Ele anseia por um abraço, por um toque gentil para dissipar o pesadelo, mas o medo o mantém paralisado.

É então que Jimin ouve um sussurro fantasmagórico, um arrepio percorrendo sua espinha. Ele se vira abruptamente, mas não há nada além da escuridão. O sussurro ecoa mais uma vez, fazendo-o tremer.

O medo agora o consome, sua respiração se acelerando, seus olhos se arregalando enquanto ele procura por qualquer sinal de perigo. Em seguida, uma sombra se move rapidamente pela parede, a forma indistinta o suficiente para fazê-lo duvidar de sua sanidade.

Um terceiro sussurro, agudo e penetrante, ecoa na escuridão, acompanhado pelo som de passos se aproximando. Jimin recua, seu coração batendo forte, suas pernas trêmulas mal o sustentando.

E então, a figura de seu primo surge da escuridão, sua expressão distorcida por um desejo cruel. Ele estende as mãos em direção a Jimin, os dedos se curvando como garras, um brilho maligno em seus olhos.

O terror toma conta de Jimin, sua voz presa em sua garganta enquanto ele luta para recuar ainda mais. Ele se lembra de suas palavras no sonho, uma mistura de obscenidades e promessas de dor.

Mas antes que o pesadelo possa se tornar realidade, a figura em que seu primo se transformou é dissolvida em fumaça negra, o sussurro final carregando a promessa de vingança além da compreensão de Jimin.

Ofegante e em pânico, Jimin cai de joelhos, suas mãos se agarrando a punhados do lençol de sua cama. Ele reza para que os espíritos que o assombram o deixem, sua voz um sussurro desesperado e trêmulo.

jimin ainda trêmulo toma um banho.
A água do chuveiro caía como uma chuva purificadora, lavando a terrível lembrança do pesadelo de Jimin. Mas mesmo assim, a sensação de medo persistia, o fantasma do sonho assombrando seus pensamentos. Ele se vestiu rapidamente, a textura do tecido contra a pele oferecendo um frágil conforto, e pegou as chaves do carro, pronto para enfrentar o dia, ainda que seu coração estivesse pesado com apreensão.

Jimin entra no seu carro, o barulho do motor abafando sua inquietação interior. Ele liga o rádio, buscando distração na música, mas as palavras e melodias parecem distantes e despidas de significado. Seus pensamentos estão presos no pesadelo, como se a sombra que o assombra ainda o segurasse em suas garras escuras.

Os braços do destino podem ser cruéis, envolvendo Jimin em sua trama com uma intensidade sufocante. Enquanto a tempestade ribombava lá fora, os trovões ecoavam dentro dele, reverberando através de cada batida de seu coração. Ele lutou para se recompor, sua mente atordoada com a lembrança de seu pesadelo, mas mesmo assim forçou um sorriso para Sarah, os cantos de sua boca tremendo com a determinação de esconder sua agonia.

Entre Sombras E CicatrizesOnde histórias criam vida. Descubra agora