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Oliver

O helicóptero e o médico estão esperando por nós. Troco de mão a única bolsa com os pertences de Maddie e aperto a mão da Dra.Quay.

— Obrigado por vir neste voo conosco.

A mulher mais velha nos dá um meio sorriso. — Eu não sabia que tinha uma escolha.

— Oh, ele está sequestrando você também? — Maddie rosna.

— Ainda bem que tirou as algemas ou isso poderia ser desconfortável. — respondo em tom de brincadeira. — Dra. Quay,depois de você. Não queremos que o helicóptero fique parado por
muito tempo. Pode ficar sem combustível enquanto estivermos no ar.

Isso é mentira, mas funciona porque as duas lutam para entrar no helicóptero. Eu sigo e o copiloto fecha a porta atrás de mim. O piloto nos instrui a colocar nossos fones de ouvido e logo estamos no ar.

Ninguém fala, nem mesmo Maddie, que poderia estar repetindo sua alegação de sequestro. Talvez ela pense que eu paguei os pilotos.Eu não paguei, mas vou se precisar.O pensamento de perdê-la novamente me faz alimentar pensamentos violentos e ilegais.

Maddie parece mais inchada. Os quadris estão mais redondos, os seios mais pesados e as bochechas um pouco mais cheias. Há um brilho nela que eu nunca vi antes. Ela nunca pareceu mais bonita, mais
desejável.

Eu corro minha língua atrás dos dentes inferiores, lembrando o sabor dela. Faz cinco meses, mas o sabor, aquela delícia doce e azeda,nunca me deixou. O desejo surge através de mim, me agarrando pela
garganta.

Um desejo repentino de empurrar a médica para fora do helicóptero e devastar o novo corpo de Maddie me prende. Levaria menos de dez segundos para puxar meu pau e arrastá-la para o meu colo. Eu a pegaria em todas as posições, de costas, de joelhos, de pé,deitada, me montando.

Esta poderia ser sua própria aventura de helicóptero. Definitivamente seria uma que me lembraria.Uma tosse discreta no meu ouvido me faz voltar para a médica.Ela balança a cabeça bruscamente, e percebo que já estou na metade do meu assento.

Porra. Precisando de uma distração. Pego meu telefone.Se eu continuar olhando para Maddie, se eu continuar lembrando como foi quando minha língua estava contra sua boceta, quando eu afundava minhas bolas profundamente dentro dela, quando todo o meu mundo se estreitava com seu cheiro, seu gosto e seu toque, então eu a pegaria aqui mesmo.

O voo curto aterrissa no aeroporto onde um jato particular alugado nos aguarda. O meu jato ainda está em Nova York.Como todos sabem que uma mulher grávida está a bordo, por precauções de segurança, uma aeromoça desce até a base da escada
para ajudar Maddie a entrar.

Eu observo a bunda deliciosa de Maddie balançar para um lado e para o outro enquanto ela sobe as escadas. Essa bunda é tão boa que uma réplica deveria estar pendurada no Louvre, ou pelo menos, no meu escritório. Eu ando atrás dela quando sinto uma mão no meu braço.Dra. Quay puxa minha jaqueta.

— Antes de verificar sua parceira,eu queria falar com você sobre cuidados pré-natais.

— Fale.

— Embora o sexo com uma mulher que esteja no segundo trimestre não seja inerentemente perigoso, muita atividade pode ser problemática. Além disso, as mulheres grávidas podem sofrer de sensibilidade aumentada e podem não querer ter relações sexuais.

O último conselho dela me faz apertar os olhos.

— Eu não vou força-la, se é isso que você está sugerindo.

Maddie me queria tanto quanto eu a queria. Era um desejo mútuo, um intenso ciclo erótico. Quanto mais transamos, mais queríamos transar. Eu estava em um estado permanente de dureza por horas, desde o momento em que a vi naquele bar do hotel. Nós
apenas paramos de foder porque nossos corpos cederam, não porque nossa luxúria diminuiu de alguma forma.

— Eu nunca pensei que você a forçaria. — diz a Dra. Quay.Obviamente, ela pensou ou não teria dito nada. Alheia à minha irritação, ela continua: — Mães grávidas podem ser impulsivas. Elas podem querer uma coisa em um momento e depois se sentir
desconfortáveis no próximo. Há outro ser que se alimenta da sua parceira, tanto física quanto emocionalmente, por isso é importante que você forneça todo apoio possível.

— Sim, entendi. — E eu entendo. Eu simplesmente não gosto de ouvir.

Dra. Quay me dá um aceno satisfeito e depois sobe as escadas. Eu levo um minuto para controlar minha necessidade, silenciosamente digo ao meu pau para se abaixar e se preparar para quatro meses de bolas azuis.

Até cheirar Maddie me deixa com fome, então não tenho certeza do que posso fazer, além de evitá-la. Como posso evitá-la e ainda cuidar dela? Eu arrasto a mão pelo meu rosto até a minha garganta e a aperto até meu pau ceder.

Tudo o que posso fazer é minimizar o contato que tenho com Maddie até o bebê nascer. Ponho-me a
disposição para que, se ela quiser subir em cima de mim, esteja pronta. Caso contrário, eu preciso manter minhas mãos, boca e pau para mim.

É uma promessa impossível, mas que eu vou ter que
manter. Não quero colocar Maddie em perigo ou nosso bebê que está carregando.Dentro do avião, encontro a Dra. Quay sentada ao lado de Maddie
no sofá. Ela está fazendo perguntas.

Quando foi a última vez que ela comeu? Quando foi a última vez que ela urinou? Ela teve algum sintoma de náusea ou desconforto?Maddie nega qualquer problema.

— Ela estava doente. — ofereço, lembrando dela e de Danielle gritando isso comigo.

— Passado. — diz Maddie. — Eu estava doente e não estou mais.Está tudo bem agora. — Ela acaricia a barriga.

Meu filho está lá, minha mente grita. Ela sabe o quão gostosa está agora em suas calças de ioga e camiseta grandes? Poderia rasgar a camiseta ao meio e chupar seus seios até que ela gozasse se a médica não estivesse aqui. Mas ela está e eu não deveria estar ofegando por minha garota assim. Faz mal à saúde dela. Literalmente.

Frustrado e descontrolado, solto um grunhido indefeso e caminho até a parte de trás do avião. Eu abro a porta e aponto.

—Entre aqui. — eu digo.

— O que? — Ambas estão surpresas.

— Vocês duas. Aqui pelo resto do voo. Vamos. — Bato palmas para os comissários. — Quero voltar à Nova York em cinco horas e não posso fazer isso se você estiver sentada no sofá.

Maddie se levanta lentamente, mas a Dra. Quay entende.

— Vamos querida. Você se sentirá melhor quando pousar.

Quando Maddie passa por mim, um cheiro doce enche meus pulmões e enfraquece meus joelhos. Uma vez que elas estão lá dentro,eu bato a porta e me inclino nela. Eu estou tão fodido.

Bebê secretoOnde histórias criam vida. Descubra agora