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Madeleine

Minha garganta fica apertada quando Oliver pressiona seu rosto contra o meu. Eu levanto minha mão, passando os dedos pelos seus cabelos curtos.
Eu luto para não explodir em lágrimas. É demais para absorver tudo ao mesmo tempo.

Ele dizendo que eu sou a única mulher com quem ele esteve dessa forma, que ele quer me mimar, e
agora ele caindo de joelhos com o rosto pressionado contra o meu. Eu assisto a enfermeira lutar com um sorriso.

Meu grande gigante Oliver rapidamente passou de um urso mal-humorado que quase não entrou na sala de exames comigo para um ursinho de pelúcia ao apertar de um botão. Ele está se revelando para mim, e minhas emoções estão à beira de explodir.

Quando as batidas do coração do bebê soaram na sala, tudo pareceu se encaixar perfeitamente onde pertencia. Era como se a peça que faltava finalmente tivesse se encaixado, levando Oliver de volta à
realidade.

Não sei onde ele esteve nos últimos dias, mas parece que ele pode querer mais do que apenas o bebê. Só espero que esteja lendo ele direito. Não quero que o interruptor dele volte a ser ligado.

— Você está pronta para saber o sexo?

Oliver levanta a cabeça, seus olhos encontram os meus enquanto espera que eu responda ao médico. Eu aceno com a cabeça porque estou tão sobrecarregada no momento que acho que não consigo expressar nenhuma palavra.

— Sim. — Ele responde por mim quando vê que não consigo formar palavras enquanto mantém seus olhos presos nos meus.

— Você está tendo uma menina. — ele nos diz.

Eu sorrio tão grande que todo o meu rosto começa a doer. Pela primeira vez desde que eu conheci Oliver, ele sorri também. Seus olhos suavizam quando ele vira a cabeça, beijando meu rosto.

Eu tenho que lutar contra um suspiro. A sensação de sua boca no meu corpo faz minha mente voltar para a noite que passamos juntos. A noite em que fizemos nossa filha.A noite em que acho que me apaixonei por ele.

Eu não sabia que era amor naquele momento, mas aqui, agora, nesta sala, posso senti-lo. Eu sei com tudo o que sou que Oliver deveria ser meu. Se ele apenas derrubasse aquelas paredes e eu pudesse parar de correr.

A enfermeira me interrompe dos meus pensamentos enquanto limpa o gel da minha barriga.

— Vamos lhes dar um minuto. — diz o médico. — Você pode se vestir. — Observo os dois saindo da sala,fechando a porta atrás deles.

— Uma garota. — Oliver diz enquanto sua boca se abaixa,beijando minha barriga. — Você a sente se mover? — Ele olha para mim novamente.

— Eu acho que eu sinto. Eu me sinto um pouco agitada e acho que é ela, mas não tenho certeza.

— Você vai me dizer da próxima vez? Eu quero senti-la.

— Você teria que me tocar. — Eu levanto uma sobrancelha para ele.

Estou começando a pensar que Oliver mantém mais distância de mim do que realmente estou percebendo.

— Você quer o meu toque? — Sua mão levanta, pairando sobre a minha barriga.

Percebo pela expressão dele que ele quer me tocar
agora mais do que tudo, mas algo ainda o está segurando.

— Eu nunca te disse que você não podia. — Com toda a justiça,eu fugi dele. Ainda assim, ele entrou no meu apartamento e me beijou,depois me algemou.

Pouco depois, foi quando ele passou para o modo
sem toques, fazendo-me preocupar. Pensar que tinha julgado mal o que tínhamos juntos. Que não era tão especial para ele como era para mim.

Sua mão desce suavemente para a minha barriga. Minha respiração para por um momento enquanto desliza a mão sobre mim.Eu fecho os olhos, apreciando seu toque. Percebendo o quanto eu
ansiava por isso. Quanto eu ansiava por sua afeição.

A necessidade de estar perto dele é tudo que consigo pensar neste momento.Inclino-me nos cotovelos, permitindo que o vestido se abra mais,revelando quase tudo dos meus seios nus para ele. Sua mão para de percorrer meu corpo enquanto seus olhos viajam para cima.

— Eu não achei que você pudesse ficar mais bonita.

— Acho que meu agente discordaria de você. — Eu solto uma risada sem humor. — Eu estava começando a pensar que você não me achava mais atraente. Eu li sobre isso em um desses artigos. Como alguns pais não acham mais sexy suas esposas depois que engravidam. — Eu abaixo minha cabeça.

Estava em um blog idiota,mas voltou à minha cabeça quando Oliver continuou me evitando.

— Seu agente parece um idiota. — ele vocifera. — Eu teria que estar morto para não te achar atraente. Você sempre foi a perfeição.Você sempre teve esse brilho sobre você, mas agora. Agora você irradia.

— Você poderia ter me enganado. Estava começando a achar que pensou que tinha contraído hanseníase, em vez de gravidez, do jeito que você está me evitando.

Nós dois permanecemos em silêncio por um momento, mas sua mão continua acariciando minha barriga. A cada movimento de seus dedos, a umidade entre as minhas pernas cresce, fazendo um pequeno gemido escapar dos meus lábios.

— Eu não tenho tocado em você porque acho que não vou conseguir parar.

Minhas pernas se separam.

— Novamente, não estou pedindo para você parar.

Agora meu corpo inteiro palpita enquanto a mão
dele desce mais para baixo. Não importa quantas vezes eu tentei amenizar o formigamento entre minhas pernas quando penso em nossa noite juntos, nunca consegui gozar como ele me fez ter prazer.

— Eu tenho agido como um idiota porque sou um idiota. Eu quero tanto você, que porra, sofro por isso. Você está aí, mas não poder tocar em você. Está me deixando louco. — Seus dedos deslizam por cima da minha calcinha.

— Você está me deixando louca agora. — Meus quadris levantam da mesa de exame.

Um gemido vem de mim. Seus dedos param de
repente na borda da minha calcinha, e eu solto um pequeno grito.

— O que há de errado? — Sua voz está cheia de pânico. — Devo procurar o médico? — Ele começa a se mover, mas minha mão voa, agarrando seu braço para impedi-lo de ir a qualquer lugar.

A necessidade que tenho por ele é tão imensa que, se ele parar de me tocar agora, não acho que poderia suportar.

— Eu estou sofrendo, Oliver. — Separo ainda mais minhas pernas para que ele entenda onde. Oliver respira fundo.

— Aqui não. — Ele pode estar dizendo isso, mas seus dedos deslizam por baixo da minha calcinha um centímetro.

— Você disse que me mimaria. Eu preciso disso. — Eu levanto meus quadris novamente, incapaz de me controlar.

— Madeleine. — Ele geme meu nome enquanto desliza mais a mão na minha calcinha. Ele não me faz esperar. Ele separa meus lábios com dois dedos, indo direto para o meu clitóris. — É disso que minha
garota precisa?

— Sim. — Eu aceno com a cabeça. Minhas mãos envolvem seu antebraço, cavando com mais força enquanto eu o seguro.

— Eu sempre vou mimar você. Diga-me o que quer e eu darei a você. — Seus dedos que estão acariciando meu clitóris desaceleram.

Eu só preciso que ele vá um pouco mais rápido. Eu preciso de um pouco mais de pressão. Meus olhos se fixam nos dele e eu sei o que ele quer. Ele quer que eu diga que preciso dele. Que eu quero isso.

Entendi. Eu lutei. Aqui estava eu pensando que ele não queria nada comigo quando realmente é ele quem pensa que eu não quero nada com ele, e ele só está tentando proteger meus limites. Ele estava me
colocando em primeiro lugar.

— Eu preciso de você. Só você pode me fazer gozar.

Sua boca desce sobre a minha enquanto ele me dá o que eu peço. Seus dedos se movem contra o meu clitóris em ritmo perfeito, me enviando para o
limite. Seu beijo sufoca meus gritos de prazer.

Agora eu sei que estou de fato apaixonada por Oliver Gentry.

Bebê secretoOnde histórias criam vida. Descubra agora