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Oliver

— Eu vou ter que encontrar um novo médico obstetra. — Maddie geme quando saímos da clínica.

Enfio os papéis no bolso do casaco e pego a mão dela na minha.

— Há muitos deles na cidade.

Um homem normal poderia ter ficado envergonhado quando o médico entrou esfregando vigorosamente as mãos com o sabonete medicinal, mas minha mente estava concentrada em chegar ao espaço
privado mais próximo ao invés de se importar com o médico e a enfermeira que estavam cientes de que eu estava atendendo a paciente deles de uma maneira muito especial.

— Deveríamos ter esperado.

— Não poderíamos. Vamos. — Enfio a mão dela na dobra do meu cotovelo e nos conduzo pela rua.

— É mais fácil pegar um táxi do outro lado da rua? — Ela pergunta como a doce inocente que ela é.

— Não. Nós estamos indo para lá. — Aponto o hotel com vinte e dois andares, localizado no meio do quarteirão, entre uma loja de grife e um complexo de escritórios.

— Para a loja?

— O hotel. — Eu aceno ao porteiro e ele corre para abrir a porta para nós.

— Por que o hotel?

— Porque...

— Você é o proprietário?

— Eu posso ser, se você gostar. — Não é o meu estilo habitual. O lobby é um pouco barulhento e a decoração parece antiga, mas eu não estou aqui pelo ambiente. — Ou você pode ser. Você tem dinheiro.

— Não dinheiro para um hotel. Sou modelo, não magnata do setor imobiliário.

— Ainda bem que estou aqui para que possa ser os dois. — Eu a empurro delicadamente para dentro do elevador e aperto o botão do andar superior com urgência. Os elevadores são muito lentos.

— Sério, porém, o que somos...

Eu a corto com um beijo. Seu brilho labial tem gosto de cerejas.Eles se separam tão facilmente quanto sua boceta, docemente e com uma calorosa recepção.
Engulo seu gemido de surpresa e espero que ele se transforme em um som mais profundo e gutural de paixão.

Minha mão mergulha em suas calças, o elástico tornando mais fácil para eu encontrar meu objetivo. Ela ainda está molhada de antes.Deslizo dois dedos entre seus lábios e mergulho dentro dela.

Ela monta minha mão e os sons suaves de sucção enchem o elevador. Seus dedos cravam no meu bíceps enquanto ela se agarra a mim, montando
minha mão e estremecendo em um segundo orgasmo.

Desta vez eu não tenho que limpá-la. Eu puxo meus dedos dela e lambo seus sucos. Seus olhos estão escuros e selvagens de paixão.

— Oliver. — ela choraminga.

— Desculpe. Não podia esperar. — Digo em um tom que é tudo menos desculpa.

Enquanto a clínica processava meu cartão, procurei o hotel mais próximo e reservei um quarto. Meu tesão não desapareceu desde que toquei Maddie na sala de exames. Na verdade, não posso esperar mais um segundo para tê-la.

Quando as portas se abrem, eu cavo no bolso e entrego a chave a ela.

— O que é isso?

— Você terá que abrir a porta. Minhas mãos estarão ocupadas. —Digo e a pego em meus braços.

— Eu sou muito pesada para isso. — ela grita.

— Em que universo? — Ela nem parece ter engordado.

Minha prioridade agora é a minha necessidade de estar dentro dela. Meu pau está tão duro que pode quebrar.

— Abra a porta. — eu ordeno.

Seus olhos se arregalam com o tom forte em minhas palavras.

— Baby. — eu digo como desculpa. — Fazem cinco meses desde que meu pau teve atenção de qualquer coisa, além da minha mão.

— De verdade?

— Foda-se, sim. — Estou quase ofendido. — Eu
estive procurando por você nos últimos cinco meses.

— Oh.

Eu abro a porta e a coloco de pé.

— Eu pensei que estávamos indo para...

— Eu tenho que beber da fonte primeiro. — Caio de joelhos,arrasto sua calça para baixo, afasto suas pernas e fecho minha boca contra ela.

Seus joelhos cedem e eu enfio minha mão debaixo de sua bunda para segurá-la. Seu mel enche minha boca e reveste minha garganta.Coloco minha língua com força até que ela grite meu nome.

Só então eu me levanto, puxo meu pau dolorido e empurro dentro dela. Sua boceta dá espasmos ao meu redor, molhada e quente.

— Eu esperei tanto tempo por isso. — eu grito. — Toda noite eu pensava em estar dentro de você. Fechava os olhos e você estava lá.Sua boceta quente apertando em volta de mim. Seus calcanhares cavando na minha bunda. Suas unhas arranhando minhas costas.Então eu acordava, suando e sozinho.

Ela está aqui agora. Ela está se agarrando a mim, ofegando no meu ouvido e eu ainda sinto que se me mover da maneira errada, ela vai desaparecer. Eu a fodo com uma pontada de desespero, como se
fosse à última vez que pudesse tê-la.

Eu arrasto minha boca ao longo do seu queixo. Há violência passando por mim. Quero que ela saiba em seus ossos que nunca mais poderá me deixar.

— Você é minha agora. — Juro isso com cada
impulso. — Essa criança dentro de você é minha. Seu corpo é meu. Sua alma pertence a mim. É melhor você também me dar seu coração,porque eu não vou deixar você ir.

Sinto seu orgasmo emergir contra o meu pau enquanto seu corpo reage à minha posse.

— E você? — ela suspira. — Onde está seu coração?

— É seu. — eu rosno. — Sempre foi seu. Eu amo você, Madeleine.Eu te amo, então goze para mim agora. Me diga que você é minha.Goze no meu pau e me prometa que não vai me deixar.

É uma ordem, é um apelo. É uma promessa. Ela atinge seu orgasmo, gritando. Eu a sigo. Meu esperma explode fora de mim, encharcando sua boceta apertada. Eu gozo e gozo, despejando cinco
meses de esperma acumulado, mas ainda não estou satisfeito. Eu levanto o corpo dela em meus braços e a carrego para a cama, ainda conectada, sempre conectada.

— Eu amo você. — eu digo, passando a mão pelo seu rosto úmido.
Ela chora um pouco. Da paixão? Da necessidade? Do orgasmo? Talvez tudo isso. Minha própria garganta está apertada.

— Eu também te amo.

— Então diga. — Eu preciso ouvir isso.

— Eu nunca vou te deixar, Oliver. Nunca.

Quem diria que uma palavra poderia me fazer gozar?

Bebê secretoOnde histórias criam vida. Descubra agora